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ESO divulga uma das mais nítidas imagens da nebulosa Ômega

4 jan 2012 - 09h07
(atualizado às 10h21)
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O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou a nova imagem da nebulosa Ômega, obtida pelo Very Large Telescope (VLT). Segundo o observatório astronômico, esta é uma das imagens mais nítidas desta nebulosa famosa captada a partir do solo. A imagem mostra as regiões centrais rosadas e esfumaçadas desta 'maternidade de estrelas' e revela com um detalhe extraordinário a paisagem cósmica composta por nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas.

A nova imagem da nebulosa Ômega, obtida pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul é uma das imagens mais nítidas desta nebulosa
A nova imagem da nebulosa Ômega, obtida pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul é uma das imagens mais nítidas desta nebulosa
Foto: ESO / Divulgação

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O gás colorido e a poeira escura da nebulosa Ômega servem de matéria prima na criação da próxima geração de estrelas. Nesta região particular da nebulosa, as estrelas mais jovens - em tons branco-azulados - iluminam todo o conjunto. As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.

A nebulosa Ômega tem muitos nomes, que dependem de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. Entre esses nomes inclui-se: nebulosa do Cisne, nebulosa Cabeça de Cavalo e ainda nebulosa Lagosta. Este objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618.

A nebulosa situa-se entre 5 mil e 6 mil anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário. Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa.

A imagem foi obtida com o instrumento chamado FORS (Focal Reducer and Spectrograph) montado no telescópio Antu, um dos quatro grandes telescópios que compõem o VLT. Para além do enorme tamanho do telescópio, o fato da atmosfera se ter mantido excepcionalmente estável durante as observações, apesar da existência de algumas nuvens, contribuiu de forma decisiva para a ótima nitidez da imagem, resultando por isso numa das melhores imagens desta região da nebulosa Ômega, obtida a partir do solo.

Fonte: Terra
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