Pássaro considerado extinto há 150 anos reaparece na Nova Zelândia
29 set2011 - 15h07
(atualizado às 15h18)
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Todos os dias dezenas de espécies entram para as listas que trazem os animais ameaçados de extinção. Apesar dos esforços de biólogos e cientistas, é muito mais comum entrar no grupo do que o contrário. Cintudo, nesta semana, ambientalistas, biólogos e cientistas da Nova Zelândia confirmaram o "ressurgimento" de uma espécie de pássaro considerada extinta há mais de 150 anos.
As pistas da sobrevivência do New Zealand Storm Petrels, ou apenas Storm Petrels, surgiram em 2003, quando um grupo de pesquisadores avistou um exemplar isolado em meio a um grande grupo de outros pássaros.
Foi cogitada a existência de uma espécie semelhante, afinal, os cientistas consideraram pouco provável que os pássaros passassem tanto tempo em reprodução contínua sem serem percebidos. Mas, foi exatamente o que aconteceu e a confirmação veio através do DNA comparado entre exemplares empalhados em museus e um Storm Petrel vivo.
Desde então, ambientalistas trabalham para que a descoberta resulte no financiamento de medidas para a proteção da espécie, porém, o Departamento de Conservação diz que o Storm Petrel vai ficar alocado em uma categoria que recebe uma verba relativamente baixa, em virtude do desconhecimento do tamanho da população das aves.
O americano é fotógrafo da National Geographic Society há 20 anos, e planeja registrar imagens de espécies em extinção em todo o mundo. Na foto, uma víbora-de-pestana.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Satore reuniu algumas das imagens no livro "Rare - America´s Endangered Species" (Raros - As espécies ameaçadas da América). Na foto acima, uma tartaruga-do-pântano.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Outras espécies foram difíceis de ser fotografadas porque eram muito rápidas e algumas eram tão raras que só puderam ser levadas para o estúdio com autorização do governo americano. Na imagem, uma salamandra-tigre da Califórnia.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
"As pessoas não vão tentar salvar os animais se não souberem que eles existem", diz Satore, que tem 49 anos. Na foto, uma raposa da Ilha de Santa Catalina, na Califórnia.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Segundo ele, fotografar os animais na natureza seria um desserviço a eles, já que alguns, como o animal da foto acima, 'Phyllobates terribilis', são tão pequenos que não poderiam ser vistos em seu habitat. O 'Phyllobates terribilis' é considerado um dos anfíbios mais venenosos do mundo.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Ele diz que pretende mostrar que há "beleza, graça e valor em animais grandes e pequenos", para encorajar as pessoas a lutar por sua preservação. Na imagem, um lêmure-negro.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Ele diz ainda que precisava esperar um momento em que os animais parassem de se mover para fotografar, já que era difícil manter o foco da câmera neles. Na foto, um jupará, mamífero que também é encontrado na Amazônia.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Segundo ele, alguns animais tiveram que ser fotografados dentro de suas jaulas no zoológico, por serem muito perigosos. Nestes casos, ele pintava o fundo da jaula com a cor desejada para o fundo da imagem. Acima, um hipopótamo.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Para Satore, as fotos de estúdio fazem com que todos os animais tenham o mesmo tamanho proporcional e sejam tratados com a mesma importância. Na foto acima, um furão-de-patas-negras.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
"Fotografar os animais em fundos pretos e brancos significa que cada um deles recebe a mesma consideração", disse o fotógrafo. A imagem mostra a fêmea de um elefante-africano.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
Satore fotografou a maior parte dos animais em estúdio, contra fundos brancos ou pretos, para dar mais destaque à aparência impressionante das espécies. Acima, uma cacatua-das-palmeiras.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil
O americano Joel Satore fotografou animais ameaçados de extinção em estúdio, como parte de um projeto para aumentar a conscientização sobre a preservação da vida selvagem. Acima, um babuíno de cinco meses de idade, criado em cativeiro.
Foto: Joel Satore/National Geographic Stock/Caters / BBC Brasil