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Unesco comemora 60 anos de prêmio sobre Popularização da Ciência

4 jan 2012 - 13h17
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A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) está marcando os 60 anos do Prêmio Unesco Kalinga de Popularização da Ciência. Um simpósio internacional está ocorrendo nestas quarta e quinta-feiras na cidade de Bhubaneswar, na Índia. O objetivo é discutir os atuais desafios e avanços na popularização da ciência.

Segundo a Unesco, a popularização da ciência inclui todas as atividades que comunicam os métodos e conhecimentos científicos para o público, fora do ambiente formal da sala de aula. Ela engloba museus, shows e feiras, e trabalhos que promovam a compreensão pública da história da ciência.

Histórico do prêmio

Concebido em 1951 por Mr Biju Patnaik, criador da Fundação Kalinga Trust, o Prêmio Unesco Kalinga de Popularização da Ciência continua relevante. Segundo a Unesco, diante de sociedades que correm contra o tempo para solucionar problemas como a erradicação da pobreza ou o impacto da mudança climática, a ciência pode ser uma ferramenta vital para encontrar saídas equitativas e sustentáveis.

Até o momento, 65 pessoas receberam o prêmio, entre eles seis ganhadores do Nobel. O britânico Bertrand Russel, Nobel da Paz de Literatura em 1950, foi agraciado com o Kalinga sete anos depois do Nobel.

Desde o início da premiação, a distinção já foi concedida a cinco cientistas brasileiros. O último a ser agraciado, em 2005, foi o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Jeter Jorge Bertoletti. Ele ganhou o Kalinga por lançar o projeto Museu Itinerante, em 2001, levando exibições, experimentos e conferências a comunidades do estado.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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