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Estudo: tsunami salvou gregos de invasão persa em 470 a.C.

20 abr 2012 - 13h38
(atualizado às 16h14)
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Um tsunami salvou a aldeia grega de Potideia dos invasores persas no inverno do ano 479 a.C., diz um estudo divulgado nos Estados Unidos que adverte, ao mesmo tempo, que a zona continua propensa a ondas gigantes.

Nova evidência geológica sugere que a região ainda poderia enfrentar tsunamis como o que matou centenas de invasores persas durante um cerco à antiga Potideia, séculos atrás, informou Klaus Reicherter da Universidade de Aachen, na Alemanha, principal autor do estudo.

Os sedimentos estudados na península grega do norte, onde fica Potideia, e sua contraparte moderna Nea Potidea, revelaram sinais de eventos marinhos maciços, como ondas de grande tamanho. Já as escavações realizadas nos subúrbios da cidade antiga de Mende, no sul da França, também revelaram a ocorrência de um fenômeno natural de grande potência no século V antes de Cristo.

As camadas sedimentares de Mende contêm depósitos antigos que provêm provavelmente do fundo marinho e foram arrastados pelo tsunami, segundo os cientistas. O evento foi descrito previamente pelo historiador grego Heródoto, testemunha da catástrofe.

Segundo Reicherter, o estudo sugere que o golfo de Salônica, onde fica a península grega - uma área densamente povoada que também é destino turístico -, deve ser incluído entre as regiões da Grécia propensas aos tsunamis. A pesquisa foi apresentada na quinta-feira, durante a Reunião Anual da Sociedade Sismológica dos Estados Unidos (SSA, na sigla em inglês), em San Diego, Califórnia.

Em 2011, tivemos descobertas arqueológicas que foram destaque no mundo inteiro. Algumas mais sérias, como um acampamento romano que pesquisadores alemães levaram 100 anos para descobrir. Mas outras que não levam muita fé, como um cineasta canadense que diz ter descoberto os pregos da crucificação de Jesus Cristo. Veja a seguir algumas das principais descobertas feitas neste ano
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Foto: Reuters/AP / EFE
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