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Nasa "perdoa" asteróide Baptistina por extinção dos dinossauros

19 set 2011 - 22h26
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A queda do asteróide Baptistina na Terra, há 65 milhões de anos, pode não ter sido a causa do desaparecimento dos dinossauros, segundo estudo baseado em observações recentes captadas pela sonda WISE e divulgado nessa segunda-feira pela Nasa (agência espacial americana).

Os cientistas têm certeza de que um grande asteróide atingiu o planeta e provocou a morte dos répteis gigantes, mas desconhecem sua origem exata. Em 2007, um estudo realizado com telescópios terrestres, feito pelo Instituo de Pesquisa de Southwest, no Colorado, apontou como suspeito pela extinção dos dinossauros um corpo celeste do tipo Baptistina, situado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter.

Segundo essa teoria, o corpo celeste se chocou contra outro asteróide do cinturão há 160 milhões de anos, que se despedaçou em fragmentos gigantescos. Um deles acabou atingindo a Terra, no que hoje é península de Yucatã, no México, e causou a morte dos répteis.

No entanto, observações realizadas com instrumentos infravermelhos da sonda WISE afastaram essa possibilidade, deixando sem resposta um dos grandes mistérios do universo.

Durante mais de um ano uma equipe da Nasa estudou 120 mil asteróides, entre eles 1.056 da família Baptistina, e constatou que a quebra do asteróide cujo pedaço atingiu a Terra aconteceu há 80 milhões de anos, metade do tempo sugerido anteriormente.

A pesquisa mostrou que se esse asteróide fosse o culpado da extinção, ele teria que ter se chocado contra a Terra em menos tempo do que se acreditava anteriormente. Segundo a principal cientista do projeto, Amy Mainzer, não houve tempo para que o corpo celeste provocasse o fim do período Cretáceo.

EFE   
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