Em caso raro, mulher desenvolve feto entre intestinos na Romênia
Em caso raro, mulher desenvolve feto entre intestinos na Romênia
9 mai2011 - 16h49
(atualizado às 17h50)
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Uma romena de 31 anos desenvolveu um feto entre os intestinos sem saber durante seis meses, informou nesta segunda-feira a imprensa local citando fontes médicas. Os especialistas do Hospital de Emergências da cidade de Galati, ao leste do país, descobriram o feto morto depois que a mulher, Nicoleta Carja, chegou ao local com dores abdominais.
A mulher estava em seu oitavo mês de gravidez e já estava há dois meses com o feto morto no abdômen. Uma vez descoberto por meio de uma ultrassonografia, os médicos diagnosticaram uma "gravidez extrauterina abdominal", antes de extrair o corpo do feto mediante uma cesárea.
"É um caso extremamente raro, que foi possível pela migração do embrião fecundado das trompas uterinas à zona atrás do útero, entre os intestinos", disse à imprensa a doutora Alina Calin.
Uma "série de condições anormais" criadas no abdômen permitiu a substituição do útero por um "artificial" que possibilitou o desenvolvimento do feto fixado nos intestinos da mulher, que mantinha seu ciclo menstrual normalizado e não apresentava sintomas de uma gravidez.
Os médicos asseguram que nunca tinham visto um caso assim, e explicam que a mulher se salvou por milagre. "A mulher poderia ter morrido de hemorragia", disse o doutor Nicolae Bacalbasa, porta-voz do hospital.
As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
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No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
Foto: Barcroft Media / Getty Images
"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily