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Após alerta, lixo espacial passa longe da Estação Internacional

Após alerta, lixo espacial passa longe da Estação Internacional

5 abr 2011 - 20h01
(atualizado às 20h26)
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O fragmento de satélite que ameaçava colidir com a Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira passou longe do complexo espacial e seus tripulantes não precisaram se refugiar na nave Soyuz, como estava previsto, informou a Nasa.

O Controle da Missão em Houston vigiava desde o início da manhã desta terça-feira a peça de um satélite chinês destruído em 2007, que se aproximava com velocidade da ISS, calculava que ela passaria a 4,5 km da estação.

Como a trajetória do lixo espacial em algumas ocasiões é incerta, a Nasa ativou o código "vermelho" de segurança já que não tinham tempo suficiente para corrigir o rumo da ISS. O comandante Dmitri Kondratyev e os engenheiros de voo, Cady Coleman e Paolo Nespoli, tinham sido advertidos que caso continuassem nesse nível de alerta, teriam que refugiar-se na nave espacial Soyuz, na qual chegaram em dezembro passado.

"Não há tempo suficiente para redirigir o rumo da estação, como foi feito na sexta-feira passada devido a outra peça de resíduo, por isso que se a probabilidade da colisão seguir em "alerta vermelho", a equipe terá que deslocar-se à Soyuz TMA-20", indicou a Nasa em comunicado.

No entanto, duas horas antes do possível choque, a Nasa constatou que não corria perigo para a estação. O satélite chinês foi destruído em 2007 somando-se assim às mais de 19 mil peças de lixo espacial que circulam na órbita da Terra, segundo informações da Nasa.

Após o sinal verde da Nasa, a tripulação continuou com as tarefas atribuídas para o dia. Nespoli preparou o equipamento necessário para as caminhadas espaciais que a tripulação da missão STS-134 realizará quando chegar o Endeavour em maio.

Enquanto isso, o astronauta da Nasa Ron Garan e os cosmonautas russos Andrey Borisenko e Samokutyaev Alexander continuam a viagem rumo a estação a bordo da Soyuz TMA-21, que partiu na seggunda-feira às 19h18 do horário de Brasília da base de Baikonur no Cazaquistão.

O trio se acoplará ao módulo Poisk com o que a tripulação da Expedição 27 voltará a ser de seis membros, e iniciarão uma missão de quase seis meses a bordo do laboratório orbital.

A Nasa havia emitido alerta para a possibilidade de um fragmento de lixo espacial colidir com a Estação Internacional
A Nasa havia emitido alerta para a possibilidade de um fragmento de lixo espacial colidir com a Estação Internacional
Foto: Getty Images
EFE   
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