ESO divulga uma das mais nítidas imagens da nebulosa Ômega
4 jan2012 - 09h07
(atualizado às 10h21)
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O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou a nova imagem da nebulosa Ômega, obtida pelo Very Large Telescope (VLT). Segundo o observatório astronômico, esta é uma das imagens mais nítidas desta nebulosa famosa captada a partir do solo. A imagem mostra as regiões centrais rosadas e esfumaçadas desta 'maternidade de estrelas' e revela com um detalhe extraordinário a paisagem cósmica composta por nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas.
O gás colorido e a poeira escura da nebulosa Ômega servem de matéria prima na criação da próxima geração de estrelas. Nesta região particular da nebulosa, as estrelas mais jovens - em tons branco-azulados - iluminam todo o conjunto. As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.
A nebulosa Ômega tem muitos nomes, que dependem de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. Entre esses nomes inclui-se: nebulosa do Cisne, nebulosa Cabeça de Cavalo e ainda nebulosa Lagosta. Este objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618.
A nebulosa situa-se entre 5 mil e 6 mil anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário. Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa.
A imagem foi obtida com o instrumento chamado FORS (Focal Reducer and Spectrograph) montado no telescópio Antu, um dos quatro grandes telescópios que compõem o VLT. Para além do enorme tamanho do telescópio, o fato da atmosfera se ter mantido excepcionalmente estável durante as observações, apesar da existência de algumas nuvens, contribuiu de forma decisiva para a ótima nitidez da imagem, resultando por isso numa das melhores imagens desta região da nebulosa Ômega, obtida a partir do solo.
Visão em infravermelho da nebulosa de Órion ficou em primeiro lugar na avaliação do ESO. Esta imagem foi feita pelo telescópio Vista e mostra detalhes que normalmente ficam escondidos pelas nuvens de poeira da nebulosa, que também é conhecida como Messier 42 e fica a 1.350 anos-luz da Terra
Foto: ESO/J. Emerson/VISTA / Divulgação
Esta imagem da nebulosa Helix (NGC 7293) foi composta a partir de registros do telescópio Max-Planck Society/ESO, no observatório de La Silla. O azul vem de átomos de oxigênio que brilham por causa da radiação ultravioleta da estrela no centro da nebulosa e do gás quente. O vermelho vem de hidrogênio e nitrogênio. Atrás da nebulosa podem ser vistas algumas galáxias
Foto: ESO / Divulgação
A imagem mostra a região de formação estelar Messier 17, também conhecida como nebulosa Ômega ou nebulosa do Cisne. Esta vasta região de gás, poeira e estrelas jovens está situada no coração da Via Láctea, na constelação de Sagitário. Os dados foram processados usando o sistema de software Astro-WISE desenvolvido pela EA Valentijn e colaboradores em Groningen e em outros lugares
Foto: ESO/INAF-VST/OmegaCAM / Divulgação
A imagem é do centro da Via Láctea, do projeto GigaGalaxy Zoom. Com 340 milhões de pixels, ela mostra áreas centrais da nossa galáxia. O registro mostra uma área do céu que vai das constelações de Sagitário a Escorpião. As coloridas regiões de Rho Ophiuchi e Antares podem ser vistas à direita, assim com as áreas escuras, como a nebulosa Serpente. Mais avermelhadas, podem ser vistas as nebulosas Lagoa e Trifídia, assim como NGC 6357 e NGC 6334
Foto: ESO/S. Guisard / Divulgação
NGC 2264 e o agrupamento Árvore de Natal. Esta área conhecida como NGC 2264 inclui o agrupamento de estrelas Árvore de Natal e a nebulosa Cone (embaixo) e tem cerca de 30 anos-luz de comprimento
Foto: ESO / Divulgação
O centro da Via Láctea. As áreas centrais da nossa galáxia são observadas aqui próximas ao infravermelho pelo Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês). Seguindo os movimentos das estrelas centrais por mais de 16 anos, os astrônomos foram capazes de determinar a massa do buraco negro supermassivo do centro da galáxia
Foto: ESO/S. Gillessen et al / Divulgação
