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Estudo mostra que cães menores são menos sujeitos a câncer

4 mai 2011 - 09h41
(atualizado às 10h17)
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A maioria dos donos de cachorros e veterinários sabe que cachorros pequenos vivem mais que os grandes. Porém, até pouco tempo atrás, não existia um exame completo e sistemático sobre causas de morte ligadas a raças.

Agora, um grupo de pesquisadores analisou mais de 74 mil casos de morte canina, registrados de 1984 a 2004 no Veterinary Medicine Database, registro do Instituto Nacional do Câncer que recebe dados de 27 hospitais veterinários na América do Norte.

A análise, publicada na edição de março/abril de The Journal of Veterinary Internal Medicine, descobriu que as causas de morte mais comuns variam consideravelmente por raça e idade.

Golden retrievers e boxers mostraram maior ocorrência de câncer, a principal causa de morte canina no total. Em diversas raças pequenas - como chihuahuas, pequineses, spitz alemães e poodles - o câncer foi muito menos comum. Para eles, a principal causa de morte foi o trauma (lesão por pancada).

Doenças do sistema nervoso central foram a causa de morte mais comum em cachorros mais velhos, enquanto doenças gastrointestinais afetaram igualmente todas as idades. A morte por doenças do sistema locomotor foram mais comum em raças maiores, mas os cachorros grandes sofreram menos de problemas neurológicos e endócrinos.

Os autores reconhecem que o estudo é retrospectivo e sujeito a erros de classificação, tanto de raças quanto de doenças. Mesmo assim, Kate E.

Creevy, coautora e professora assistente de medicina veterinária na Universidade da Georgia, afirmou que conhecer as doenças a que uma raça tem propensão é bastante útil. "Podemos usar essa informação para evitar as doenças, em vez de apenas tratá-las", explicou Creevy.

The New York Times
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