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Peru descobre restos de 60 pessoas sacrificadas há mil anos

17 dez 2011 - 21h35
(atualizado às 21h39)
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Os restos de 60 pessoas sacrificadas para cultuar um personagem do alto escalão da civilização Sicán, uma cultura pré-inca de mais de mil anos, foram descobertos no santuário histórico Bosque de Pomac, na costa norte do Peru, informa o jornal El Comercio neste sábado. Os achados foram realizados pelos pesquisadores peruanos Carlos Elera e José Pinilla em um sistema de drenagem a poucos metros do complexo arqueológico de Las Ventanas, em Lambayeque.

Arqueólogos escavam restos de pessoas sacrificadas há mil anos no santuário histórico Bosque de Pomac
Arqueólogos escavam restos de pessoas sacrificadas há mil anos no santuário histórico Bosque de Pomac
Foto: EFE

Os restos foram encontradas em uma enorme tumba com um buraco centralizado que mede 150 m² e 8 m de profundidade. As ossadas sem cabeça tinham oferendas ao redor, como crânios, pratos, cerâmicas e restos de cães e camelos.

Carlos Elera, diretor do Museu Nacional de Sicán, explicou ao El Comercio que os governantes da época podiam pertencer a linhagens de prestígio no âmbito setentrional andino (entre a cidade peruana de Piura e a equatoriana de Guayaquil). A população vivia nos vales de Lambayeque até Jequetepeque, na atual região de La Libertad, no Peru.

A cultura Sicán, ou Lambayeque, surgiu em torno dos anos 700 a 750 d.C. e se manteve vigente até 1375, com seu apogeu entre os anos 900 e 1100. A civilização rendia culto ao Senhor de Sicán, personagem da cultura religiosa de maior prestígio do norte do Peru durante 600 anos.

Fonte: Terra
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