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Celular de grávida pode deixar bebê hiperativo, diz estudo

16 mar 2012 - 11h54
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Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, acreditam que os celulares podem ser, em parte, os culpados por problemas de hiperatividade e déficit de atenção em crianças. De acordo com o The Sun, a radiação emitida por aparelhos móveis durante o período da gestação pode causar formação desigual do cérebro dos fetos.

"Esta é a primeira evidência experimental de que a exposição à radiação de telefones (celulares) afeta o comportamento humano", afirmou o professor Hugh Taylor, que participou do estudo, ao jornal britânico. Ele explicou que os testes foram feitos em ratos, mas que os pesquisadores acreditam que os efeitos em humanos podem ser os mesmos. No estudo, ratas grávidas foram colocadas em um espaço com um telefone celular ativo e suas crias apresentaram sinais de hiperatividade, ansiedade e memória fraca.

"Mostramos que problemas comportamentais em ratos que se assemelham ao TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) humano são causados por excesso de exposição, quando dentro do útero, a telefones móveis", continua Taylor. "O aparecimento de distúrbios de comportamento em crianças humanas pode vir a ser, em parte, atribuído à exposição dos fetos a celulares", pontua.

Segundo o The Sun, outros especialistas deveria ser interpretado com cautela, uma vez que ratos e humanos reagem de formas diferentes. O jornal cita entre eles o professor Eric Taylor, da universidade de King's College, em Londres, que afirmou ser improvável que os celulares sejam culpados pelo aumento de incidência da TDAH.

Fonte: Terra
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