NGC 2467 e arredores. Este agrupamento de estrelas tem uma grande atividade de formação de estrelas, que nascem continuamente em grandes nuvens de poeira e gás. Na imagem ainda podem ser vistos os agrupamentos Haffner 18 (centro) e Haffner 19 (direita, dentro do "olho" na região rosa), além de grandes áreas de gás ionizado. No centro da maior área rosa está a estrela HD 64315, jovem e massiva que ajuda a estudar a estrutura de toda a região
Foto: ESO / Divulgação
Em oitava posição está a nebulosa Cabeça de Cavalo. Esta imagem foi produzida a partir de três registros feitos em 2000
Foto: ESO / Divulgação
Esta imagem é o aglomerado Ômega Centauro. Este grupo tem cerca de 10 milhões de estrelas, sendo que a imagem mostra apenas sua área central
Foto: ESO / Divulgação
Esta nova imagem da nebulosa Messier 78 foi capturada usando a câmera Wide Field Imager no MPG / ESO telescópio de 2.2 m no Observatório de La Silla, Chile. A imagem colorida foi criada a partir de muitas exposições monocromáticas tomadas através de filtros azul, amarelo/verde e vermelho, complementado por exposições através de um filtro que isola a luz de gás hidrogênio brilhante. Os tempos de exposição total foram 9,9, 17,5 e 15,5 minutos por filtro, respectivamente
Foto: ESO/Igor Chekalin / Divulgação
Esta espetacular vista panorâmica combina uma nova imagem do campo em torno da estrela Wolf-Rayet WR 22 na Nebulosa Carina (à direita) com uma imagem anterior da região em torno da estrela Eta Carinae, no coração da nebulosa (esquerda). A imagem foi criada a partir de imagens tiradas com a Wide Field Imager no MPG / ESO telescópio de 2.2 m do ESO em La Silla, no Chile
Foto: ESO / Divulgação
O fogo escondido da nebulosa da Chama. Esta foi a primeira imagem do telescópio Vista e mostra a região de formação estelar também conhecida como NGC 2024, na constelação de Órion, e seus arredores. O registro foi feito em infravermelho, o que mostra o núcleo escondido atrás de poeira e revela um agrupamento de jovens estrelas no coração da nebulosa
Foto: ESO/J. Emerson/VISTA. Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit / Divulgação
O amanhecer em Cerro Paranal, no Chile. Com a lua ainda vista no céu, o amanhecer significa que a noite de atividades no observatório está chegando ao fim
Foto: ESO/H.H. Heyer / Divulgação
O projeto Alma em Chajnantor também está representado. A concepção artística mostra como deve ficar o Alma quando terminar a construção
Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO) / Divulgação
Panorama em 360° do Céu Sul. Esta imagem foi composta a partir de 37 frames e mostra os arcos da Via Láctea, o nascer da Lua e a plataforma do VLT
Foto: ESO/H.H. Heyer / Divulgação
Imagem da Nebulosa Lagoa em 370 milhões de pixels. Esta imagem faz parte do projeto GigaGalaxy Zoom e foi registrada a partir do telescópio MPG/ESO, em La Silla, no Chile
Foto: ESO / Divulgação
Esta uma imagem panorâmica em 360 graus, que abrange toda a esfera sul e norte celestial, revela a paisagem cósmica que envolve o nosso pequeno planeta azul. A imagem de alta resolução contém 18 milhões de pixels
Foto: ESO/S. Brunier / Divulgação
Esta é a nebulosa Ômega. Esta imagem é composta por três observações da nebulosa que também é conhecida como Messier 17 e NGC 6618
Foto: ESO / Divulgação
Imagem composta em cor do Centauro A. Ela mostra os lóbulos e jatos que emanam do buraco negro do centro desta galáxia
Foto: ESO / Divulgação
Um brilhante berçário estelar. Segundo o ESO, esta imagem de RCW120 revelou uma bolha de gás ionizado com cerca de 10 anos-luz de diâmetro e que está em expansão, o que força o material ao redor a formar densas nuvens e, por sua vez, leva à criação de novas estrelas
A região de formação estelar ao redor da estrela R Coronae Australis foi registrada em 12 frames, cada um com 67 megapixels, que formam esta imagem
Foto: ESO / Divulgação
Mosaico de três cores compõe a imagem da nebulosa Águia (Messier 16, ou NGC 6611), com base em imagens obtidas com a câmera Wide-Field Imager no telescópio MPG/ESO de 2,2 m no Observatório de La Silla
