Israel acha selo de 1,5 mil anos usado para marcar pão
10 jan2012 - 14h21
(atualizado às 14h52)
Compartilhar
Um grupo de arqueólogos israelenses encontrou em Acre, no norte do país, um selo com forma de candelabro utilizado para marcar o pão há mais de 1,5 mil anos, informou nesta terça-feira a Direção de Antiguidades de Israel em comunicado.
O selo, de pequeno tamanho e feito de cerâmica, deixava sobre a superfície do pão a figura de um candelabro de sete braços como o utilizado no segundo Templo de Jerusalém. Esta era uma forma de marcar o pão destinado às comunidades judaicas da época que viviam sob o Império Bizantino.
"Esta é a primeira vez que um selo deste tipo é achado em uma escavação científica controlada, o que torna possível determinar sua origem e sua data", afirmou Danny Syon, um dos diretores da escavação em um povoado rural aos arredores de Acre, cidade notoriamente cristã naquela época.
Segundo os arqueólogos, o achado demonstra que os judeus viviam na região e que o pão era marcado para enviá-lo aos que residiam dentro da cidade, uma espécie do atualmente empregado selo "kosher" para produtos que respondem às estritas normas da cozinha judaica.
O costume também se assemelha ao dos cristãos da época, que marcavam seus pães com uma cruz. Em letras gregas, ao redor do selo judeu, está o que parece ser o nome do padeiro, "Launtius", comum entre a comunidade judaica da época.
David Amit, outro arqueólogo a cargo da escavação e especialista em selos de pão, explicou no comunicado que "o candelabro foi gravado no selo antes de colocá-lo no forno, e o nome do padeiro depois". "Disso deduzimos que os selos com a figura eram fabricados em série para os padeiros, e que cada um deles colocava depois seu nome", explicou.
Na jazida arqueológica de Hurbat Uza foram encontrados até agora vários objetos que corroboram a existência de uma pequena comunidade judaica em torno de Akko, cidade milenar que, por sua estratégica situação geográfica, foi sempre ambicionada pelos diferentes conquistadores da Terra Santa.
Arqueólogos descobriram quatro moedas do ano 17 no subsolo do muro das lamentações, local sagrado para o povo judeu, em Jerusalém. Segundo os cientistas, o pequeno tesouro tinham as marcas de um procônsul romano que viveu na região 20 anos após Herodes - líder judeu que morreu no ano 4 a.C. - e pode mudar o que se sabe sobre a construção de um dos locais mais sagrados do planeta
Foto: AP
As moedas foram encontradas em um banho que precedeu a construção do Monte do Templo e que foi usado como suporte às muralhas, segundo os cientistas. Isso indicaria que a construção do muro nem havia começado na época da morte de Herodes, a quem é creditada a construção do templo e do muro
Foto: AP
A descoberta confirmaria a versão de Flávio Josefo, um general judeu convertido em Roma que virou historiador. Em um documento sobre a destruição do templo pelos romanos no ano 70, ele disse que a construção havia terminado pelo rei Agrippa II, bisneto de Herodes, duas décadas antes do complexo ser destruído
Foto: AP
Caçador de tesouros usou um detector de metais para achar tesouro com 52,5 mil moedas, em 2010
Foto: AP
Centenas de moedas tinham o rosto de Marcus Aurelius Carausius
Foto: AP
Primeiramente, ele encontrou uma pequena moeda de bronze. Ele continuou a cavar e retirou mais 20, quando encontrou o enorme jarro e decidiu buscar ajuda especializada
Foto: AP
Carausius dominou a Grã-Bretanha e o norte da França no século III e se autoproclamou imperador
Foto: AP
Segundo especialistas, o tesouro é avaliado em 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 8,9 milhões)
Foto: AP
"Esse achado nos presenteia com uma oportunidade de colocar Carausius no mapa. Estudantes de todo o país aprendem sobre a Britânia Romana pode décadas, mas nunca aprendem sobre Carausius, nosso imperador Britânico perdido", diz o pesquisador Roger Bland, do British Museum
Foto: AP
O conselho do condado de Somerset anunciou que Dave Crisp utilizou um detector de metais e descobriu o tesouro em abril em um campo no sudoeste da Inglaterra
Foto: AP
As autoridades locais irão iniciar um inquérito para determinar se o achado está sujeito à Lei do Tesouro, o que seria apenas um passo formal antes de determinar o preço por uma instituição interessada em comprar a descoberta
Foto: Divulgação
P.Chenna Reddy, diretor do Departamento de Arqueologia e Museus do governo indiano, apresenta à imprensa 121 moedas de ouro do século XVI
Foto: AFP
O tesouro arqueológico foi encontrado por moradores do distrito de Mahaboobnagar, no Estado de Andhra Pradesh, enquanto extraíam cascalho
Foto: AFP
Segundo a agência, as moedas pesam cerca de 60 g cada uma
Foto: AFP
Moedas de ouro foram encontrados em lamparina durante escavações na Síria
Foto: EFE
Segundo a agência oficial de notícias Sana, o tesouro é da época bizantina
Foto: EFE
As moedas de ouro foram encontradas por arqueólogos em Tartus. Leia mais sobre o tesouro descoberto na Síria
Foto: EFE
Operários observam restos de barco encontrados no local onde ficava o World Trade Center
Foto: AP
Arqueólogos acreditam que ele foi enterrado no local no século XVIII
Foto: AP
A embarcação tem cerca de 9,7 m
Foto: AP
Arqueólogos acreditam que os restos do barco foram utilizados em um aterro que estendeu Manhattan até o rio Hudson
Foto: AP
O arqueólogo Molly McDonald disse à agência que espera que até o fim do dia o artefato seja retirado do local
