Uma subespécie rara de chita foi finalmente fotografada após mais de um ano de procura por pesquisadores em Níger, na África. As fotos foram chita saariana tiradas entre julho e agosto de 2010, mas divulgadas na semana do Natal. As informações são do site britânico Daily Mail.
O animal foi fotografado no deserto da região de Termit, parte do Saara. Estima-se que existam menos de 10 felinos deste tipo na região e, segundo a publicação, sabe-se pouco do animal além do fato de que ele possui a capacidade de sobreviver em ambientes com altas temperaturas e sem uma fonte de água permanente.
Para o Dr. John Newby, diretor do grupo de pesquisadores, as imagens são resultado da combinação de sorte com insistência. "Acho que estamos mais felizes do que surpresos", contou ao site.
Os pesquisadores ainda informaram que estes animais são extremamente tímidos e somam cerca de 250 em todo o mundo. Segundo a lista da IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza - , a chita saariana é considerada uma subespécie criticamente ameaçada de extinção.
O leopardo-das-neves, segundo o livro vermelho da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), está ameaçado de extinção e estima-se que sua população na natureza esteja entre 4.080 e 6.590 animais
Foto: AFP
Essa espécie pode ser encontrada em áreas de grande altitude da Ásia, como Tibet, geralmente entre 900 m e 4,5 mil m. As principais presas são a cabra azul do Himalaia e o íbex (cabra dos Alpes). Também caça marmotas, lebres e outros pequenos mamíferos e aves
Foto: AFP
Um dos animais mais ameaçados de extinção na natureza, o tigre é a maior espécie de felinos e pode comer grandes mamíferos, como antílopes e búfalos, e, ocasionalmente, animais menores, como aves. Esse poderoso animal é conhecido por conseguir caçar outros predadores como crocodilos, ursos e leopardos. No seu habitat natural, pode comer 40 kg em uma única refeição
Foto: Divulgação
Tigres de Amur disputam comida em parque de conservação na Escócia. A subespécie é uma das mais ameaçadas de extinção - acredita-se que existam cerca de 500 indivíduos na natureza
Foto: Getty Images
Tigre de Bengala branco busca pedaço de carne em piscina de parque na Califórnia. O tigre branco não é uma subespécie, trata-se apenas de uma variação de cor causada por um gene recessivo
Foto: Getty Images
Atualmente, existem pelo menos seis subespécies de tigre. Outras três foram extintas da natureza - o tigre de Bali, o de Java e o do Cáspio
Foto: Getty Images
Na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o leão está numa situação melhor que o tigre, já que é considerado "apenas" vulnerável à extinção. Chama a atenção a capacidade de viver em áreas áridas, já que conseguem a água necessária do corpo da presa e até de plantas
Foto: Divulgação
A segunda maior espécie de felinos é a mais sociável, formando grupos com, geralmente, entre quatro e seis adultos. Caça principalmente mamíferos de do porte de zebras e antílopes, mas podem caçar vários outros animais, como rinocerontes e roedores. São encontrados na África e em um pequeno parque na Índia
Foto: Getty Images
De acordo com a IUCN, os leopardos são naturais da Ásia e da África, onde podem ser encontrados em uma grande variedade de habitats - de desertos a pântanos, e de montanhas (até 5,2 mil m de altitude) a costas. Algumas subespécies estão próximas da extinção - como o leopardo de Amur, criticamente ameaçado de desaparecer -, mas a espécie em si não corre tanto risco. Assim como sua distribuição, a variedade de presas também é enorme, variando de pequenos animais a grandes antílops
Foto: Getty Images
Fêmea de leopardo e filhote (ao fundo) são registrados por armadilha fotográfica em Mondulkiri, no Camboja. Segundo a WWF, a imagem, de 2007, mostra a recuperação do ecossistema da região, devastado por anos de guerra e crescimento descontrolado da população
Foto: AFP
O leopardo de Amur é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta. Um censo realizado em 2007 indicou que existiam entre 14 e 20 adultos e entre 5 e 6 filhotes da subespécie na natureza
Foto: AFP
De acordo com a IUCN, estudos indicam que a população do leopardo de Amur só vem caindo. O animal pode ser encontrado no leste asiático, mas já é considerado extinto na China e na península coreana
Foto: AFP
Recentemente, biólogos descobriram, ao analisarem o DNA mitocondrial, que existem duas espécies de leopardo nebuloso, a Neofilis diardi e a Neofelis nebulosa, como este da imagem
Foto: AFP
Os animais da Neofelis nebulosa são encontrados no sudeste da Ásia. A espécie é dependente das árvores e sofre com o desmatamento, além da caça ilegal. Tem hábitos noturnos e se alimenta de mamíferos médios e pequenos, como preguiças e veados
