Cientista tenta desvendar mente de psicopata que matou menina
Estudo pode levar à melhor compreensão e tratamento da psicopatia.
Matthew Taylor
16 nov2011 - 12h47
(atualizado às 14h10)
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Matthew Taylor
Cientistas nos Estados Unidos examinam o cérebro de um assassino serial como parte de um estudo para tentar entender a ligação entre comportamento anti-social e a estrutura cerebral. Quando Brian Dugan se declarou culpado pelo estupro violento e assassinato da menina Jeanine Nicarico, de 7 anos, ele parecia se enquadrar no estereótipo do assassino serial.
Ela foi morta em 1983, embora o crime só tenha sido confessado em 2009. Naquela época, ele já havia sido condenado por estupro algumas vezes e por mais dois assassinatos: uma outra menina de 7 anos e uma enfermeira de 27 anos que ele atropelou antes de violentar e matar.
Se a pena de morte não tivesse sido suspensa no Estado americano de Illinois, Dugan teria sido executado. Curiosamente, ele não mostrou remorso por nenhum de seus crimes. Cientistas acreditam que a falta de empatia possa ter relação com isso.
O neurocientista Kent Kiehl da Universidade do Novo México examinou seu cérebro como parte de um estudo. "Ele tem dificuldade para entender porque as pessoas se importam com o que ele fez", diz Kiehl, descrevendo sua impressão de Dugan. "Clinicamente, é fascinante."
Kiehl é considerado um pioneiro em uma área avançada da neurociência comportamental: a que tenta entender as funções dos cérebros dos psicopatas e desenvolver tratamentos para suas condições. Ela é controversa porque, por milhares de anos, homens como Dugan foram rotulados não como doentes, mas malignos.
Na literatura e no cinema, o termo psicopata não é usado para diagnosticar alguém por quem deveríamos ter simpatia, mas sim medo. "Tendo a ver os psicopatas como pessoas que sofrem de uma desordem, portanto não usaria o termo "mau" para descrevê-los", diz Kiehl.
O que exatamente é um psicopata?
"Clinicamente a definição é alguém com uma pontuação alta em traços como falta de empatia, culpa e remorso", diz Kiehl. "Eles são muito impulsivos: tendem a não planejar ou pensar antes de agir. Eles têm a tendência de se envolver em problemas desde muito jovens."
Sabemos há tempos que muitas pessoas em prisões apresentam sintomas de psicopatia, mas até hoje sabemos pouco sobre a condição. Para entendê-la usando a neurociência, Kiehl construiu em seu laboratório um inédito scanner cerebral móvel. Ele é equipado com a mais moderna tecnologia magética e transportado em um caminhão, para poder entrar em prisões de segurança máxima.
Ele o usou para dois tipos de análises do cérebro de Dugan: para examinar sua densidade e suas funções. "O cérebro de Brian tem níveis baixos de densidade em um sistema que chamamos de paralímbico", diz ele.
O sistema paralímbico é um "circuito comportamental" no cérebro que inclui regiões como a amígdala e o córtex pré-frontal. Cientistas já sabiam que estas áreas são associadas com o processamento das emoções.
Ao longo do século passado, pessoas com danos cerebrais nestas áreas foram estudadas porque seu comportamento mudava repentinamente e eles se tornavam anti-sociais. "Concluímos que estes sistemas não se desenvolveram normalmente em Brian", diz Kiehl. A psicopatia parece envolver uma falta de desenvolvimento nestas regiões, o que pode ser geneticamente determinado.
Método
Kiehl também monitorou a reação do cérebro de Brian Dugan a algumas imagens perturbadoras, como a de rostos de pessoas sofrendo. Ao examinar o cérebro em tempo real, a meta era testar suas funções cerebrais.
Os exames mostraram que havia relativamente pouca atividade no sistema paralímbico de Dugan durante o processamento de emoções.
"Durante os estudos, Brian terminava as sessões de scanner dizendo 'tive dificuldade em entender o que você queria que eu fizesse'", diz Kiehl. "Ele cometeu mais erros do que outros cometeriam."
Segundo Kiehl, este é um padrão de atividade cerebral que prova que os psicopatas simplesmente não têm uma habilidade emocional, da mesma forma que outros tem menores habilidades intelectuais.
