Cientistas descobrem mais antigo mamífero placentário
24 ago2011 - 16h35
(atualizado às 17h27)
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Um fóssil encontrado no nordeste da China é o antecessor mais antigo conhecido dos mamíferos placentários atuais e situa o momento em que o grupo foi separado dos marsupiais pelo menos 35 milhões de anos antes do que se pensava, segundo cientistas.
Paleontólogos do Museu Carnegie de História Natural de Pittsburgh (EUA), afirmam em um estudo publicado na revista Nature, liderado pelo chinês Zhe-Xi Luo, terem encontrado os restos fósseis de um mamífero parecido com um musaranho, que viveu na China há 160 milhões de anos durante o período Jurássico.
O fóssil do Juramaia sinensis (que em latim significa mãe jurássica da China) é "uma espécie de tataravó de todos os mamíferos placentários existentes hoje", explica Zhe-Xi. Atualmente 90% dos mamíferos - incluindo os humanos - são placentários (o feto se desenvolve no interior da mãe), enquanto os mamíferos marsupiais (o feto se desenvolve em uma bolsa) se encontram somente na Austrália e América do Sul, e algumas espécies ovíparas na Austrália e Nova Guiné.
O mamífero placentário mais antigo conhecido até o momento datava de 125 milhões de anos, segundo o estudo. A descoberta do fóssil, na província chinesa de Liaoning, comprova os resultados de estudos genéticos que situavam a diferenciação dos mamíferos há 160 milhões de anos, e preenche um vazio no registro fóssil de sua evolução.
Segundo os cientistas, os Juramaia sinensis eram criaturas pequenas, adaptadas para subir e viver em árvores, ao contrário de outros mamíferos de sua época, capacidade que permitiu-lhes sobreviver às difíceis condições de vida do período Jurássico.
Entre os restos fósseis encontrados estão o crânio incompleto do animal, parte do esqueleto e vestígios residuais de tecidos macios como pêlo. Mas o que permitiu aos paleontólogos relacionar o Juramaia com os mamíferos placentários atuais e diferenciá-lo dos marsupiais como o canguru, foram especialmente a sua dentição completa e os ossos da pata, explica o estudo.
"A separação dos mamíferos eutérios dos marsupiais finalmente conduziu ao nascimento placentário e à reprodução que são tão cruciais" para seu êxito evolutivo, afirmou Zhe-Xi. Porém, segundo o cientista, a chave desta conquista foi sua rápida adaptação à vida nas árvores.
Crocodilo ataca um gnu que tenta atravessar o rio Masai, no Quênia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os crocodilos aproveitam quando centenas de gnus tentam atravessar o rio
Foto: Barcroft Media / Getty Images
A migração dessas presas ocorre uma vez por ano
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Para os crocodilos, é um banquete
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Mesmo feridos, alguns gnus sobrevivem aos ataques
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Crocodilo ataca presa na África do Sul
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Um fotógrafo flagrou o momento em que uma cobra atacou uma perereca no parque nacional Bako, em Bornéu, na Malásia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Nicolas Reusens, que trabalha como comissário de voo, registrou o rápido momento do ataque de uma cobra a uma perereca
Foto: Barcroft Media / Getty Images
A perereca não teve chance contra o ataque da serpente
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O bote da serpente durou frações de segundo. Por outro lado, ela levou 15 minutos para devorar a presa
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O fotógrafo amador passava férias na ilha quando flagrou a cena
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Estas imagens feitas pelo fotógrafo Tony Wu mostram uma baleia cachalote devorando uma lula gigante
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Apesar de ser raro registrar um ataque desse tipo, os cientistas acreditam que a lula gigante é uma presa comum das cachalotes
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Segundo a agência Barcroft Media, estima-se que essas baleias devoram mais de 100 milhões de t de lula gigante todos os anos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O fotógrafo acredita que a lula tinha entre 8 e 10 m
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O caso ocorreu na ilha japonesa de Ogasawara em 2009
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O fotógrafo acredita que a baleia trouxe a presa das profundezas para alimentar os outros membros do grupo
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Crocodilo aparece no meio de hipopótamos no Parque Nacional Serengeti
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O predador estava no local errado, na hora errada
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O fotógrafo tcheco Vaclav Silha flagrou o momento em que os hipopótamos atacaram o crocodilo
