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ESA confirma que ozônio atingiu nível mínimo histórico

5 abr 2011 - 12h53
(atualizado às 16h15)
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A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou nesta terça-feira que o nível da camada de ozônio no Polo Norte atingiu seu nível mínimo histórico, como antecipou ontem o Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS) na segunda.

O satélite Envisat da ESA registrou um mínimo histórico no nível de ozônio sobre o setor Euro-Atlântico do hemisfério norte durante o mês de março, disse a agência, com sede em Paris.

Ontem, o CNRS havia anunciado uma diminuição de 40% da camada em uma "zona extensa", fenômeno nunca antes observado, justificando-o por "um inverno estratosférico muito frio e persistente".

Segundo a ESA, esta situação é a consequência da presença de ventos fortes na região, que provocaram temperaturas muito baixas.

Em contato com os clorofluorcarbonos (CFC), essas massas de ar provocaram uma deterioração do ozônio.

"As moléculas de ozônio continuarão a ser destruídas nas próximas décadas, sobretudo durante os invernos árticos especialmente frios", disse a ESA.

A camada de ozônio protege a atmosfera terrestre a cerca de 25 km de altura e filtra a radiação solar, eliminando grande parte dos raios ultravioleta.

Imagem divulgada pela ESA mostra o campo ártico em 6 de março de 2011, quando começou a queda na camada de ozônio
Imagem divulgada pela ESA mostra o campo ártico em 6 de março de 2011, quando começou a queda na camada de ozônio
Foto: Karlsruher Institut für Technologie (KIT) / Divulgação
EFE   
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