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Com três tripulantes a bordo, Soyuz se acopla com sucesso à ISS

17 mai 2012 - 02h09
(atualizado às 10h21)
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A nave russa Soyuz TMA-04M, lançada na última terça da base cazaque de Baikonur com três tripulantes a bordo - os russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa Joe Acaba - se acoplou nesta quinta-feira com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Centro de controle de missão russo, em Korolev, faz contato com os seis tripulantes da ISS. Três deles chegaram à Estação Espacial Internacional na madrugada desta quinta (horário de Brasília)
Centro de controle de missão russo, em Korolev, faz contato com os seis tripulantes da ISS. Três deles chegaram à Estação Espacial Internacional na madrugada desta quinta (horário de Brasília)
Foto: Roscosmos / Divulgação

A nave se enganchou ao porto de acoplamento do módulo Poisk, que faz parte do segmento russo da ISS, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, citado pela agência Interfax.

Os três astronautas foram recebidos por outros três tripulantes da plataforma internacional: o russo Oleg Kononenko, o holandês André Kuipers e o americano Donald Pettit.

A duração da missão espacial de Padalka, Revin e Acaba será de 126 dias. Eles serão testemunhas da histórica chegada à plataforma espacial do novo cargueiro americano Dragon, que será lançado pela Nasa em 19 de maio. Em caso de êxito, essa será a primeira nave espacial privada a acoplar-se à ISS. O comandante da missão será Padalka que, aos 53 anos, é um veterano cosmonauta que já viajou duas vezes à ISS e uma à lendária estação soviética MIR, totalizando 585 dias no espaço.

Para Acaba, ex-professor de ciências e matemática, que acedeu ao programa de astronautas da Nasa em 2004 e voou ao espaço nas hoje aposentadas naves americanas, é a segunda missão à ISS. Já o russo Revin, de 46 anos, voa pela primeira vez ao espaço, embora faça parte do programa de pilotos da Roscosmos, a agência espacial russa, desde 1996.

Além dos tradicionais experimentos e caminhadas espaciais, a missão deve lançar um satélite que se encarregará de prever os prazos e o lugar da queda em nosso planeta dos restos de estruturas espaciais e satélites de comunicações. O programa científico da expedição inclui a realização de 40 experimentos em áreas como ecologia, medicina e física.

EFE   
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