ONG lançará site pornográfico em defesa dos direitos dos animais
19 set2011 - 20h32
(atualizado às 21h15)
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Um grupo de defesa de animais, conhecido por suas chamativas ações publicitárias, frequentemente com conteúdo erótico, anunciou nesta segunda-feira que irá lançar um site pornográfico com o objetivo de proteger os direitos dos animais. A organização sem fins lucrativos, People for the Ethical Treatment of Animals (Peta) é conhecida por suas polêmicas campanhas, que fazem na maioria das vezes alusões sexuais explícitas, com a participação de modelos da Playboy, como Pamela Anderson.
A responsável pelas campanhas da organização, Lindsay Rajt, afirmou à Agência Efe que pretende lançar um site com conteúdos não recomendados para menores de idade, embora os assuntos estejam relacionados aos maus tratos de animais e não com o tipo de vídeos ou fotografias que os visitantes de uma página pornô qualquer esperariam encontrar.
"Escutamos que os domínios .xxx estariam disponíveis e pensamos que seria uma maneira efetiva de chamar atenção de como a maioria dos animais são tratados", declarou Rajt, especificando que a página será lançada entre novembro e dezembro deste ano. O registro de domínios .xxx, criados para designar na internet as páginas de conteúdo adulto, teve início no dia 7 deste mesmo mês tanto para as marcas registradas da indústria pornográfica quanto para as companhias alheias, como é o caso da Peta.
Além de vídeos, textos e fotografias, o site contará com materiais de campanhas anteriores da associação, como "Prefiro andar nu que vestir pele de animais", uma das mais bem-sucedidas. Figuras populares como as atrizes Eva Mendes, Kim Basinger e a modelo Christy Turlington posaram nuas para esta campanha, que acabou gerando críticas à organização, já que a maioria dos seus protagonistas são mulheres que posam em atitude erótica.
A responsável pelas campanhas da Peta destacou que o objetivo dos anúncios é o de "chamar atenção para ajudar os animais", e lembrou que nesta também participaram homens como o baixista do grupo Guns N'Roses, Duff McKagan, e o jogador de basquete Dennis Rodman, entre outros.
Restam apenas 44 leopardos de Amur vivendo em liberdade
Foto: AP
O lêmure de olhos azuis é nativo de Madagascar, o filme que leva o nome do país deu fama aos seus primos de olhos castanhos. Assim como esta, muitas espécies e subespécies estão em risco crítico de extinção e podem desaparecer em breve
Foto: Getty Images
A foca monge do Havaí (na foto) e a foca monge mediterrânea estão seriamente ameaçadas
Foto: Getty Images
O addax é um tipo de antílope do deserto do Saara, hoje restam cerca de 300 animais no mundo
Foto: Getty Images
Na imagem de arquivo, pesquisadores dos EUA analisam diabo da tasmânia em estudo para tentar salvar a espécie
Foto: Nature
Nativo da Papua Guiné, o Wallabi-da-floresta negro está perdendo seu habitat natural
Foto: Getty Images
Ao contrário do camelo domesticado, o camelo selvagem se encontra em grave risco de extinção
Foto: Getty Images
Diversas subespécies de chinchila estão desaparecendo devido ao uso de sua pele na fabricação de roupas
Foto: Getty Images
O Macaca nigra é considerado em extinção na maior parte do mundo, mas é uma praga nas ilhas Molucas
Foto: Getty Images
O feito do antílope, no entanto, está no fôlego para correr por mais tempo
Foto: Getty Images
O esquilo-voador tem esse nome por dar grandes saltos entre uma árvore e outra
Foto: Getty Images
Na Papua Nova Guiné, diversos fruit bat (morcegos de fruta, em tradução livre) estão em perigo
Foto: Getty Images
O macaco langur cinza, da Ásia, é vítima de caça e seu habitat natural está sendo depredado
Foto: Getty Images
A "island fox" (raposa da ilha, em tradução livre) sofre com doenças caninas inseridas no seu meio por cães domésticos
Foto: Getty Images
Na Austrália, o gambá pigmeu da montanha perdeu seu habitat para a construção de estrada e cidades