Foto: WWF / Divulgação
Os leopardos nebulosos da espécie Neofilis diardi são encontrados apenas nas ilhas de Sumatra e Bornéu. Muito parecido com o "primo" do continente, o leopardo nebuloso de Bornéu e Sumatra depende muito das árvores para viver e caça uma grande variedade de presas, inclusive veados, porcos selvagens, civets (mamífero asiático), macacos e peixes
Foto: AFP
Os guepardos são os mais rápidos corredores do nosso planeta, podem atingir até 103 km/h. São encontrados na África e em pequena parte do Oriente Médio. Alimentam-se basicamente de médios e pequenos mamíferos com cascos (ungulados), principalmente gazelas, e, ocasionalmente, aves e pequenos mamíferos, como lebres
Foto: Getty Images
O guepardo asiático é uma subespécie considerada criticamente ameaçada de extinção pela IUCN. O nome foi dado por se acreditar que existia apenas no Irã, mas estudos nos anos 90 indicaram que a subespécie pode ser encontrada em alguns países africanos
Foto: AFP
O caracal pode ser encontrado na África e oeste da Ásia. Já foi classificado como sendo um lince, mas estudos genéticos o colocaram em um novo gênero. Pode caçar até antílopes, mas também se alimenta de aves, répteis, peixes, pequenos mamíferos e, ocasionalmente, algumas plantas. Por muito tempo, assim como o guepardo, foi treinado pela nobreza indiana para caçar
Foto: AFP
O lince canadense pode ser encontrado no país que lhe dá nome e em alguns Estados americanos (principalmente o Alasca), somente em florestas boreais. As lebres respondem a entre 60 e 97% da dieta deste animal, que se satisfaz caçando uma lebre a cada um ou dois dias
Foto: Getty Images
O lince euro-asiático é a maior espécie de lince e pode ser encontrado da Europa à Sibéria, inclusive em regiões da Ásia Central, como o Himalaia e esporadicamente são vistos no platô tibetano e desertos do centro do continente
Foto: AFP
O lince euro-asiático prefere caçar ungulados (mamíferos com cascos), principalmente veados, com exceção das regiões onde esses animais são escassos. Nesses locais, o felino costuma procurar pequenos mamíferos (como lebres) e aves. Este felino consegue caçar animais de 15 a 220 kg, mas prefere os menores
Foto: Getty Images
O lince ibérico é uma das espécies mais ameaçadas de extinção. Segundo a IUCN, acredita-se que a população esteja entre 84 e 143 adultos em liberdade na natureza. Este animal da imagem foi solto por um programa de reintrodução à natureza de animais que estavam em cativeiro. Um doença que mata muitos desses linces é uma das maiores ameaças à espécie
Foto: AFP
O lince ibérico, como o nome indica, é encontrado em populações isoladas da Espanha e de Portugal. Segundo a IUCN, especialistas concordam que o número reduzido de indivíduos e o isolamento (que diminui a variabilidade genética) levaram a espécie a um caminho, que parece não ter volta, rumo à extinção. Os coelhos são responsáveis por entre 80 e 100% da dieta do lince ibérico, que ocasionalmente caça outros pequenos e médios mamíferos e aves
Foto: AFP
A onça negra é apenas uma variação de cor da onça-pintada, e não uma subespécie
Foto: AFP
A onça-pintada é o maior felino das Américas e é encontrada principalmente em selvas úmidas
Foto: AFP
Suas presas preferidas são os grandes ungulados, mas caçam uma grande variedade de animais
Foto: AFP
São animais solitários e estudos feitos no Brasil, Peru, Colômbia e México indicam que existe entre uma e sete onças adultas a cada 100 km² nesses países
Foto: AFP
O puma, também conhecido como onça-parda e suçuarana, entre outros nomes, pode ser encontrado em muitas regiões do continente americano - das montanhas do Canadá ao sul do Chile - e vive em uma grande variedade de habitats - do deserto à selva
Foto: AFP
Esses animais podem caçar grandes presas, mas preferem as de tamanho médio e pequeno. Na América do Norte, por exemplo, caçam principalmente veados. Contudo, no Estado americano da Flórida, onde essa presa é mais rara, se alimentam também de guaxinins, tatus e outros pequenos animais
Foto: Getty Images
A pantera da Flórida é na verdade uma subespécie de puma endêmica ao Estado americano que lhe dá nome. Segundo a IUCN, a subespécie sofre com os atropelamentos em estradas. As vias mais movimentadas também impedem o deslocamento do animal
Foto: Governo do Estado da Flórida / Divulgação
O serval pode ser encontrado na África Subsaariana, principalmente em regiões não muito secas de savana e regiões de grama alta, mas podem ocasionalmente penetrar em florestas densas, sem viver nelas
Foto: AFP
O serval é um especialista na caça de pequenos mamíferos, em especial roedores, e também pode se alimentar de aves