Foto: ESO / Divulgação
Uma "piscina" de galáxias distantes. Esta imagem foi feita a partir de observações em um período de 40 horas e constitui a mais profunda imagem em banda U já registrada da superfície do planeta. Algumas galáxias são 1 bilhão de vezes menos brilhantes que a capacidade do olho humano em vê-las
Foto: ESO/ Mario Nonino, Piero Rosati and the ESO GOODS Team / Divulgação
Este é o berçário de estrelas NGC 3603. Chamada de "fábrica cósmica" pelo ESO, essa região forma freneticamente estrelas em suas nuvens de gás e poeira. Além disso, é uma das áreas deste tipo mais próximas da Terra, a "apenas" 22 mil anos-luz do Sol, o que ajuda os astrônomos a estudarem a formação de estrelas, muito comum em outras galáxias, mas longe demais para estudos detalhados
Foto: ESO / Divulgação
O pôr do Sol no Paranal. Outra imagem que mostra as quatro unidades do VLT, cada uma com telescópios de 8,2 m de diâmetro
Foto: ESO/F. Kamphues / Divulgação
A nebulosa Trífida, uma "fábrica de estrelas massivas", foi capturada nesta imagem pelo telescópio MPG/ESO, em La Silla. Segundo o ESO, a Trífida é, na verdade, a combinação de três nebulosas com uma grande formação de estrelas e que deve gerar ainda mais astros no futuro
Foto: ESO / Divulgação
Uma pluma em Betelgeuse. Concepção artística mostra como seria uma "pluma" de gás descoberta por duas equipes de astrônomos a partir de observações da supergigante estrela. Segundo o ESO, esta "pluma" é tão grande quando o nosso sistema solar
Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação
Enquanto o Alma está em construção, cientistas fazem astronomia de ondas milimétricas e submilimétricas em Chajnantor, com o Experimento Descobridor do Atacama (Apex, na sigla em inglês). O telescópio de 12 m é baseado na antena protótipo do Alma e opera no mesmo local. Ele foi desenvolvido para fazer registros de comprimentos de onda entre 0,2 e 1,4 mm
Foto: ESO/H.H.Heyer / Divulgação
Esta é a galáxia espiral NGC 1232. Esta imagem de setembro de 1998 é composta de três exposições em ultravioleta, azul e infravermelho. As áreas centrais contêm velhas estrelas em vermelho, enquanto os braços em espiral são povoados com jovens azuis e regiões de formação estelar
Foto: ESO / Divulgação
Esta imagem, tirada com o instrumento FORS2 no Telescópio Muito Grande, mostra um belo e ainda peculiar par de galáxias, NGC 4438 e NGC 4435, apelidada de The Eyes. As duas galáxias pertencem ao aglomerado de Virgem e estão cerca de 50 milhões de anos-luz de distância
Foto: ESO / Divulgação
O Very Large Telescope (VLT), da ESO, durante trabalhos de observação, foi registrado a partir da sua plataforma à hora do pôr do sol. Podemos ver quatro telescópios grandes atrás de seus quatro telescópios auxiliares. A linha vermelha é um raio laser emitido por um dos equipamentos para simular a criação de uma estrela a 90 km de distância da Terra
Foto: ESO/S. Brunier / Divulgação
Astrônomos usaram dados do VLT para criar uma composição de imagens da nebulosa Messier, também conhecida como Omega ou nebulosa Cisne. Se pode ver vastas nuvens de gás e poeira iluminadas pela intensa radiação das supernovas
Foto: ESO/R. Chini / Divulgação
A imagem em infravermelho mostra a formação de estrelas na região Monoceros R2, localizada a cerca de 2,7 mil anos-luz da Terra. As imagens foram recolhidas pelo telescópio VISTA
Foto: ESO/J. Emerson/VISTA / Divulgação
Registrada no Chile, a imagem mostra a plataforma dos quatro telescópios do VLT logo após o pôr do sol. Os equipamentos estavam prestes a entrar em ação
Foto: ESO/H.H.Heyer / Divulgação
Em outra imagem registrada durante a descida do sol, os quatro telescópios do VLT são contornados pela luz alaranjada logo antes de começarem as observações astronômicas
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
A composição de fotografias mostra a nebulosa Carina, revelando detalhes das estrelas e da poeira cósmica da região. Pode-se ver, no canto inferior esquerdo, a estrela binária Eta Carinae
Foto: ESO / Divulgação
