Hawking: vida após a morte é conto de fadas para quem tem medo
16 mai2011 - 14h31
(atualizado às 15h03)
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O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer. Hawking, um dos mais conhecidos cientistas do planeta, sofre desde os 21 anos com os efeitos de uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, deveria tê-lo matado em poucos anos após os primeiros sintomas, mas que, de acordo com o próprio astrofísico, permitiu que ele aproveitasse mais a vida.
"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. "Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro", afirma o cientista.
Em 2010, Hawking lançou o livro The Grand Design, no qual afirma que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. As afirmações vão contra um de seus mais famosos livros, Uma Breve História do Tempo (hoje revisado e com o título Uma Nova História do Tempo), de 1988, em parceria com Leonard Mlodinow. Nos anos 80, Hawking dizia que uma teoria do tudo, a qual Einstein buscava e que poderia explicar todas as forças e partículas do Universo, seria o que levaria o homem a "conhecer a mente de Deus".
Agora, o astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.
Na terça-feira, Hawking profere uma palestra em Londres onde afirmará que flutuações quânticas no início do universo tornaram possíveis as galáxias, estrelas e, por fim, a vida humana. Ele ainda falará sobre a teoria M, que une as teorias das cordas e é vista por muitos cientistas como a melhor candidata a teoria do tudo.
A imagem vencedora do primeiro lugar mostra o complexo nebuloso M78 em Orion. O astrônomo russo Igor Chekalin foi o grande vencedor da competição e ganhou uma viagem para o Very Large Telescope do Eso, em Paranal, no Chile. Os outros prêmios foram um iPod, DVDs e livros
Foto: Igor Chekalin/ESO / Divulgação
A foto mostra as galáxias NGC3169, NGC3166 e NGC3165. O Prêmio Tesouros Escondidos 2010 de astrofotografia teve cerca de 100 inscritos
Foto: Igor Chekalin/ESO / Divulgação
Foto da galáxia NGC6729 levou o terceiro lugar. Os participantes escolhiam entre as fotos do banco de dados do ESO e tinham que corrigir distorções, retirar marcas indesejadas e colorir e ressaltar os dados astronômicos
Foto: Sergey Stepanenko/ESO / Divulgação
Foto vencedora do quarto lugar mostra a Lua. O ESO já tem um time de especialistas para processar as imagens, mas decidiu ver como os astrônomos amadores se saíam nesse complicado trabalho
Foto: Andy Strappazzon/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC3621, na constelação de Hydra
Foto: Joseph DePasquale/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC371
Foto: Manuel Mejias/ESO / Divulgação
A sétima colocada registra partículas de poeira da nebulosa M42 de Orion
Foto: Igor Chekalin/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC1850
Foto: Sergey Stepanenko/ESO / Divulgação
Abell 1060 é um aglomerado de galáxias que contém 157 destes objetos que podem ser vistos da Terra, na constelação de Hydra
Foto: Manuel Mejias/ESO / Divulgação
A nebulosa NGC3582 fica dentro da região de formação estelar chamada RCW 57
Foto: Joseph DePasquale/ESO / Divulgação
Foto mostra o aglomerado globular de estrelas NGC288
Foto: Alberto Milani/ESO / Divulgação
Imagem mostra as galáxias Antena NGC4038 e NGC4039
Foto: Alberto Milani/ESO / Divulgação
Imagem aumenta o objeto de Sakurai na constelação de Sagitário
Foto: Joshua Barrington/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC1929 e a superbolha N44
Foto: Manuel Mejias/ESO / Divulgação
A 15ª colocada mostra a galáxia NGC3521
Foto: Oleg Maliy/ESO / Divulgação
Registro da galáxia NGC6744 ficou em 16º. O astrônomo amador criou um mosaico usando cinco imagens diferentes sobrepostas
Foto: Andy Strappazzon/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC2217
Foto: Oleg Maliy/ESO / Divulgação
Astrônomo amador Adam Kill foi um dos 20 mais bem colocados no prêmio
Foto: Adam Kiil/ESO / Divulgação
Foto mostra a galáxia NGC2647, localizada na direção da constelação de Câncer