Foto: AP
O cientista afirmou ainda que espera salvar pelo menos algumas tábuas, já que não se sabe se o barco vai ficar intacto após os trabalhos para retirá-lo da obra
Foto: AP
Arqueóloga apresenta dente que teria pertencido a um viking do século 9 ou 10
Foto: Reuters
Pesquisadores encontraram diversos objetos que teriam pertencido a vikings, como este machado, em Musselburgh, próximo a Edimburgo, na Escócia
Foto: Reuters
Espada está entre as descobertas do local. Os cientistas escavavam próximo ao sítio arqueológico de Ardnamurchan quando encontraram os objetos
Foto: Reuters
Arqueólogos encontraram uma espada viking de mil anos
Foto: AP
Os objetos pertenceriam a um barco fúnebre viking
Foto: AP
Na Inglaterra, arqueólogos usaram métodos forenses para investigar a morte de uma menina há 1,8 mil anos. A investigação indicou que a criança de 10 anos tinha marcas de extrema violência. Leia mais
Foto: Divulgação
Cientista apresenta o que afirma ser o sapato mais antigo do mundo, que teria 5,5 mil anos
Foto: EFE
De acordo com o arqueólogo Ron Pinhasi, o sapato estava tão bem conservado que os cientistas acreditavam que ele tinha entre 600 e 700. Mas testes em laboratórios dos Estados Unidos e do Reino Unido indicaram que ele tinha 5,5 mil anos
Foto: Divulgação
Segundo cientistas, sapato foi descoberto em caverna da Armênia
Foto: EFE
Arqueólogos descobriram em Creta objetos que, segundo eles, indicam que o homem começou a navegar muito antes do que se imaginava. A praia de Preveli é um dos dois locais onde objetos foram encontrados
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o Ministério da Cultura da Grécia, pesquisadores encontraram ferramentas de pedra e machados de 130 mil anos na ilha
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Como Creta já era uma ilha na época, os moradores teriam que usar barcos para chegar no local
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o ministério, a descoberta indica que o ser humano dominou a navegação "dezenas de milhares de anos" antes do que se imaginava
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Unidade completa de produção de vinho de 6,1 mil anos atrás foi descoberta numa caverna na Armênia. Entre os objetos descobertos, estavam sementes de uva, restos de grãos prensados e uma taça e uma caneca para bebê-lo
Foto: Reuters
O arqueólogo Levon Petrosyan observa as descobertas
Foto: Reuters
Pesquisadores iluminam interior de vaso. Vestígios comparáveis a esses equipamentos de produção vitícola remontavam a 5 mil anos
Foto: Reuters
A descoberta foi realizada no mesmo sítio de cavernas onde foi encontrado, em junho de 2010, um mocassim de couro perfeitamente preservado datando de 5,5 mil anos, o que fez dele o mais velho calçado conhecido no mundo
Foto: Reuters
Arqueólogos encontraram no Reino Unido uma ossada de uma pessoa que seria grande e forte. E a pélvis e a cabeça, além de todos os indicadores de gênero, mostravam que era uma mulher. Juntando todos esses dados, mais o local onde foram encontrados os ossos, os cientistas acreditam que se tratava de uma gladiadora. Leia mais
Foto: Worcestershire Historic Environment and Archaeology Service / Divulgação
Na imagem, atriz reproduz cena de luta de gladiadora com leão
Foto: Getty Images
Arqueólogos examinam caixões encontrados no Chipre
Foto: AP
Os caixões foram descobertos por acaso, por operários que trabalhavam no local
Foto: AP
Segundo o Departamento de Antiguidades do Chipre, eles têm 2 mil anos de idade
Foto: AP
Os caixões datariam de uma época entre o período helenístico no leste do Mediterrâneo e o início de Roma, entre 300 a.C. e 100 d.C.
Foto: AP
Segundo o departamento, os caixões são significativos já que não foram tocados por ladrões de túmulos
Foto: AP
Cineasta apresenta o que diz ser um dos pregos da crucificação de Jesus
Foto: Reuters
Segundo o diretor de cinema Simcha Jacobovici, os pregos foram encontrados na tumba do alto sacerdote Caifás que, de acordo com o Novo Testamento, enviou Jesus à morte ao entrega-lo aos romanos
Foto: Reuters
Israel Hershkovitz, do departamento de Antropologia e Anatomia da Universidade de Tel Aviv, ajudou na pesquisa
Foto: Reuters
A Autoridade de Antiguidades de Israel, que supervisionou a escavação da tumba, diz duvidar que no sítio foi enterrado Caifás e afirma que pregos são comumente encontrados nesse tipo de local
Foto: Reuters
"Não há dúvida de que o talentoso diretor Simcha Jacobovici criou um interessante filme com um verdadeiro achado arqueológico em seu centro", disse um porta-voz da autoridade. "Mas a interpretação apresentada não tem base em achados arqueológicos ou de investigação."
Foto: Reuters
Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia
Foto: AFP
Segundo cientistas, a estrutura é a Arca de Noé e tem 4,8 mil anos
Foto: AFP
Os pesquisadores afirmam que a suposta arca foi encontrada a 4 mil m de altitude
Foto: AFP
A tumba de um "cidadão de destaque" foi encontrada na Guatemala
Foto: EFE
Detalhe da tumba que foi encontrada por arqueólogos
Foto: EFE
Cientistas também encontraram oferendas próximo à tumba
Foto: EFE
Foram encontrados os corpos de seis crianças que foram sacrificadas no local, além de objetos de uso da realeza
Foto: EFE
Tumba de 80 t é içada na cidade de Herbertingen, na Alemanha
Foto: EFE
Foram encontradas joias e outros objetos na tumba
Foto: EFE
Arqueólogos retiraram o túmulo, que pertenceria a um príncipe celta, do local para estudá-lo