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Estudo: América e Ásia irão se unir e formar continente Amásia

8 fev 2012 - 17h15
(atualizado às 17h55)
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Devido à movimentação dos continentes em direção ao Pólo Norte, em milhões de anos a América e a Ásia irão se fundir, dando origem à Amásia, nome que os cientistas americanos batizaram o que acreditam que se tornará o próximo supercontinente da história.

A grande massa de terra se formará dentro de 50 a 200 milhões de anos, de acordo com uma pesquisa da Faculdade de Geologia e Geofísica da Universidade de Yale (EUA) publicada na revista britânica Nature. Os dois continentes se juntarão pelo Pólo Norte por meio de uma cordilheira que ligará o Alasca à Sibéria. A América permanecerá situada sobre o anel de fogo do Pacífico, uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica, mas seu revelo mudará radicalmente pois a atração em direção ao Pólo fundirá a América do Sul a do Norte.

Este deslocamento provocará o desaparecimento do oceano Ártico e do mar do Caribe, segundo explicou à agência EFE Ross Mitchell, geólogo de Yale e um dos autores do artigo. Já se passaram 1,8 bilhão de anos desde que se formou o primeiro supercontinente, Columbia, que foi seguido pelo Rodínia e Pangea, última grande massa de terra a se formar, com centro na África atual e que com o tempo e a ação das placas tectônicas formou os continentes como são hoje em dia.

De acordo com os cientistas, o centro da Amásia ficaria em algum ponto do atual Oceano Ártico. Esta teoria contradiz os dois modelos defendidos até o momento: uma das hipóteses sugere que o centro do próximo supercontinente será na África, e a outra diz que será no oceano Pacífico, em algum ponto entre as ilhas de Havaí, Fiji e Samoa.

Segundo estes modelos, a união dos continentes ocorreria por meio do oceano Atlântico ou do Pacífico, respectivamente, enquanto o modelo de Mitchell defende que isso aconteceria através do Ártico.

Um estudo das universidades de Oxford e Durham indica como vulcões submarinos, como o da imagem, são "engolidos" por falhas tectônicas
Um estudo das universidades de Oxford e Durham indica como vulcões submarinos, como o da imagem, são "engolidos" por falhas tectônicas
Foto: BBC Brasil
EFE   
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