Foto: Getty Images
O lobo vermelho desapareceu de ambientes selvagens em 1980, mas foi reintroduzido na natureza a partir de animais de cativeiro
Foto: Getty Images
Há 15 anos, já não há registros do órix-de-cimitarra na natureza, ele sobrevive apenas em cativeiro
Foto: Getty Images
Na Índia, o Crocidura andamanensis, conhecido como roedor de dentes brancos, está presente apenas na ilha Andamão
Foto: Getty Images
O bicho-preguiça de três dedos existe em uma área de apenas 5km² no Panamá
Foto: Getty Images
Hoje, existem no mundo menos de 250 rinocerontes da Sumatra, na Indonésia
Foto: Getty Images
Diversas espécies de cangurus de árvore estão em risco de extinção na Indonésia
Foto: Getty Images
O gorila-ocidental é a espécie mais famosa de gorilas, na África eles são alvos de caça e doenças levadas ao seu ambiente pelo homem
Foto: Getty Images
O asno selvagem africano está em risco de desaparecer rapidamente, restam menos de 200 exemplares da espécie
Foto: Getty Images
O "equus ferus", cavalo selvagem da Ásia, está desaparecendo ao misturar-se com outras espécies
Foto: Getty Images
O macaco-barrigudo corre grave risco de desaparecer da floresta Amazônica
Foto: Getty Images
A população de woylies - um marsupial australiano - caiu mais de 80% nos últimos 10 anos
Foto: Getty Images
O brasileiro macaco-prego de peito amarelo corre risco de desaparecer da Mata Atlântica
Foto: Getty Images
O guepardo asiático pode ser encontrado no Irã e alguns países africanos, mas está rapidamente desaparecendo
Foto: AFP
Da família das cutias, a Dasyprocta mexicana teve sua população reduzida em 80% nos últimos 10 anos
Foto: Getty Images
O lince ibérico é um dos animais mais ameaçados de extinção no planeta
Foto: AFP
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), esse animal está em risco crítico de extinção
Foto: AFP
A queda na população do coelho selvagem devido a uma doença pode levar ao desaparecimento do lince ibérico. Estudos indicam que a população desse animal não passa de 143 indivíduos vivos, todos na Espanha
Foto: AFP
O leopardo de Amur é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta. Um censo realizado em 2007 indicou que existiam entre 14 e 20 adultos e entre 5 e 6 filhotes da subespécie na natureza
Foto: AFP
De acordo com a IUCN, estudos indicam que a população do leopardo de Amur só vem caindo. O animal pode ser encontrado no leste asiático, mas já é considerado extinto na China e na península coreana
Foto: AFP
O zoo de Jacksonville anunciou o nascimento de um leopardo de Amur, espécie raríssima
Foto: Zoológico de Jacksonville / Divulgação
Ele está sendo alimentado por funcionários do zoo
Foto: Zoológico de Jacksonville / Divulgação
Segundo informações da agência EFE, este tipo de leopardo, de pele negra, é extremamente raro
Foto: Divulgação
A espécie está ameaçada de extinção, restam somente cerca de 35 exemplares que vivem na natureza
Foto: Divulgação
O filhote negro de leopardo de Amur chamado Exame chamou a atenção no zoo
Foto: Reuters
Leopardos com a pelagem negra são mais comuns em florestas densas do Sudeste Asiático
Foto: Reuters
Eles constituem uma variação individual e não são uma espécie ou subespécie distinta
Foto: Reuters
Segundo informação da organização WWF, acredita-se que a coloração escura seja uma camuflagem perfeita no interior das florestas em condições onde há pouca luz solar, o que pode ser uma grande vantagem na hora da caça
Foto: Reuters
A WWF afirma que iniciativas de preservação do habitat podem salvar a espécie
Foto: Reuters
A espécie aparece na Lista Vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) como "criticamente ameaçado"
Foto: Reuters
Filhote de leopardo de Amur passa por check-up no zoo de Leipzig, na Alemanha
Foto: EFE
Segundo a organização WWF, a subespécie corre risco por causa da perda de seu habitat e da do conflito com o ser humano
Foto: AP
A subespécie se diferencia pelas rosetas grandes e com bordas grossas no pelo