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Droga reduz peso de macacos em 11% em 1 mês

9 nov 2011 - 21h53
(atualizado às 22h31)
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Uma droga experimental reduziu o peso de macacos obesos em 11%, em apenas um mês, e está sendo vista como a nova promessa para combater a obesidade em humanos, informaram pesquisadores nesta quarta-feira. A droga, conhecida como Adipotide, funciona atacando o fluxo de sangue para certo tipo de gordura, conhecida como tecido adiposo branco, que tende a se acumular sob a pele e em torno da barriga.

A maior parte dos medicamentos contra o excesso de peso se concentra na redução do apetite, no aumento do metabolismo ou na prevenção da absorção da gordura. A pesquisa, realizada pelo Centro de Câncer MD Anderson, da Universidade do Texas, se mostrou ainda mais promissora em ratos de laboratório, que perderam 30% do peso durante os testes.

"A maioria das drogas contra a obesidade falha na hora de corresponder os efeitos entre roedores e primatas", explicou Renata Pasqualini, uma das autoras do estudo, em declarações à revista Science Translational Medicine. Os macacos utilizados no estudo ganharam peso de forma natural, comendo à vontade e deixando de fazer exercícios.

Sua perda de peso foi registrada nas primeiras três semanas de tratamento, com um leve aumento na quarta semana. Em média, houve redução de 11% da massa total ao final do período. A droga, criada pelo MD Anderson, "se une à uma proteína localizada na superfície dos vasos sanguíneos da gordura, e contém pépticos sincréticos que induzem à morte celular", afirma o estudo. "Quando se inibe a circulação sanguínea, as celulas adiposas são reabsorvidas e metabolizadas".

Outro sinal promissor é que os macacos tratados com a droga melhoraram sua resistência à insulina, sugerindo que ela pode evitar o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Mas também foram registrados alguns efeitos nocivos nos rins, que podem ser evitados com a redução da dose administrada. O financiamento da pesquisa ficou a cargo dos Institutos Nacionais de Saúde e do Instituto Nacional do Câncer.

Uma menina que nasceu com um cisto do tamanho de um melão na face se recuperou após cirurgia no Reino Unido. Segundo a mãe, Michaela Molyneux, 20 anos, os médicos chegaram a sugerir que ela interrompesse a gravidez porque a pequena Mia sofria riscos de ter sequelas para toda a vida, mas ela manteve a gestação
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Foto: The Grosby Group
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