Ele obteve resultados similares com um grande número de pessoas, em prisões americanas. Isto significa que Dugan simplesmente não tem noção do mal que causou. "Falar com ele sobre seus crimes é como perguntar o que ele comeu no café da manhã", diz Kiehl.
Ele também admite que, de certa forma, não é surpresa que o cérebro de alguém tão diferente e anti-social também pareça diferente de outros cérebros. "Mas só agora que podemos ver o quanto seus cérebros são diferentes, é que as pessoas estão prestando atenção", diz ele.
Futuro
O que o sistema legal deve fazer com esses dados? Pesquisas como a feita por Kiehl alimentam o debate sobre quanto as leis deveriam mudar para acomodar o que hoje sabemos sobre como o "mal comportamento" é causado por condições físicas.
Esta visão da lei criminal é geralmente chamada de "neuro-lei". É uma visão de futuro controversa, na qual o julgamento moral de um criminoso é substituído pela visão de que alguns deles têm cérebros doentes que precisam ser tratados.
Kiehl acredita que um maior entendimento da psicopatia possa levar a sentenças diferentes e, em especial, o fim de penas de morte para psicopatas. "Minha esperança é que a neurociência ajude o sistema legal a entender que estes indivíduos têm uma deficiência tratável", diz ele.
Tais tratamentos não deveriam começar após alguém cometer um ato terrível, diz ele. Por isso, Kiehl trabalha junto com outros cientistas para projetar intervenções em crianças que demonstram os sintomas, antes que eles piorem.
Ele acredita que a história de vida de Dugan demonstra que ocorreram momentos cruciais nos quais poderiam ter sido feitas intervenções. "Brian sofreu desde pequeno. Ele teve um comportamento clássico: incendiou, machucou animais, feriu seus irmãos e irmãs."
Embora ele tenha ido a psicólogos na infância, estes não entendiam bem sua condição. De fato, crianças com sintomas ligados a psicopatia geralmente respondem mal às técnicas usadas para outras crianças com problemas de comportamento. Por terem falta de habilidades emocionais, quando os professores tentam fazer com que sintam remorsos, isto os confunde e aumentam as chances de eles ferirem os outros.
A esperança é o desenvolvimento de um diagnóstico específico para estas crianças - desordem de insensibilidade - e a partir daí, o desenvolvimento de programas e treinamentos específicos para a doença. Na essência, estas crianças devem ser ensinadas a terem reações que a maioria tem automaticamente.
O estudo de Kiehl em prisões de segurança máxima vem inspirando outros laboratórios nos EUA e na Grã-Bretanha, que trabalham diretamente com crianças. "Você pode prevenir estes indivíduos como Brian de se tornarem os indivíduos que são hoje", diz ele.
A britânica Hayley Okines, 12 anos, sofre de progéria infantil, rara doença que provoca o rápido envelhecimento. Ficou com alguma dúvida? Leia mais sobre os casos nos links abaixo
Foto: Reprodução
Apesar de ser uma adolescente, a jovem tem estrutura óssea de uma pessoa de 100 anos, sofre de artrite, falta de apetite e toma dois coquetéis de comprimidos todos os dias
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Apesar dos problemas, a menina não desiste e vai à escola todos os dias em East Sussex, na Inglaterra. A vida dela será contada em um documentário que será exibido na TV europeia
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A britânica Tabitha Stuttard sofre de agenesia do corpo caloso, doença que faz com que ela tenha seu desenvolvimento psicomotor afetado. O problema faz com que ela tenha aversão a tudo que coloque na boca. A criança é alimentada por um tubo que vai até o estômago desde que tinha 6 meses de idade
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Todo os dias, Michelle Philpots tem que conviver com os bilhetinhos de seu marido para deixá-la a par de tudo que acontece com eles. A britânica sofre de um caso raro de amnésia - ela nunca lembra do dia anterior, como no filme Como se Fosse a Primeira Vez
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A causa do problema da britânica seriam dois acidentes de carro, em 1985 e em 1990. O caso se desenvolveu e, desde 1994, Michelle não lembra de nada o que aconteceu no dia anterior
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O marido mostra a Michelle, todos os dias pela manhã, fotos do álbum de casamento dos dois. Esse é o único jeito dela aceitar conversar com ele
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Brooke Greenberg (esq.), 16 anos, ao lado de sua irmã Carly, 13 anos. Cientistas americanos estudam o caso de Brooke, que não envelhece e tem o corpo e comportamento de uma criança pequena
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A canadense Aleisha Hunter foi curada de câncer de mama quando tinha 3 anos. Leia notícia relacionada
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Aleisha foi a pessoa mais jovem a ter a doença diagnosticada
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Aleisha Hunter, de Toronto, no Canadá, foi diagnosticada em dezembro de 2008, quando tinha 2 anos
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A criança canadense foi curada quando tinha 3 anos e não apresenta mais sinais da doença
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A mãe de Aleisha, Melanie, foi quem descobriu o caroço no peito da criança, quando a secava depois de um banho
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Lauren McSheehy e seu pai Andy sofrem de uma das mais raras doenças do planeta, a síndrome da hiperimunoglobulina E, ou síndrome de Jó
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A síndrome de Jó é similar à aids, diminuindo as defesas do corpo. Os médicos não estavam certos se Andy passaria a doença a seus filhos
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Lauren herdou a síndrome de Jó do pai, mas Louise, sua irmã, não herdou
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Britânica que vive no Canadá tem doença rara na pele
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Leslie Anne Jenkins mostra pedaços de sua pele tirados do rosto
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Leslie teve que parar de trabalhar após descobrir a doença e, se não receber auxílio do governo, disse que vai aceitar as doações de voluntários
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Sem condições de pagar o tratamento, Leslie pediu ajuda ao governo de Canadá, que negou auxílio
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A imagem mostra a britânica em 2007, antes de apresentar os sintomas da doença
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O menino iraquiano Sirwaan Sohran descansa após cirurgia na Índia
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O menino iraquiano sofre de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno. Leia notícia relacionada
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A doença dificulta a circulação de sangue no cérebro de Sirwaan
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A doença causava a saída de sangue do órgão pelo olho esquerdo do menino iraquiano e inchava a região
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Para salvar a vida do filho, o pai levou Sirwaan até Nova Delhi, na Índia
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Segundo o doutor Shakir Hussain, neurologista do hospital, o menino iraquiano passou por diversos exames e os especialistas decidiram fazer uma operação inovadora "ao fazer desvios ou passagens alternativas para o sangue"
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A cirurgia de Sirwaan foi realizada na cidade indiana
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A equipe com uma dúzia de médicos demorou cinco horas para realizar a cirurgia no menino iraquiano, que foi considerada um sucesso
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O médico Shakir Hussain, ao lado de Sirwaan, participou da cirurgia
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Sohram Jaffer, pai da criança iraquiana, a levou à Índia para a cirurgia
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Menina Charlotte Garside sofre da rara doença chamada nanismo primordial. Ela tem 58 cm de altura e é considerada a menor criança do mundo
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Sarah Reinfelder, 21 anos, ao lado do marido, segura as recém-nascidas Valerie Marie e Kaylin Joy. O caso ocorreu em 2009, quando Sarah, que tem dois úteros, deu à luz duas filhas, gêmeas, mas uma de cada órgão
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Valerie Marie nasceu do útero maior por ser a de maior comprimento; já o peso foi de apenas 450 g
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Apesar do pouco peso, 450 g, a pequena Valerie Marie passa bem. Ao fundo, a mãe, Sarah Reinfelder, recebe atenção do médico
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Bethany (esq.) e Megan Shepherd se encontram com a irmã "trigêmea" Ryleigh, que nasceu 11 anos após elas
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As três foram concebidas por inseminação artificial, mas, na época, os pais decidiram transferir apenas dois óvulos
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Onze anos depois, felizes com o resultado do tratamento, os pais decidiram transferir o terceiro óvulo, com o aval de Bethany e Megan
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Ryleigh nasceu em novembro, 11 anos depois de Bethany e Megan, saudável e pesando 3,1 kg
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Segundo Helena Corleta, coordenadora do Núcleo de Reprodução Humana do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, não há um limite de tempo para o congelamento de embriões, o que diminui o espanto com o caso da menina britânica. Contudo, Helena afirma que o maior tempo entre o congelamento e a transferência do embrião foi cinco anos
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As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
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Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
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Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
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Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
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Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
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Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
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Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
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No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
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Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
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"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily