Alemanha: tigre faz fisioterapia, mas pode acabar sacrificado
28 dez2010 - 13h07
(atualizado às 13h08)
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O zoológico de Halle, na Alemanha, começou a tratar um filhote de tigre com fisioterapia para tentar fazer o animal voltar a andar. O fihote de dois meses recebe terapia todos os dias. Contudo, se o tratamento não funcionar, ele será sacrificado. As informações são da agência EFE.
Segundo a agência, o animal nasceu saudável, contudo, após alguns dias, não conseguia mais mexer os membros, certamente por causa de algum acidente.
O leopardo-das-neves, segundo o livro vermelho da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), está ameaçado de extinção e estima-se que sua população na natureza esteja entre 4.080 e 6.590 animais
Foto: AFP
Essa espécie pode ser encontrada em áreas de grande altitude da Ásia, como Tibet, geralmente entre 900 m e 4,5 mil m. As principais presas são a cabra azul do Himalaia e o íbex (cabra dos Alpes). Também caça marmotas, lebres e outros pequenos mamíferos e aves
Foto: AFP
Um dos animais mais ameaçados de extinção na natureza, o tigre é a maior espécie de felinos e pode comer grandes mamíferos, como antílopes e búfalos, e, ocasionalmente, animais menores, como aves. Esse poderoso animal é conhecido por conseguir caçar outros predadores como crocodilos, ursos e leopardos. No seu habitat natural, pode comer 40 kg em uma única refeição
Foto: Divulgação
Tigres de Amur disputam comida em parque de conservação na Escócia. A subespécie é uma das mais ameaçadas de extinção - acredita-se que existam cerca de 500 indivíduos na natureza
Foto: Getty Images
Tigre de Bengala branco busca pedaço de carne em piscina de parque na Califórnia. O tigre branco não é uma subespécie, trata-se apenas de uma variação de cor causada por um gene recessivo
Foto: Getty Images
Atualmente, existem pelo menos seis subespécies de tigre. Outras três foram extintas da natureza - o tigre de Bali, o de Java e o do Cáspio
Foto: Getty Images
Na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o leão está numa situação melhor que o tigre, já que é considerado "apenas" vulnerável à extinção. Chama a atenção a capacidade de viver em áreas áridas, já que conseguem a água necessária do corpo da presa e até de plantas
Foto: Divulgação
A segunda maior espécie de felinos é a mais sociável, formando grupos com, geralmente, entre quatro e seis adultos. Caça principalmente mamíferos de do porte de zebras e antílopes, mas podem caçar vários outros animais, como rinocerontes e roedores. São encontrados na África e em um pequeno parque na Índia
Foto: Getty Images
De acordo com a IUCN, os leopardos são naturais da Ásia e da África, onde podem ser encontrados em uma grande variedade de habitats - de desertos a pântanos, e de montanhas (até 5,2 mil m de altitude) a costas. Algumas subespécies estão próximas da extinção - como o leopardo de Amur, criticamente ameaçado de desaparecer -, mas a espécie em si não corre tanto risco. Assim como sua distribuição, a variedade de presas também é enorme, variando de pequenos animais a grandes antílops
Foto: Getty Images
Fêmea de leopardo e filhote (ao fundo) são registrados por armadilha fotográfica em Mondulkiri, no Camboja. Segundo a WWF, a imagem, de 2007, mostra a recuperação do ecossistema da região, devastado por anos de guerra e crescimento descontrolado da população
Foto: AFP
O leopardo de Amur é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta. Um censo realizado em 2007 indicou que existiam entre 14 e 20 adultos e entre 5 e 6 filhotes da subespécie na natureza
Foto: AFP
De acordo com a IUCN, estudos indicam que a população do leopardo de Amur só vem caindo. O animal pode ser encontrado no leste asiático, mas já é considerado extinto na China e na península coreana
Foto: AFP
Recentemente, biólogos descobriram, ao analisarem o DNA mitocondrial, que existem duas espécies de leopardo nebuloso, a Neofilis diardi e a Neofelis nebulosa, como este da imagem
Foto: AFP
Os animais da Neofelis nebulosa são encontrados no sudeste da Ásia. A espécie é dependente das árvores e sofre com o desmatamento, além da caça ilegal. Tem hábitos noturnos e se alimenta de mamíferos médios e pequenos, como preguiças e veados
Foto: WWF / Divulgação
