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Universidade projeta máscara que regeneraria rostos queimados

31 jan 2012 - 19h57
(atualizado às 21h11)
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A Universidade do Texas-Arlington (EUA) afirma estar trabalhando na produção de uma máscara que utiliza componentes elétricos, mecânicos e biológicos para curar rapidamente os rostos de soldados que sofreram queimaduras e ajudaria na "reconstrução" da face dos pacientes.

Com o avanço da Ciência, pessoas que tiveram o rosto deformado recomeçam suas vidas com transplantes totais ou parciais da face. Relembre os casos mais conhecidos
Com o avanço da Ciência, pessoas que tiveram o rosto deformado recomeçam suas vidas com transplantes totais ou parciais da face. Relembre os casos mais conhecidos
Foto: Terra

Segundo os pesquisadores, a universidade trabalha em conjunto com o exército americano, que banca a pesquisa de US$ 700 mil. Os cientistas afirmam que a expectativa é de que o equipamento esteja em uso em cinco anos.

A máscara ainda poderia usar células-tronco para ajudar o crescimento de tecido perdido em um ferimento. Atualmente, o tratamento de queimaduras graves consiste na retirada da área ferida seguida pelo uso de enxerto, o que pode resultar em deformidades, problemas de fala e cicatrizes.

Os médicos do Exército americano já usam um tipo de espuma de polietileno que ajuda a curar mais rapidamente queimaduras. Contudo, o uso no rosto é mais complicado, já que a "topografia" da face é mais complexa.

A universidade texana pretende unir essa tecnologia a uma máscara de silicone desenvolvida por cirurgiões plásticos. A biomáscara ainda teria sensores que ajudariam os médicos a monitorar e aplicar diferentes tratamentos a cada região da face.

"Acreditamos que a biomáscara vai ser a ferramenta definitiva para tratar queimaduras (...) é um equipamento inteligente. Conforme a ferida é curada, a biomáscara vai ajustar o tratamento para que os resultados sejam melhores e mais rápidos", diz Eileen Moss, engenheira elétrica e pesquisadora da universidade.

Fonte: Terra
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