SP vai testar acupuntura para tratar efeito colateral de drogas anti-HIV
SP vai testar acupuntura para tratar efeito colateral de drogas anti-Aids
16 mar2011 - 12h32
(atualizado às 12h33)
Compartilhar
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo vai testar a aplicação e sessões de acupuntura para tratar o efeito colateral dos medicamentos utilizados por pacientes com Aids. O objetivo é verificar se a técnica oriental contribui para a quebra das moléculas de gordura e melhora do tônus muscular.
A lipodistrofia, efeito colateral do tratamento de pacientes soropositivos, é uma alteração no organismo que leva ao acúmulo de gordura em determinadas regiões como abdome, dorso e mamas, e diminuição de gordura na face, membros e nádegas. A maior parte dos casos ocorre em pacientes que fazem uso de terapia antirretroviral.
O problema pode afetar adultos e crianças e a sua incidência aumenta com o tempo de uso dos antirretrovirais, influenciando negativamente na autoestima dos pacientes, podendo levar a transtornos depressivos e abandono de tratamento.
O Centro de Referência e Treinamento Aids do governo do Estado já utiliza sessões de acupuntura para pacientes da unidade, mas não com o fim específico de combater a lipodistrofia. Caso a pesquisa tenha retornos positivos, a proposta é integrar o método ao tratamento do problema.
"A pesquisa será fundamental para verificar se a acupuntura pode de fato contribuir para a melhora da lipodistrofia e o número de sessões necessárias para obtenção de um bom resultado", afirma a infectologista e acupunturista Audrey Egypto Macedo, responsável pelo projeto.
As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
Foto: Barcroft Media / Getty Images
No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
Foto: Barcroft Media / Getty Images
"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily