EUA: astrônoma deixa de procurar ETs para arrecadar fundos
23 mai2012 - 18h58
(atualizado às 19h49)
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A astrônoma americana Jill Tarter, famosa por explorar durante décadas os céus em busca de sinais de vida em outras partes do cosmo - e cujos esforços inspiraram o filme "Contato" - deixará a pesquisa para se dedicar à arrecadação de fundos.
Tarter anunciou na terça-feira que deixará o cargo de diretora do Instituto SETI (acrônimo em inglês para "busca de inteligência extraterrestre"), centro de pesquisas sem fins lucrativos, localizado no norte da Califórnia, para se concentrar na arrecadação de recursos para a instituição.
A trajetória de 35 anos de Tarter será homenageada no SETIcon, segunda reunião anual de cientistas, artistas e membros da indústria do entretenimento, que será celebrada no coração do Vale do Silício, em junho.
Os oradores da homenagem a Tarter, prevista para 23 de junho, incluem a astronauta Mae Jemison, o ator Robert Picardo, da série de TV "Star Trek: Voyager", e Frank Drake, autor da Equação de Drake, que estima o número de civilizações extraterrestres detectáveis na Via Láctea.
Tarter, de 68 anos, começou a trabalhar no programa SETI, da Nasa, na década de 1970, integrando uma pequena equipe de cientistas que desenvolviam formas de buscar sinais alienígenas com ondas de rádio. A astrônoma continuou os esforços de busca no Instituto SETI após a retirada da Nasa do programa, em 1993.
Tarter foi incentivada em seus objetivos pelas descobertas do telescópio Kepler, da Nasa, que descobriu milhares de novos sistemas planetários. "É muito emocionante, depois de todo esse tempo, saber onde procurar", disse a astrônoma.
"Todos estamos na expectativa com relação ao terra 2.0, um planeta parecido à Terra", continuou. "Todo mundo tem esta sensação de que está ali na esquina, quase de pode sentir". O astrofísico Gerry Harp assumirá o cargo de diretor do Instituto SETI.
A equipe que coordena o Hubble divulgou nesta terça-feira uma nova imagem para marcar as comemorações dos 22 anos do telescópio espacial, completados hoje. O registro mostra a intensa formação de estrelas na região conhecida como 30 Dourados, a 170 mil anos-luz da Terra. Veja a seguir outras imagens impressionantes feitas pelo Hubble ao longo desses 22 anos
Foto: Nasa/ESA / Divulgação
Nesta imagem do Hubble, uma nebulosa planetária está sendo criada durante a morte da estrela IC 4406, que ejeta material e forma a nuvem de gás
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa Ovo fica a cerca de 3 mil anos-luz e se expande rapidamente alimentada por uma estrela à beira da morte, no centro da nuvem de gás e poeira
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa N 49 é o que sobrou de uma supernova na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem de Marte é considerada a foto mais nítida já do nosso vizinho. Ela foi registrada em 2003, após uma aproximação do planeta com a Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Nesta imagem, a galáxia NGC 3370 - a 90 milhões de anos-luz - aparece ao lado de outros grupos de estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem mostra uma parte da nebulosa Carina, que pode ser vista até a olho nu
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A Messier 64 é o resultado da colisão de duas galáxias e chama a atenção pela poeira escura, o que lhe dá o apelido de "olho negro"
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A "Hubble Ultra Deep Field" é uma das mais conhecidas imagens do telescópio. Na verdade, é o resultado de 800 exposições feitas durante 11 dias e mostra cerca de 10 mil galáxias, as mais próximas a cerca de 1 bilhão de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Em forma de anel, a galáxia AM 0644-741 é maior que a Via Láctea e está repleta de jovens estrelas azuis
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Detalhe mostra o centro da nebulosa Trífida, região de formação de estrelas, na Via Láctea
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Explosão de supernova é 200 vezes mais brilhante que o Sol. A estrela, no canto superior direito da imagem, é tão brilhante que parece fazer parte da Via Láctea, mas está a 11 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 2403
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa da Hélice (Helix) é uma das mais famosas e esse mosaico foi formado por imagens do Hubble e do Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Cada lóbulo da nebulosa Bumerangue tem cerca de 1 ano-luz de extensão e são formados pela ejeção de matéria de uma estrela que fica no centro da estrutura
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Quando os ventos estelares - ejeções de partículas - colidem com gás e poeira eles formam esses arcos e bolhas brilhantes na nebulosa de Órion
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
No centro dessa região da nebulosa de Órion podem ser vistas as estrelas do aglomerado do Trapézio, as quatro de maior massa da nuvem de gás e poeira
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
O aglomerado de estrelas NGC 265 fica na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este mosaico da galáxia Messier 82 é composto com imagens de três grandes observatórios: Chandra (que registra raios-X e aparece em azul), Hubble (luz visível, em amarelo e verde) e Spitzer (infravermelho, em laranja)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A 100 milhões de anos-luz (30 megaparsecs) fica a galáxia NGC 1309, registrada nesta imagem do Hubble
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Foram observações do Hubble que confirmaram a presença de duas luas até então desconhecidas em Plutão, em 2006
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Essa nuvem de gás azul são restos de uma supernova conhecidos como E0102 e ficam Pequena Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Imagem do Hubble mostra o agrupamento de galáxias Cl 0024+17 (ZwCl 0024+1652). Ao estudar a luz distorcida de galáxias ao fundo desse agrupamento, astrônomos descobriram um grande anel de matéria escura separado em cinco arcos (destacados em azul)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Astrônomos acreditam que uma supernova resultou, entre 5 mil e 10 mil anos atrás, na nebulosa do Véu
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem de 2007 foi feita em suporte à missão da sonda Horizons. A nave deve chegar em Plutão em 2015 e usou a gravidade de Júpiter para acelerar
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem é o resultado de exposições feitas durante 36 horas em 2007
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta foto foi tirada em 2002
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
O telescópio orbita a 570 km do solo e a 27.200 km/h
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este registro da galáxia NGC 1275 - a 250 milhões de anos-luz da Terra - combina observações do Hubble com o telescópio de raios-X Chandra e radiotelescópios
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
No ano de 1006 d.C., pessoas da África e Europa ao leste asiático observaram a mais brilhante estrela já vista pela humanidade. A supernova SN 1006 deixou uma coluna de gás onde hoje se formam novas estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta é composta de dois registros do Hubble da região NGC 3324. A primeira, de 2006, registra apenas o hidrogênio (em verde) da região. Já a segunda, de 2008, isola a luz de oxigênio (em azul) e enxofre (vermelho)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
O Hubble fez este registro em 24 de fevereiro de 2009, quando quatro luas de Saturno - Encélado, Dione, Titã e Mimas - passavam em frente ao planeta
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Registro feito em 2009 mostra o maior planeta do Sistema Solar
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem mostra cerca de 100 mil das cerca de 10 milhões de estrelas que formam o aglomerado de Ômega Centauro
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa Carina fica a 7,5 mil anos-luz da Terra e é considerada um berçário de estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia NGC 4402 chama a atenção pela sua forma incomum
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Aglomerados de galáxias são permeados por gás quente. Quando uma galáxia passa dentro do aglomerado, esse gás pode agir como um "vento". Tanto a NGC 4402, da foto anterior, quanto a NGC 4522, desta imagem, sofrem tanto com esse "vento" que ele remove o gás delas o que pode levar a suas mortes
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Os registros da "Montanha Mística", esta região de formação de estrelas, estão entre os mais famosos do Hubble
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Imagem mostra close-up da nebulosa Dumbbell, a 1,2 mil anos-luz da Terra, que também é formada pelos últimos suspiros de uma estrela
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A região de formação de estrelas NGC 3603 fica a 20 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Hubble registra detalhe da nebulosa Carina
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia em espiral barrada NGC 1672 é cheia de jovens estrelas azuis e regiões de formação estelar (em vermelho)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
As Antena talvez sejam o caso mais famoso de uma colisão entre galáxias. Chama a atenção de que essa colisão, ao invés de acabar com as duas galáxias, na verdade induzem o nascimento de novas estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Na região central de M82, as estrelas nascem 10 vezes mais rápido que na Via Láctea
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia do Cata-vento fica a 23 milhões de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este registro mostra mais de 3 mil estrelas na nebulosa de Órion
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa do Caranguejo é considerada uma das mais complexas estruturas conhecidas do espaço - e também uma das mais estudadas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A forte radiação do seu centro "esculpe" essa região de formação estelar, conhecida como NGC 346, na Pequena Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia Redemoinho chama a atenção por uma "companheira", a NGC 5195 (em amarelo, no canto direito da imagem). Contudo, a galáxia menor na verdade está passando atrás da gigante espiral
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia V838 Monocerotis é conhecida por lembrar o símbolo do navegador Firefox
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa da Tarântula fica a 170 mil anos-luz, na Grande Nuvem de Magalhães