Arqueólogos israelenses disseram neste domingo ter descoberto um carimbo de argila de 2 mil anos, perto do Muro Ocidental, também conhecido como Muro das Lamentações, de Jerusalém, confirmando relatos escritos de rituais que eram realizados no templo sagrado judaico.
O objeto do tamanho de um botão tem as palavras "puro para Deus" inscritas em aramaico, indicando que era usado para certificar alimentos e animais usados para cerimônias de sacrifício.
O Muro Ocidental faz parte de um complexo conhecido pelos judeus como o Monte do Templo e pelos muçulmanos como o Nobre Santuário, onde a mesquita islâmica al-Awsa e o Domo da Rocha estão localizados. "Parece que o objeto era usado para marcar produtos ou objetos que eram trazidos para o Templo, e era imperativo que fossem puros segundo rituais", disse a Autoridade de Antiguidades de Israel, em comunicado para divulgar a descoberta.
A entidade disse acreditar ser a primeira vez que tal selo foi escavado, oferecendo uma prova arqueológica direta de rituais que eram realizados no templo e que eram descritas em textos antigos.
Em 2011, tivemos descobertas arqueológicas que foram destaque no mundo inteiro. Algumas mais sérias, como um acampamento romano que pesquisadores alemães levaram 100 anos para descobrir. Mas outras que não levam muita fé, como um cineasta canadense que diz ter descoberto os pregos da crucificação de Jesus Cristo. Veja a seguir algumas das principais descobertas feitas neste ano
Foto: Reuters/AP / EFE
Na ilha grega de Creta, arqueólogos anunciaram em janeiro a descoberta de ferramentas de pedra e machados de 130 mil anos. O achado indica que os moradores do local tiveram que navegar para chegar à ilha e que, portanto, o ser humano desenvolveu a navegação muito antes do que se estimava. Leia mais
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O cineasta canadense Simcha Jacobovici segura o que afirma ser um dos pregos da crucificação de Jesus Cristo. Jacobovici, que apresenta os objetos em um documentário, sofreu críticas de pesquisadores que afirmam que o "achado" não passa de um golpe publicitário. A divulgação da descoberta ocorreu em abril.Leia mais
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A imagem mostra uma construção descoberta por arqueólogos israelenses na cidade histórica de Acre. Pesquisadores afirmaram em junho que indícios apontam para que seja o primeiro imóvel de uso público conhecido da época bizantina na Terra Santa. Leia mais
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Também em junho, arqueólogos peruanos divulgaram a descoberta de 370 tumbas incas encontradas nos Andes. O sítio tem entre 500 e 600 anos e foi achado e 3,7 mil m de altitude. Leia mais
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Arqueólogos israelenses descobriram um ossuário de 2 mil anos que dizem pertencer à neta de Caifás, sumo sacerdote a quem o Novo Testamento atribui a responsabilidade pela condenação e crucificação de Jesus pelos romanos. Leia mais
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Cientista analisa espada romana em Jerusalém, em agosto. Arqueólogos encontraram objetos que afirmam ser de uma guerra que ocorreu na cidade por volta de 70 d.C.. A revolta contra Roma teria levado à destruição do Segundo Templo de Jerusalém. Leia mais
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Em Tartus, na Síria, 57 moedas de ouro foram encontradas dentro de uma lamparina de barro. Além do tesouro, arqueólogos acharam outros objetos de diversas épocas e divulgaram a descoberta em agosto. Leia mais
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O Egito, como sempre, foi palco de muitas descobertas arqueológicas. Entre elas, está este texto esculpido há cerca de 2,5 mil anos. Leia mais
Foto: EFE
O México, outro país rico em descobertas arqueológicas, também fez um achado milenar, mas ao invés de um pequeno objeto, os arqueólogos encontraram um palácio de 2 mil anos. Leia mais
Foto: EFE
Em setembro, arqueólogos divulgaram a descoberta de que a civilização chimu realizava sacrifícios. Os cientistas acharam corpos de 40 crianças que foram mortas em um ritual há cerca de 800 anos. Leia mais
Foto: BBC Brasil
Na Alemanha, nas margens do rio Lippe, foram descobertos os restos de um grande acampamento romano estratégico. Segundo o arqueólogo Wolfgang Kirsch, que divulgou a descoberta em outubro, foram mais de 100 anos de buscas por diversos cientistas. Leia mais
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Em um campo de L'Isle-Jourdain, no sudoeste da França, voluntários encontraram um tesouro com milhares de moedas de bronze forjadas entre 290 e 310 d.C.. As moedas eram de Roma. O achado foi divulgado em novembro. Leia mais
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Também em novembro, arqueólogos australianos publicaram na revista especializada Science dados sobre a descoberta do que acreditam ser o anzol mais antigo conhecido. A concha esculpida teria entre 16 mil e 23 mil anos e restos de peixes indicavam que nossos ancestrais eram habilidosos pescadores. Leia mais
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