Equipe de pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Cochin, na Índia, anunciou a descoberta de 85 novas espécies no Oceano Índico. As informações são do site do jornal indiano The Hindu.
As espécies, que incluem tubarões, peixes e enguias, foram descobertas ao longo dos últimos 10 anos durante expedições em 220 pontos diferentes do Oceano Índico. A maioria das espécies foi encontrada vivendo abaixo dos 500 m de profundidade. Segundo os pesquisadores, a grande maioria nunca foi vista em outros lugares do mundo.
Dentre as espécies, há variedades físicas como espécies que possuem o corpo completamente preto, transparência, estômagos amplos, músculos pouco desenvolvidos e espécies com olhos minúsculos. Alguns dos peixes possuem enormes mandíbulas com dentes pontudos, enquanto outros não possuem mandíbulas.
A origem de parte das espécies varia entre regiões tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico - principalmente da costa da África do Sul -, Madagascar, Moçambique, Golfo de Áden, Ilhas Canárias e Mar Mediterrâneo.
Entre as novas espécies descobertas na Amazônia que tiveram imagens divulgadas nesta terça, pela WWF, está a Phreatobius dracunculus, pequena espécie cega e brilhante de bagre que vive em águas subterrâneas. A espécie foi encontrada em Rondônia
Foto: Janice Muriel Cunha / AFP
Entre os animais das fotos divulgadas pela WWF, talvez este sapo (Ranitomeya amazonica) seja o mais bonito, com manchas que lembram chamas em sua cabeça e manchas de cor azulada brilhante pelo corpo e patas. Seu habitat é em Iquito, no Peru
Foto: Lars K. / AFP
No primeiro caso de espécie de anaconda encontrada desde 1936, a Eunectes benienses foi vista na região amazônica no nordeste da Bolívia e também nas várzeas bolivianas da região de Pando. Ela tem 4 metros de comprimento e acreditava-se que fosse fruto da relação entre anacondas amarelas e verdes - ou seja, um híbrido. Porém, foi determinado que é, sim uma espécie única
Foto: Jose Maria Fernandez / AFP
O golfinho Inia boliviensis recebeu este nome científico em 2006, quando evidências provaram que se tratava de uma espécie separada do Inia geoffrensis. Ele vive na região boliviana da Amazônia. Possui mais dentes do que os golfinhos da outra espécie comparada, cabeças menores e corpo menor porém mais largo e arredondado