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Para ambientalista, Rio+20 deverá aproximar posição de países

13 jan 2012 - 19h31
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A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, deverá servir como um espaço para a "aproximação dos países", segundo o ambientalista argentino Bernardo Voloj. As informações são da agência Ansa.

Em entrevista à ANSA, Voloj, que coordenada o projeto de Mudança Global da Fundação Ambiente e Recursos Naturais (FARN), disse que a cúpula que ocorrerá entre 20 e 22 de junho no Rio de Janeiro já aparece "como um novo marco" do movimento ecológico.

Essa ideia, segundo ele, se deve à "necessidade de buscar remédios através deste tipo de convenções que aplaquem o fracasso de outras, como a de mudança climática", em referência à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática ocorrida em Durban no ano passado.

Voloj também destacou que, além da questão ambiental, a Rio+20 também vai abordar a questão da pobreza e do desenvolvimento sustentável, "além de gerar um exercício interno de debate em cada um dos países", observou.

O ambientalista ainda comentou que, para a FARN, "o importante são os processos prévios, onde se discutiram as posições dos países e se abre a possibilidade aos cidadãos para que enviem opiniões à ONU".

Para ele, há uma tendência desta vez para que a América Latina tenha mais participação, uma vez que a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) tem realizado encontros e convocatórias sobre o tema à sociedade civil, envolvendo ambientalistas, povos originários, agricultores e empresários.

Ele também avaliou como importante a liderança do Brasil, que, em sua opinião, soube ser um grande negociador em convenções de mudança climática, ainda que recentemente tenha sido atingido pelo encaminhamento do novo Código Florestal, o que, para ele, retrocede nos avanços para frear o desmatamento da Amazônia.

Fonte: Terra
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