Um caso extremamente raro de fusão tripla de galáxias é registrado na imagem feita pelo VLT. O sistema, que os cientistas chamaram de "O Pássaro", é composto por duas galáxias massivas em espiral e uma terceira irregular
Foto: ESO / Divulgação
A imagem mostra a nebulosa Tarantula - na parte central superior - e seus arredores. Outras nebulosas avermelhadas são vistas na fotografia, especialmente à esquerda. O registro pôde ser feito pelas lentes do telescópio WFI no Chile
Foto: ESO / Divulgação
A intensa atividade da galáxia NGC 1313 fica evidente nesta imagem, que mostra diversas regiões de formação de estrelas. Pode-se observar um grande número de casulos de gás inflados pela explosão de novas estrelas. Os dados foram obtidos pelo observatório chileno da ESO
Foto: ESO / Divulgação
A imagem mostra um mosaico de 81 imagens que compõe a parte central da nebulosa Orion. As fotografias foram feitas com um sensor de infravermelho do Very Large Telescope (VLT) da ESO. Perto do centro da imagem, se vê o trapézio de estrelas de Orion, além de um aglomerado de cerca de mil astros. A nebulosa tem aproximadamente um milhão de anos
Foto: ESO/M.McCaughrean et AL / Divulgação
Esta concepção artística mostra como deverá ser o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT), maior telescópio ótico do planeta. Programado para entrar em operação em 2018, o E-ELT vai procurar por planetas parecidos com a Terra e que possam ter vida, além de outros objetivos. O telescópio terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, o que permitirá capturar 25 vezes mais luz que os 8,2 m do VLT, atualmente o telescópio de maior capacidade
Bastante detalhada, a imagem com cores melhoradas mostra os efeitos dramáticos que estrelas muito jovens têm sobre as nuvens de poeira e gás das quais elas nascem. As estrelas recém nascidas não aparecem na foto, mas se pode perceber o material que elas expulsam se chocando com a poeira cósmica da região NGC 6729
Foto: ESO/Sergey Stepanenko / Divulgação
Esta concepção artística mostra a mais recente versão de como deve ficar o maior telescópio do planeta em ação. A imagem inclui uma caminhonete, que ajuda a dar ideia do tamanho do E-ELT quando ele ficar pronto - o domo deve ter cerca de 100 m de diâmetro por 80 m de altura
Vista aérea do Telescópio Muito Grande. Esta imagem mostra algumas estruturas, inclusive a Sala de Controle do Observatório, de um dos mais avançados complexos astronômicos do planeta
Foto: ESO/G.Hüdepohl / Divulgação
O observatório Paranal e o vulcão Llullaillaco. Esta imagem mostra, em primeiro plano, o complexo astronômico localizado a 2,6 mil m de altitude no monte Paranal, no Chile. No fundo, pode ser visto o vulcão Llullaillaco, com 6.720 m de altitude, na fronteira com a Argentina
Foto: ESO/G.Hüdepohl / Divulgação
Trilha de estrelas sobre Paranal. Com uma longa exposição, esta imagem mostra a rotação das estrelas nos polos celestes sul (esq.) e norte. O equador celeste fica no centro da imagem, onde as estrelas parecem se mover em uma linha reta
Foto: ESO/Stéphane Guisard / Divulgação
Concepção artística de Corot-7b. Este exoplaneta fica tão próximo de sua estrela que a temperatura na superfície chega a 2 mil °C na "face do dia", enquanto na "face da noite" chega a -200°C. Modelos indicam que o planeta tem muita lava ou oceanos ferventes na superfície. A concepção mostra como seria segundo o primeiro modelo
Foto: ESO/L. Calcada / Divulgação
A galáxia espiral NGC 253. Esta galáxia tem 70 mil anos-luz de diâmetro e está distante 13 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi gerada a partir de quatro registros do telescópio MPG/ESO, em La Silla
Foto: ESO / Divulgação
N44 na Grande Nuvem de Magalhães. As luzes em verde indicam áreas particularmente quentes da região N44, que fica em uma das nossas galáxias vizinhas
Foto: ESO / Divulgação
