Fotógrafo captura rastro de Estação Espacial e Júpiter
Mark Humpage acampou durante a noite no pátio de uma igreja em Leicestershire, na Grã-Bretranha, no último domingo.
30 nov2011 - 11h57
(atualizado às 12h37)
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O fotógrafo britânico Mark Humpage produziu uma foto noturna de longa exposição em que conseguiu capturar as trilhas de luz deixadas pela Estação Espacial Internacional, o planeta Júpiter e estrelas do céu. Humpage, famoso por suas imagens do céu e de paisagens, aproveitou o clima ameno da Grã-Bretanha para esta época do ano, e acampou durante a noite do último domingo no pátio da igreja de Misterton, em Leicestershire.
"Eu tinha planejado (a foto) neste local há algum tempo e só estava esperando pelas condições ideais - sem nuvens, sem Lua e céu limpo", afirmou o fotógrafo. "A igreja de Misterton com seu cemitério assustador e esta árvore formam um ótimo primeiro plano", escreveu o fotógrafo em seu website.
"Se você olhar atentamente entre a ponta da torre da igreja e a árvore, você vai ver a Estação Espacial Internacional (EEI) cruzando os arcos dos rastros deixados pelas estrelas", disse Humpage. Júpiter, por sua vez, deixa o rastro mais brilhante, cruzando atrás da torre da igreja e se dirigindo para o horizonte.
O fotógrafo usou um cabo remoto em sua câmera para fotografar de forma contínua o céu noturno durante um período de 11 horas. Neste intervalo, Humpage fez 2,7 mil imagens com uma lente grande angular, que ele usou para formar esta imagem.
Júpiter deixa o rastro mais brilhante, cruzando atrás da torre da igreja e se dirigindo para o horizonte. Veja a seguir outras incríveis imagens do espaço registradas do solo - e sem telescópio
Foto: Mark Humpage/Caters / BBC Brasil
Esta imagem, de Yuri Beletsky, foi registrada fora de um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), no Chile. Ela foi eleita a imagem do ano de 2010 do Wikimedia Commons. O laser que é disparado pelo telescópio serve para a criação de uma "estrela" artificial, usada para corrigir as distorções causada pela atmosfera nos registros astronômicos
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Juan Mabromata fotografou a Via Láctea sobre Balgowan durante a Copa do Mundo de 2010
Foto: AFP
A Via Láctea pode ser vista sobre o Monte Paranal, onde ficam telescópios do ESO, no Chile
Foto: B. Fugate (FASORtronics)/ESO / Divulgação
Além da Via Láctea, esta imagem mostra o planeta Júpiter e a estrela Antares brilhando no centro da fotografia
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Durante a Hora do Planeta - quando cidades apagam as luzes para chamar a atenção para as emissões de CO2 -, Ian Waldie conseguiu fotografar as estrelas no céu de Sydney
Foto: Getty Images
As três "estrelas" brilhantes são na verdade a Lua (dir.) e os planetas Vênus (centro) e Júpiter em conjunção
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
Novamente em Paranal, no centro desta imagem pode ser visto o centro da Via Láctea
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
O fotógrafo Dmitry Kostyukov registrou esta imagem no Afeganistão quando acompanhava soldados americanos
Foto: AFP
Kostyukov cobria os 10 anos da guerra do Afeganistão, completados em 2011
Foto: AFP
Fotógrafo aproveita eclipse total da Lua para registrar a noite em Paranal
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
A fotografia de longa exposição registra o movimento de rotação da Terra a partir de um local na altura da linha do Equador em um dia de equinócio de 2010. A fotografia combina fenômenos diurnos e noturnos e registra o céu dos hemisférios norte e sul.
Foto: Juan Carlos Casado/ROG / Divulgação
Vista parcial da Via Láctea com a sombra de palmeiras na costa da Mangaia, uma das ilhas Cook na Oceania. A imagem é uma combinação de nove fotografias com exposição de 30 segundos cada. A umidade do ar criou a difusão e os efeitos de cores nas estrelas.
Foto: Tung Tezel/ROG / Divulgação
O fotógrafo registrou a aurora boreal sobre a cidade de Halrik, na Escócia. Por ser uma imagem de longa exposição, aparece na foto um rastro de estrelas em rotação. O fotógrafo fez o registro a partir da porta dos fundos da loja em que trabalha.
Foto: Stewart Watt/ROG / Divulgação
Pinheiro é visto à frente da Via Láctea enquanto um meteoro atravessa o céu. O efeito de luz na árvore em primeiro plano foi causado acidentalmente quando o fotógrafo estava arrumando seu equipamento. Esta foto venceu o concurso Fotógrafo Astronômico 2010 - do Real Observatório Britânico - na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Tom Love / Divulgação
Imagem mostra lua cheia atrás do Templo de Poseidon, na Grécia, em 26 de junho de 2010. O fotógrafo demorou 15 meses para conseguir medir o tempo e a distância exata para conseguir a foto com essa precisão. Ayiomamitis foi segundo colocado na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Anthony Ayiomamitis / Divulgação
Dan Kitwood fotografou a Lua cheia em Londres em 30 de janeiro de 2010
Foto: Getty Images
A região do Paranal é considerada uma das melhores do mundo para observação astronômica
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
O edifício Flatiron, em Nova York, é fotografado ao lado da Lua durante eclipse em 21 de dezembro de 2010
Foto: Getty Images
Ethan Miller registrou a noite de Lake Mead, no Estado americano de Nevada. A estrelas riscam o céu enquanto um meteoro pode ser visto
Foto: Getty Images
O pequeno risco próximo ao centro da imagem é um meteoro cruzando o céu de Grazalema, na Espanha, em 13 de agosto de 2010
Foto: AFP
Foto da Via Láctea em Saint-Martin-de-Queyrières (França) ganhou prêmio de astrofotografia Nuits des étoiles ("noite das estrelas")
Foto: AFP
Pedra cruza os céus durante chuva de meteoros. A imagem foi tirada em Nevada, nos Estados Unidos, em dezembro de 2010
Foto: Getty Images
Meteoro é registrado durante a chuva de meteoros Perseidas de 2007, em Rhyolite, no Estado americano de Nevada
Foto: Getty Images
O fotógrafo Uriel Sinai registrou a aurora boreal no céu da Groenlândia
Foto: Getty Images
O cometa McNaught é registrado no céu do monte Paranal, no Chile, em janeiro de 2007
Foto: ESO / Divulgação
A Via Láctea é vista no Cerro Armazones, no Chile
Foto: ESO/S. Brunier / Divulgação
Estrelas podem ser vistas acima de dois telescópios auxiliares do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), do ESO
Foto: H.Heyer/ESO / Divulgação
No alto da imagem os planetas Mercúrio e Vênus podem ser vistos em conjunção
Foto: ESO/Y. Beletsky / Divulgação
O Paranal fica no deserto do Atacama, no Chile, a 2,6 mil m de altitude. A região é extremamente seca e escura, o que proporciona ótimas condições para observação de estrelas