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Nasa lança neste sábado sonda mais completa a Marte

26 nov 2011 - 08h50
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Em 15 de julho de 1965, a sonda Mariner 4, da Nasa, conseguia pela primeira vez sobrevoar Marte. O sucesso ocorria após uma série de fracassos soviéticos e americanos de tentar chegar ao planeta vermelho. Das imagens borradas e incompreensíveis da Mariner 4 aos dias de hoje, já conseguimos pousar, analisar o solo (e não achar nada relacionado à vida) e percorrer alguns quilômetros marcianos. Agora, a Nasa pretende lançar neste sábado mais uma sonda ao planeta vizinho, a Curiosity, e tentar entender se lá realmente já pode ter havido vida e se nova vida - inclusive seres humanos - pode existir lá no futuro.

Cientistas preparam a Curiosity para o lançamento
Cientistas preparam a Curiosity para o lançamento
Foto: Nasa / Divulgação

Triturar, pulverizar e "explodir": veja o que a Curiosity pode fazer em Marte

Depois da Mariner 4, o grande feito foi chegar ao solo marciano e registrar as primeiras imagens de lá - feito das sondas Viking Lander 1 e 2, deixadas por lá em julho e setembro de 1976, respectivamente. Desde então, o objetivo principal é a vida - se existe ou existiu por lá -, mas os avanços nesse sentido são controversos.

Os primeiros registros da missão Viking não indicam substâncias orgânicas no solo, mas cerca de 30 anos depois cientistas questionaram o resultado e afirmam, baseados em simulações em laboratório, que as Vikings podem ter destruído qualquer indício de vida (bactérias ou registros fósseis que indiquem presença delas) no pouso.

Contudo, as demais missões em Marte também não tiveram sucesso em achar vida - mas registraram imagens históricas e que levam a discussões (algumas vezes engraçadas) sobre o que elas realmente mostram. Veja as melhores dessas imagens aqui.

O objetivo da Curiosity não é achar diretamente vida - ela nem tem instrumentos para registro microscópico de seres vivos. O local para o pouso, a cratera Gale, não foi escolhido por acaso. Ela seria um dos locais potenciais para existência de vida em Marte. A ideia é preparar o terreno para futuras missões, inclusive tripuladas. Mas estas, só daqui a muitos anos.

Fonte: Terra
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