Estrelas muito quentes. O objeto desta imagem é a nebulosa AB7, criada pela ação de uma estrela binária. Segundo o ESO, o diferencial desse sistema são os poderosos ventos, que são entre 10 milhões e 1 bilhão de vezes mais intensos que os do Sol. Esses ventos exercem grande pressão no material interestelar e forçam as nuvens a ficarem com uma forma de bolha. Ainda de acordo com o observatório, uma dessas duas estrelas está entre as mais quentes conhecidas
Foto: ESO / Divulgação
O mosaico composto por registro do telescópio VISTA mostra uma visão profunda do coração de poeira da Via Láctea na constelação de Sagitário. Cerca de um milhão de estrelas aparecem na imagem
Foto: ESO/VISTA / Divulgação
Conjunção celeste em Paranal. Brilham nesta imagem a Lua, Vênus (esq.) e Júpiter. Os momentos quando corpos como estes parecem estar próximos são chamados de conjunções celestes
Foto: ESO/Y.Beletsky / Divulgação
O VLT e a Via Láctea. A nossa galáxia pode ser vista novamente, desta vez sobre uma das unidades do VLT
Foto: ESO/Y.Beletsky / Divulgação
O agrupamento de estrelas Caixa de Joias (NGC 4755). Essa imagem foi gerada por registros do VLT
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
A Galáxia Espiral NGC 4945. Observações indicam que esta galáxia é uma espiral muito parecida com a nossa. As regiões de formação de estrelas podem ser vistas em rosa. A NGC 4945 fica a cerca de 13 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Centauro
Foto: ESO / Divulgação
A nebulosa Caranguejo, em Touro. Esta nebulosa é composta pelos restos de uma supernova (a explosão que ocorre no fim da vida de uma estrela massiva) e fica a 6 mil anos-luz. A luz verde na imagem é predominantemente produzida por emissões de hidrogênio. O azul é emitido por elétrons que os astrônomos acreditam serem acelerados e ejetados continuamente pela estrela de nêutrons que gira cerca de 30 vezes por segundo sobre seu eixo e fica próximo ao centro da nebulosa
Foto: ESO / Divulgação
A galáxia espiral NGC 247 foi registrada com o telescópio WFI no Chile. Acredita-se que a espiral está a 11 milhões de anos-luz da constelação de Cetus
Foto: ESO / Divulgação
O registro de longa duração mostra a rotação das estrelas vistas desde o observatório chileno da ESO. No céu, se observam estrelas e a Nuvem de Magalhães. Em terra, as instalações do telescópio TAROT
Foto: Iztok Bončina/ESO / Divulgação
A imagem mostra a região de formação de estrelas 30 Doradus, também conhecida como nebulosa Tarantula. No seu centro, se pode observar um grande aglomerado de estrelas
A foto mostra o que se poderia ver da plataforma do VLT à noite, quando o Laser Guide Star (LSG) é ativado. O raio é lançado do telescópio Yepun para criar uma estrela artificial na mesosfera
Foto: G. Hüdepohl/ESO / Divulgação
As quatro unidades do VLT foram fotografadas após o cair da noite no morro Paranal, no Chile, iluminadas apenas pela luz das estrelas
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Eta Carinae: esta estrela variável azul foi registrada próximo ao infravermelho pelo VLT, o que mostrou novos detalhes sobre ela. Na imagem é possível ver uma estrutura bipolar e os jatos que saem do centro da estrela
Foto: ESO / Divulgação
A nebulosa Águia. Este registro foi feito próximo ao infravermelho
A foto panorâmica mostra o pôr do sol no observatório chileno do ESO
Foto: ESO/H.H.Heyer / Divulgação
A imagem composta por diversos registros fotográficos mostra a galáxia em espiral NGC 300. As fotos foram feitas ao longo de diversos anos, para que se pudesse ter um histórico do comportamento das galáxias
Foto: ESO / Divulgação
Laser lançado pelo VLT. O Yepun, um dos telescópios que compõem o VLT, lançou este laser e criou uma estrela artificial a 90 m de altitude, na mesosfera. A Estrela Guia Laser (LGS, na sigla em inglês) é utilizada para corrigir imagens que foram distorcidas pela atmosfera
Foto: G. Hüdepohl/ESO / Divulgação
Em frente ao telescópio do ESO, um telescópio suiço observa as estrelas do céu do Chile
Foto: Iztok Boncina/ESO / Divulgação
A nebulosa Pata de Gato (NGC 6334). Esta é uma das maiores regiões de formação de estrelas conhecidas. NGC 6334 fica a 5,5 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. Esta imagem combina registros do telescópio MPG, em La Silla, no Chile, em filtros azul, verde e vermelho
