Cientistas detectam destruição recorde de ozônio no Polo Norte
4 abr2011 - 12h11
(atualizado às 14h15)
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A camada de ozônio no Polo Norte sofre um nível sem precedentes de destruição por causa de excepcionais condições meteorológicas, informou nesta segunda-feira o Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS). Em comunicado, o órgão disse que no final do mês passado, a redução da camada que protege a Terra dos raios ultravioleta foi de 40% e registrou em uma "zona extensa", um fenômeno nunca antes observado.
O motivo desta degradação se encontra em "um inverno estratosférico muito frio e persistente" que conduziu uma "grande e prolongada" destruição de ozônio até a primavera", assinalou.
A destruição da camada de ozônio está ligada à presença na atmosfera de diversos gases, emitidos pelos aerossóis. A 80 graus abaixo de zero esses gases se tornam nocivos para o ozônio, um fenômeno "recorrente" na Antártida, onde as temperaturas são "extremamente baixas" no inverno, mas menos comum no Polo Norte, onde a temperatura é mais elevada e as condições meteorológicas mais variáveis.
"Nem sempre se reúnem as circunstâncias para que se produza uma grande diminuição do ozônio" nessa região, indicou o CNRS, que assinalou que "as condições meteorológicas extremas são responsáveis pelo recorde alcançado" neste ano.
Os cientistas franceses, apoiados nos dados que enviam as estações de observação destacados no terreno, tratam agora de determinar o impacto que este fenômeno terá quando as massas de ar se deslocarem uma vez que subam as temperaturas com o avanço da primavera.
Os produtos de aerossóis, que emitem gases ricos em cloros e bromo, permanecem durante anos na atmosfera, por isso que os cientistas franceses não descartam que uma destruição da camada de ozônio similar à deste ano se repita se voltar a ter invernos excepcionalmente frios.
Segundo o último relatório de avaliação da camada de ozônio, este gás não recuperará seu nível de 1980 até os anos 2045-2060 no Polo Sul e uma ou duas décadas antes no norte.
A caverna de cristal foi descoberta por acaso por mineiros no México. O local é formado por cristais gigantes e só pode ser acessado por causa da drenagem da água que antes preenchia a caverna. Sem equipamentos de proteção, uma pessoa morreria em menos de 30 minutos devido ao calor do local
Foto: Divulgação
Pesquisadores fazem expedição na Caverna de Cristal, também chamada de Naica. Documentário de TV do National Geographic vai mostrar a última expedição realizada no local
Foto: Divulgação
Turistas observam formações na caverna de gelo da grande Motte, em Tignes, na França
Foto: AFP
A caverna fica em uma geleira a 3,4 mil m de altitude
Foto: AFP
A geleira do grande Motte atrai muitos turistas na região
Foto: AFP
A caverna Armanath, na Índia, fica na montanha Shivling, a 3,9 mil m de altitude. Apesar da altitude extrema e da dificuldade para escalar a montanha, o local é destino de muitos peregrinos, devotos do deus hindu Shiva
Foto: AFP
A cidade de Nottingham é conhecida pelas centenas de cavernas da região
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Cavernas estão sendo mapeadas na cidade com scanner a laser
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Pesquisadores afirmam que a facilidade de escavar a rocha da região levou à criação de centenas de cavernas
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Arqueólogo prepara uso de scanner para mapear caverna
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
De acordo com o arqueólogo David Walker, as cavernas serviram como masmorras, pubs, favelas, abrigos antiaéreos e até garagens, entre outros
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Segundo os pesquisadores, Robin Hood pode ter sido preso em uma das cavernas que servia como masmorra, conforme indica uma de suas histórias
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Os desabamentos são raros nas cavernas
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Um dos usos curiosos das cavernas era a produção de cerveja, já que a temperatura é constante nestes locais
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Estas cavernas serviram de abrigo durante os bombardeios na Segunda Guerra
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
Este é o único curtume subterrâneo da Grã-Bretanha
Foto: Melissa Becker / Especial para Terra
O Ye Olde Trip to Jerusalem, um dos mais antigos pubs ingleses, de 1189, também fica numa caverna