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Silha estava na beria do rio Nilo, na Tanzânia, quando viu a batalha inesperada
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O crocodilo não teve chance contra os hipopótamos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Carcaça de tubarão de 3 m é removida em Brisbane, na Austrália. A enorme mordida no corpo desse animal teria sido dada por um tubarão ainda maior
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Estas imagens tiradas de um vídeo mostram um ataque de uma cobra a um ninho de pica-pau
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O ataque ocorreu no Peru e foi registrado por um turista israelense
Foto: Barcroft Media / Getty Images
A mãe pica-pau ainda tentou salvar os filhotes, mas acabou atacada pelo predador quatro vezes
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Apesar do esforço, ela não teve chance contra a cobra
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Não se sabe o que aconteceu com a ave, mas ela pode ter morrido devido aos ferimentos causados pelas mordidas da serpente
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O fotógrafo tcheco Vaclav Silha registrou quando esta fêmea de leopardo atacou um lagarto monitor
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Apesar do tamanho do lagarto - cerca de 1 m -, ele não teve chances contra o predador. O caso ocorreu no Quênia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Crocodilo ataca uma zebra que tentava atravessar o rio Mara, no Quênia
Foto: AFP
O fotógrafo Carl de Souza registrou esse ataque de um tubarão em False Bay, na África do Sul
Foto: AFP
O fotógrafo usou uma isca para atrair o tubarão
Foto: AFP
Apesar de não ser uma isca de verdade, a "caçada" mostrou o poder do predador
Foto: AFP
Registro em vídeo mostra um tubarão de 5 m devorando a carcaça de uma baleia de 50 t, na Austrália, em 2001. Pelo menos oito tubarões atacaram o corpo do gigantesco animal
Foto: AFP
Pássaro dá rasante em praia dos Estados Unidos
Foto: AFP
Pássaro tenta pegar presa em Calipatria, nos Estados Unidos
Foto: AFP
Michael Rutzen usou uma foca de brinquedo para reproduzir o poder de caça do grande tubarão branco
Foto: Getty Images
O especialista conseguiu registrar um tubarão branco de 6 m de comprimento saltando quase 4 m de altura para capturar a presa em False Bay, na África do Sul
Foto: Getty Images
Ele pendurou a foca a cerca de 1,5 metro de distância de seu barco
Foto: Getty Images
Cena foi fotografada em False Bay, na África do Sul
Foto: Getty Images
Um tubarão branco pode atingir 7,5 m de comprimento e pesar até 2,5 toneladas
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Ele usou espuma e um manequim de fibra para recriar a foca
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A espécie tem a fama de ser a mais feroz e agressiva de todos os tubarões
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O animal é considerado um excelente caçador
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Hiena foge com feto de girafa morto em Masai Mara, no Quênia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Chacal caça pombos em Etosha, na Namíbia
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O fotógrafo britânico Steve Bloom fez esta compilação de suas mais incríveis imagens de conflitos animais
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Grande tubarão branco caça na África do Sul
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Leoas atacam hipopótamos no Quênia
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Urso pardo pega peixe em Brooks Falls, no Parque Nacional Katmai, no Alasca
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O fotógrafo Larry Gerbrandt, 58 anos, foi à região para registrar o último "picnic" dos ursos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Todo o ano, vários ursos pardos vão ao local para pegar os salmões e aguentar o forte inverno do Alasca
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Pássaro não se assusta com o predador
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Alguns ursos mais novos aprendem com os mais velhos a pescar salmão
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Tubarão devora peixe-leão na ilha Roatan, em Honduras
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O fotógrafo Antonio Busiello flagrou um grupo de tubarões se alimentando do peixe que tem um poderoso veneno
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O fotógrafo ítalo-americano diz que se surpreendeu ao descobrir que moradores da região ensinam os tubarões a caçar o peixe-leão
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Após algumas mordidas, os tubarões começam a ficar frenéticos em busca de mais presas
Foto: Barcroft Media / Getty Images
O peixe-leão é uma espécie invasiva e ameaça o ecossistema do Caribe. Seu veneno - geralmente - não mata humanos, mas é extremamente doloroso