Foto: ESO / Divulgação
Plataforma de telescópios no cume do morro Paranal, no norte do Chile. Se podem ver apenas três das quatro unidades do VLT, já que o fotógrafo estava sobre a quarta unidade
Foto: ESO/G.Hüdepohl / Divulgação
O VLT e o Vista pela manhã. O Telescópio de Inspeção em Infravermelho para a Astronomia (Vista, na sigla em inglês), visto aqui na frente do complexo do VLT, faz buscas em infravermelho no céu. Ele é capaz de registrar objetos com pouca luminosidade e sua pesquisa serve para catalogar corpos celestes para estudos estatísticos e para identificar novos alvos para o VLT
Foto: ESO/H.H.Heyer / Divulgação
Criando uma estrela artificial: o raio, lançado com um comprimento de onda bem específico, faz os átomos de sódio presentes em uma altitude de 90 km brilharem. Apesar de ser muito mais fraca que as estrelas verdadeiras, o brilho é suficiente para ajustar os instrumentos
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
O céu estrelado de Paranal. Esta imagem foi feita com uma exposição de 45 minutos, o que dá o efeito de movimento das estrelas
Foto: Gianluca Lombardi/ESO / Divulgação
Beta Pictoris em infravermelho. Esta imagem é composta de registros próximos à luz em infravermelho. Chama a atenção um pequeno ponto claro próximo ao centro da imagem. Segundo os astrônomos, esse é um planeta que orbita a estrela e esta foi a primeira imagem dele, em 2008
Foto: ESO / Divulgação
O objeto anão marrom 2M1207 e GPCC. Essa não é uma bela imagem, nem é muito fácil entender esses números e letras. No centro, pode ser visto o 2M1207 e o objeto próximo chegou a ser descrito como "Candidato a Planeta Gigante" e representaria a primeira imagem de um exoplaneta. Contudo, os astrônomos ainda tentam descobrir o que realmente é esse astro. Esta imagem é composta de três registros próximos do infravermelho pelo telescópio Yepun, que faz parte do VLT
Foto: ESO / Divulgação
A galáxia em espiral Messier 104, mais conhecida como Sombrero, devido ao seu formato que lembra o clássico chapéu mexicano, fica na constelação de Virgem a 50 milhões de anos-luz. Este é o 104º objeto descrito no famoso catálogo do astrônomo francês Charles Messier (1730 - 1817), apesar de não ser descrito nas duas primeiras edições
Foto: ESO/P. Barthel / Divulgação
A nebulosa Haltere - Messier 27 ou NGC 6853. Esta é uma típica nebulosa planetária, mas não tem nada a ver com planetas. Ela é formada pelo gás ejetado pela estrela em seu centro e está em um dos seus últimos estágios, quando o gás é aquecido pela intensa radiação ultravioleta da estrela e emite comprimentos de onda específicos
Foto: ESO/Divulgação / Divulgação
Uma série de fotografias noturnas de longa exposição compõem esta imagem que mostra o rastro das estrelas sobre o observatório do ESO no Chile
Foto: ESO/J. Pérez / Divulgação
A concepção artística mostra o quasar ULAS J1120+0641, um corpo distante da Terra com massa superior a 2 bilhões de vezes a massa do Sol. É o objeto mais brilhante já encontrado no universo
Foto: ESO/M. Kornmesser / Divulgação
A Lua em Cerro Paranal. A imagem foi registrada quando a Lua estava saindo do céu e o Sol começava a aparecer, no lado oposto. Este é o momento em que o conjunto de telescópios para seus trabalhos e os astrônomos se preparam para descansar após uma longa noite de observações
Foto: G.Gillet/ESO / Divulgação
O VLT, no deserto do Atacama, é o instrumento ótico mais avançado do mundo em funcionamento (o próprio ESO prepara a construção de um ainda maior) e consiste em quatro unidades telescópicas com espelhos centrais de 8,2 m de diâmetro e quatro móveis de 1,8 m
Foto: Iztok Boncina/ESO / Divulgação
As antenas do projeto Alma
Foto: ztok Bončina/ALMA / Divulgação
O pôr do Sol em Paranal. Duas vezes por ano, o pôr do Sol ocorre exatamente atrás do complexo de telescópios da perspectiva de quem está nas montanhas Armazones, a 20 km de distância. A equipe do observatório utilizou dados do Google Earth para calcular quando ocorreriam esses dois momentos e realizou esta imagem