Os leopardos nebulosos da espécie Neofilis diardi são encontrados apenas nas ilhas de Sumatra e Bornéu. Muito parecido com o "primo" do continente, o leopardo nebuloso de Bornéu e Sumatra depende muito das árvores para viver e caça uma grande variedade de presas, inclusive veados, porcos selvagens, civets (mamífero asiático), macacos e peixes
Foto: AFP
Os guepardos são os mais rápidos corredores do nosso planeta, podem atingir até 103 km/h. São encontrados na África e em pequena parte do Oriente Médio. Alimentam-se basicamente de médios e pequenos mamíferos com cascos (ungulados), principalmente gazelas, e, ocasionalmente, aves e pequenos mamíferos, como lebres
Foto: Getty Images
O guepardo asiático é uma subespécie considerada criticamente ameaçada de extinção pela IUCN. O nome foi dado por se acreditar que existia apenas no Irã, mas estudos nos anos 90 indicaram que a subespécie pode ser encontrada em alguns países africanos
Foto: AFP
O caracal pode ser encontrado na África e oeste da Ásia. Já foi classificado como sendo um lince, mas estudos genéticos o colocaram em um novo gênero. Pode caçar até antílopes, mas também se alimenta de aves, répteis, peixes, pequenos mamíferos e, ocasionalmente, algumas plantas. Por muito tempo, assim como o guepardo, foi treinado pela nobreza indiana para caçar
Foto: AFP
O lince canadense pode ser encontrado no país que lhe dá nome e em alguns Estados americanos (principalmente o Alasca), somente em florestas boreais. As lebres respondem a entre 60 e 97% da dieta deste animal, que se satisfaz caçando uma lebre a cada um ou dois dias
Foto: Getty Images
O lince euro-asiático é a maior espécie de lince e pode ser encontrado da Europa à Sibéria, inclusive em regiões da Ásia Central, como o Himalaia e esporadicamente são vistos no platô tibetano e desertos do centro do continente
Foto: AFP
O lince euro-asiático prefere caçar ungulados (mamíferos com cascos), principalmente veados, com exceção das regiões onde esses animais são escassos. Nesses locais, o felino costuma procurar pequenos mamíferos (como lebres) e aves. Este felino consegue caçar animais de 15 a 220 kg, mas prefere os menores
Foto: Getty Images
O lince ibérico é uma das espécies mais ameaçadas de extinção. Segundo a IUCN, acredita-se que a população esteja entre 84 e 143 adultos em liberdade na natureza. Este animal da imagem foi solto por um programa de reintrodução à natureza de animais que estavam em cativeiro. Um doença que mata muitos desses linces é uma das maiores ameaças à espécie
Foto: AFP
O lince ibérico, como o nome indica, é encontrado em populações isoladas da Espanha e de Portugal. Segundo a IUCN, especialistas concordam que o número reduzido de indivíduos e o isolamento (que diminui a variabilidade genética) levaram a espécie a um caminho, que parece não ter volta, rumo à extinção. Os coelhos são responsáveis por entre 80 e 100% da dieta do lince ibérico, que ocasionalmente caça outros pequenos e médios mamíferos e aves
Foto: AFP
A onça negra é apenas uma variação de cor da onça-pintada, e não uma subespécie
Foto: AFP
A onça-pintada é o maior felino das Américas e é encontrada principalmente em selvas úmidas
Foto: AFP
Suas presas preferidas são os grandes ungulados, mas caçam uma grande variedade de animais
Foto: AFP
São animais solitários e estudos feitos no Brasil, Peru, Colômbia e México indicam que existe entre uma e sete onças adultas a cada 100 km² nesses países
Foto: AFP
O puma, também conhecido como onça-parda e suçuarana, entre outros nomes, pode ser encontrado em muitas regiões do continente americano - das montanhas do Canadá ao sul do Chile - e vive em uma grande variedade de habitats - do deserto à selva
Foto: AFP
Esses animais podem caçar grandes presas, mas preferem as de tamanho médio e pequeno. Na América do Norte, por exemplo, caçam principalmente veados. Contudo, no Estado americano da Flórida, onde essa presa é mais rara, se alimentam também de guaxinins, tatus e outros pequenos animais
Foto: Getty Images
A pantera da Flórida é na verdade uma subespécie de puma endêmica ao Estado americano que lhe dá nome. Segundo a IUCN, a subespécie sofre com os atropelamentos em estradas. As vias mais movimentadas também impedem o deslocamento do animal
Foto: Governo do Estado da Flórida / Divulgação
O serval pode ser encontrado na África Subsaariana, principalmente em regiões não muito secas de savana e regiões de grama alta, mas podem ocasionalmente penetrar em florestas densas, sem viver nelas
Foto: AFP
O serval é um especialista na caça de pequenos mamíferos, em especial roedores, e também pode se alimentar de aves