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Steinman prolongou própria vida graças a pesquisa que lhe rendeu Nobel

3 out 2011 - 19h45
(atualizado às 22h13)
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O biólogo celular canadense Ralph Steinman, que morreu há três dias, prolongou sua própria vida graças à pesquisa de imunoterapia de célula dendrítica desenvolvida para tratar seu câncer de pâncreas, que será premiada com o Prêmio Nobel de Medicina. Esse importante detalhe foi revelado por seus companheiros da Universidade Rockefeller de Nova York, que, em entrevista coletiva, disseram viver um momento contraditório com o reconhecimento de Steinman e a confirmação de sua morte, anunciada nesta segunda.

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"Seu sonho era utilizar seu descobrimento para desenvolver vacinas, e esse sonho está bastante próximo", afirmou Michel Nussenzweig durante a entrevista, que contou com o presidente da universidade nova-iorquina, Marc Tessier-Lavigne.

O presidente da instituição declarou que soube que Steinman tinha sido eleito para receber o prestigioso prêmio somente na manhã desta segunda, somente meia hora depois de receber a notícia de que o mesmo tinha morrido na última sexta. Tessier-Lavigne e outros acadêmicos da Universidade Rockefeller disseram que Steinman teria ficado "entusiasmado" por receber o prêmio.

Em Estocolmo, a Fundação Nobel disse que vai manter o prêmio de Medicina para Steinman, que junto com o americano Bruce Beutler e o francês Jules Hoffmann apresentou contribuições ao estudo do sistema imunológico.

EFE   
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