Foto: ESO/S. Guisard / Divulgação
Os telescópios de Paranal são vistos ao nascer do sol
Foto: ESO / Divulgação
Imagem aérea do Telescópio Muito Grande (VLT). O registro mostra as estações dos telescópios auxiliares. As maiores estruturas são os prédios das quatro unidades telescópicas que compõem o VLT. No meio pode ser visto o laboratório do Interferômetro do VLT (VLTI)
Foto: ESO/G.Hüdepohl / Divulgação
Concepção artística mostra as antenas do projeto Alma
Pôr do Sol em Paranal. Desta vez, a Lua e Vênus também podem ser vistos
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Neve em Paranal: esta imagem foi registrada em 2002 e, no fundo, pode ser visto o complexo de telescópios
Foto: ESO/G.Hüdepohl / Divulgação
Na imagem, a concepção artística mostra uma estrela no centro de um disco protoplanetário. Observações indicaram que as estrelas que abrigam planetas destroem o lítio com muito mais eficácia. Essa descoberta não apenas explica a falta do elemento no Sol, mas também ajuda na busca por estrelas que abriguem planetas
Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação
Concepção artística de Plutão. Esse desenho foi feito a partir de um dos dois modelos criados pelo ESO sobre como deve parecer a superfície do ex-planeta a partir do que foi observado de sua atmosfera. A distância de Plutão até o Sol é 1000 vezes a da Terra até a nossa estrela
Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação
Na foto de 21 de julho de 2007, se observam estrelas e nuvens da Via Láctea. O objeto mais brilhante é Júpiter, próximo à estrela Antares. Um raio laser é disparado pelo telescópio Yepun
Foto: ESO/Yuri Beletsky / Divulgação
Em meados de 2010, foi feito o registro do raio laser do telescópio Yepun direcionado ao céu
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Quatro antenas do VLT são vistas contra a luz do céu noturno no Chile
Foto: ESO/José Francisco Salgado / Divulgação
O laser do telescópio Yepun é disparado para criar estrelas artificiais na mesosfera da Terra
Foto: G. Hüdepohl/ESO / Divulgação
Laser lançado pelo telescópio Yepun para criar uma estrela artificial, utilizada para corrigir imagens que foram distorcidas pela atmosfera
Foto: G. Hüdepohl/ESO / Divulgação
A foto tirada do teto do edifício que abriga o telescópio VISTA mostra o equipamento durante o pôr do sol. O VLT pode ser visto ao fundo da imagem
Foto: G. Hüdepohl/ESO / Divulgação
A Lua em Cerro Paranal. A imagem foi registrada quando a Lua estava saindo do céu e o Sol começava a aparecer, no lado oposto. Este é o momento em que o conjunto de telescópios para seus trabalhos e os astrônomos se preparam para descansar após uma longa noite de observações
Foto: G.Gillet/ESO / Divulgação
Concepção artística mostra o local do Alma, o maior projeto de astronomia na superfície da Terra. O grupo de antenas deve ficar pronto em 2012 e é uma colaboração entre Europa, leste asiático, América do Norte e Chile (onde está sendo construído)
Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO) / Divulgação
Grupo de telescópios em La Silla. A imagem mostra como o céu pode ser facilmente observado na região chilena. As duas "manchas" azuis no céu são galáxias vizinhas à nossa: a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães. A faixa de estrelas na esquerda da imagem é a Via Láctea
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
"Balé" de galáxias. O par de galáxias NGC 1531/2 está a 70 milhões de anos-luz da Terra, no sul da constelação Eridanus, ou Eridano. A galáxia em espiral em primeiro plano está tão próxima de sua companheira que fica deformada. Um dos seus braços chega a ficar torcido e nuvens de poeira e gás são visíveis acima de seu disco. O "balé" também leva à criação de estrelas massivas na galáxia ao fundo da imagem. Elas aparecem em púrpura
Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/R.Gendler and J.-E. Ovaldsen / Divulgação
A Via Láctea pode ser vista sobre o VLT duas horas antes do nascer do Sol