Arte rupestre de caverna francesa é a mais antiga descoberta
8 mai2012 - 17h40
(atualizado em 9/5/2012 às 13h40)
Compartilhar
Especialistas discutem há tempos se os sofisticados desenhos de animais de uma famosa caverna francesa são, de fato, os mais antigos do tipo no mundo e um estudo publicado na segunda-feira sugeriu que sim. As curvas suaves e os detalhes finos das pinturas de ursos, rinocerontes e cavalos da caverna Chauvet, na pitoresca região de Ardeche, no sul da França, são tão avançadas que alguns acadêmicos as datavam entre 12 mil e 17 mil anos atrás.
Isto as situaria como relíquias da cultura Magdaleniana, na qual os ancestrais humanos usaram ferramentas de pedra e ossos para criar uma arte impressionantemente avançada. Anteriormente, os cientistas demonstraram, através de datação por radiocarbono de amostras de arte na pedra, carvão vegetal e ossos de animais encontrados na caverna Chauvet que os desenhos eram mais antigos, provavelmente com antiguidade compreendida entre 30 mil e 32 mil anos.
Agora, segundo estudo publicado no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), cientistas franceses acreditam ter conseguido a confirmação de que as pinturas são "as mais antigas e mais elaboradas já encontradas".
As descobertas se basearam em uma análise, denominada datação geomorfológica e cloro 36, das superfícies das rochas em torno do que se acredita ser a única entrada da caverna. A pesquisa demonstra que um despenhadeiro começou a ruir 29 mil anos atrás e voltou a sofrer desmoronamentos ao longo do tempo, selando definitivamente a entrada da caverna para os humanos cerca de 21 mil anos atrás.
Isto significa que as pinturas tiveram que ser feitas antes disso, o que sustenta a ideia de que foram criadas por pessoas da cultura Aurignaciana, que viveram entre 28 mil e 40 mil anos atrás.
"Concordando de forma notável com as datações de radiocarbono da ocupação humana e animal, este estudo confirma que as pinturas na caverna Chauvet são as mais antigas e mais elaboradas já descobertas, desafiando nosso conhecimento atual sobre a evolução cognitiva humana", destacou o estudo.
Segundo o principal autor, Benjamin Sadier, as descobertas põem fim a qualquer debate sobre quando os desenhos podem ter sido feitos com base em seu estilo. "O que nosso trabalho demonstra e outro trabalho que será publicado em breve é que o método de datação por estilo não é mais válido", explicou à AFP em entrevista por telefone.
"Ao provar que esta caverna ficou fechada para sempre 21,5 mil anos atrás, nós erradicamos completamente a hipótese de uma pintura mais recente na caverna e também confirmamos a idade da caverna, que já era conhecida através da datação de radiocarbono", acrescentou.
A caverna e suas pinturas notavelmente bem preservadas foi fechada ao acesso humano devido à queda de rochas e só recentemente redescoberta em 1994. Os cientistas que participaram do trabalho são procedentes das universidades de Savoia e Aix Marseille, bem como do Centro Nacional de Pré-história.
Arqueólogos descobriram quatro moedas do ano 17 no subsolo do muro das lamentações, local sagrado para o povo judeu, em Jerusalém. Segundo os cientistas, o pequeno tesouro tinham as marcas de um procônsul romano que viveu na região 20 anos após Herodes - líder judeu que morreu no ano 4 a.C. - e pode mudar o que se sabe sobre a construção de um dos locais mais sagrados do planeta
Foto: AP
As moedas foram encontradas em um banho que precedeu a construção do Monte do Templo e que foi usado como suporte às muralhas, segundo os cientistas. Isso indicaria que a construção do muro nem havia começado na época da morte de Herodes, a quem é creditada a construção do templo e do muro
Foto: AP
A descoberta confirmaria a versão de Flávio Josefo, um general judeu convertido em Roma que virou historiador. Em um documento sobre a destruição do templo pelos romanos no ano 70, ele disse que a construção havia terminado pelo rei Agrippa II, bisneto de Herodes, duas décadas antes do complexo ser destruído
Foto: AP
Caçador de tesouros usou um detector de metais para achar tesouro com 52,5 mil moedas, em 2010
Foto: AP
Centenas de moedas tinham o rosto de Marcus Aurelius Carausius
Foto: AP
Primeiramente, ele encontrou uma pequena moeda de bronze. Ele continuou a cavar e retirou mais 20, quando encontrou o enorme jarro e decidiu buscar ajuda especializada
Foto: AP
Carausius dominou a Grã-Bretanha e o norte da França no século III e se autoproclamou imperador
Foto: AP
Segundo especialistas, o tesouro é avaliado em 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 8,9 milhões)
Foto: AP
"Esse achado nos presenteia com uma oportunidade de colocar Carausius no mapa. Estudantes de todo o país aprendem sobre a Britânia Romana pode décadas, mas nunca aprendem sobre Carausius, nosso imperador Britânico perdido", diz o pesquisador Roger Bland, do British Museum
Foto: AP
O conselho do condado de Somerset anunciou que Dave Crisp utilizou um detector de metais e descobriu o tesouro em abril em um campo no sudoeste da Inglaterra
Foto: AP
As autoridades locais irão iniciar um inquérito para determinar se o achado está sujeito à Lei do Tesouro, o que seria apenas um passo formal antes de determinar o preço por uma instituição interessada em comprar a descoberta
Foto: Divulgação
P.Chenna Reddy, diretor do Departamento de Arqueologia e Museus do governo indiano, apresenta à imprensa 121 moedas de ouro do século XVI
Foto: AFP
O tesouro arqueológico foi encontrado por moradores do distrito de Mahaboobnagar, no Estado de Andhra Pradesh, enquanto extraíam cascalho
Foto: AFP
Segundo a agência, as moedas pesam cerca de 60 g cada uma
Foto: AFP
Moedas de ouro foram encontrados em lamparina durante escavações na Síria
Foto: EFE
Segundo a agência oficial de notícias Sana, o tesouro é da época bizantina
Foto: EFE
As moedas de ouro foram encontradas por arqueólogos em Tartus. Leia mais sobre o tesouro descoberto na Síria
Foto: EFE
Operários observam restos de barco encontrados no local onde ficava o World Trade Center
Foto: AP
Arqueólogos acreditam que ele foi enterrado no local no século XVIII
Foto: AP
A embarcação tem cerca de 9,7 m
Foto: AP
Arqueólogos acreditam que os restos do barco foram utilizados em um aterro que estendeu Manhattan até o rio Hudson
Foto: AP
O arqueólogo Molly McDonald disse à agência que espera que até o fim do dia o artefato seja retirado do local
Foto: AP
O cientista afirmou ainda que espera salvar pelo menos algumas tábuas, já que não se sabe se o barco vai ficar intacto após os trabalhos para retirá-lo da obra
Foto: AP
Arqueóloga apresenta dente que teria pertencido a um viking do século 9 ou 10
Foto: Reuters
Pesquisadores encontraram diversos objetos que teriam pertencido a vikings, como este machado, em Musselburgh, próximo a Edimburgo, na Escócia
Foto: Reuters
Espada está entre as descobertas do local. Os cientistas escavavam próximo ao sítio arqueológico de Ardnamurchan quando encontraram os objetos
Foto: Reuters
Arqueólogos encontraram uma espada viking de mil anos
Foto: AP
Os objetos pertenceriam a um barco fúnebre viking
Foto: AP
Na Inglaterra, arqueólogos usaram métodos forenses para investigar a morte de uma menina há 1,8 mil anos. A investigação indicou que a criança de 10 anos tinha marcas de extrema violência. Leia mais
Foto: Divulgação
Cientista apresenta o que afirma ser o sapato mais antigo do mundo, que teria 5,5 mil anos
Foto: EFE
De acordo com o arqueólogo Ron Pinhasi, o sapato estava tão bem conservado que os cientistas acreditavam que ele tinha entre 600 e 700. Mas testes em laboratórios dos Estados Unidos e do Reino Unido indicaram que ele tinha 5,5 mil anos
Foto: Divulgação
Segundo cientistas, sapato foi descoberto em caverna da Armênia
Foto: EFE
Arqueólogos descobriram em Creta objetos que, segundo eles, indicam que o homem começou a navegar muito antes do que se imaginava. A praia de Preveli é um dos dois locais onde objetos foram encontrados
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o Ministério da Cultura da Grécia, pesquisadores encontraram ferramentas de pedra e machados de 130 mil anos na ilha
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Como Creta já era uma ilha na época, os moradores teriam que usar barcos para chegar no local
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o ministério, a descoberta indica que o ser humano dominou a navegação "dezenas de milhares de anos" antes do que se imaginava
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Unidade completa de produção de vinho de 6,1 mil anos atrás foi descoberta numa caverna na Armênia. Entre os objetos descobertos, estavam sementes de uva, restos de grãos prensados e uma taça e uma caneca para bebê-lo
Foto: Reuters
O arqueólogo Levon Petrosyan observa as descobertas
Foto: Reuters
Pesquisadores iluminam interior de vaso. Vestígios comparáveis a esses equipamentos de produção vitícola remontavam a 5 mil anos
Foto: Reuters
A descoberta foi realizada no mesmo sítio de cavernas onde foi encontrado, em junho de 2010, um mocassim de couro perfeitamente preservado datando de 5,5 mil anos, o que fez dele o mais velho calçado conhecido no mundo
Foto: Reuters
Arqueólogos encontraram no Reino Unido uma ossada de uma pessoa que seria grande e forte. E a pélvis e a cabeça, além de todos os indicadores de gênero, mostravam que era uma mulher. Juntando todos esses dados, mais o local onde foram encontrados os ossos, os cientistas acreditam que se tratava de uma gladiadora. Leia mais
Foto: Worcestershire Historic Environment and Archaeology Service / Divulgação
Na imagem, atriz reproduz cena de luta de gladiadora com leão
Foto: Getty Images
Arqueólogos examinam caixões encontrados no Chipre
Foto: AP
Os caixões foram descobertos por acaso, por operários que trabalhavam no local
Foto: AP
Segundo o Departamento de Antiguidades do Chipre, eles têm 2 mil anos de idade
Foto: AP
Os caixões datariam de uma época entre o período helenístico no leste do Mediterrâneo e o início de Roma, entre 300 a.C. e 100 d.C.
Foto: AP
Segundo o departamento, os caixões são significativos já que não foram tocados por ladrões de túmulos
Foto: AP
Cineasta apresenta o que diz ser um dos pregos da crucificação de Jesus
Foto: Reuters
Segundo o diretor de cinema Simcha Jacobovici, os pregos foram encontrados na tumba do alto sacerdote Caifás que, de acordo com o Novo Testamento, enviou Jesus à morte ao entrega-lo aos romanos
Foto: Reuters
Israel Hershkovitz, do departamento de Antropologia e Anatomia da Universidade de Tel Aviv, ajudou na pesquisa
Foto: Reuters
A Autoridade de Antiguidades de Israel, que supervisionou a escavação da tumba, diz duvidar que no sítio foi enterrado Caifás e afirma que pregos são comumente encontrados nesse tipo de local
Foto: Reuters
"Não há dúvida de que o talentoso diretor Simcha Jacobovici criou um interessante filme com um verdadeiro achado arqueológico em seu centro", disse um porta-voz da autoridade. "Mas a interpretação apresentada não tem base em achados arqueológicos ou de investigação."
Foto: Reuters
Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia
Foto: AFP
Segundo cientistas, a estrutura é a Arca de Noé e tem 4,8 mil anos
Foto: AFP
Os pesquisadores afirmam que a suposta arca foi encontrada a 4 mil m de altitude
Foto: AFP
A tumba de um "cidadão de destaque" foi encontrada na Guatemala
Foto: EFE
Detalhe da tumba que foi encontrada por arqueólogos
Foto: EFE
Cientistas também encontraram oferendas próximo à tumba
Foto: EFE
Foram encontrados os corpos de seis crianças que foram sacrificadas no local, além de objetos de uso da realeza
Foto: EFE
Tumba de 80 t é içada na cidade de Herbertingen, na Alemanha
Foto: EFE
Foram encontradas joias e outros objetos na tumba
Foto: EFE
Arqueólogos retiraram o túmulo, que pertenceria a um príncipe celta, do local para estudá-lo