Cientistas testam remédio para tosse à base de chocolate
21 dez2010 - 10h00
(atualizado às 10h02)
Compartilhar
Pesquisadores britânicos afirmam que um componente químico presente no chocolate poderá ser transformado em um remédio para a tosse persistente em breve. O remédio, que contém teobromina - um ingrediente encontrado no cacao e no chocolate - está em fase final de testes. Os cientistas dizem que a droga pode estar no mercado dentro de dois anos.
A tosse é considerada persistente quando dura mais do que suas semanas. Os remédios mais utilizados no combate a este tipo de tosse são opiáceos como xaropes que contêm codeína, um narcótico. No entanto, a Agência Reguladora de Remédios e Produtos Medicinais (MHRA) do país disse que menores de 18 anos não podem ingerir remédios com este ingrediente.
Segundo os pesquisadores, o tratamento com teobromina não terá o mesmo problema. E como o composto não tem sabor, o remédio também poderá ser ingerido por quem não gosta de chocolate.
Acredita-se que a teobromina inibe o estímulo involuntário do nervo vago, uma das principais causas da tosse persistente. A droga, chamada de BC1036, está sendo desenvolvida pela empresa privada britânica SEEK. Estima-se que todos os anos cerca de 7,5 milhões de pessoas sofram de tosse persistente na Grã-Bretanha.
Entre as novas espécies descobertas na Amazônia que tiveram imagens divulgadas nesta terça, pela WWF, está a Phreatobius dracunculus, pequena espécie cega e brilhante de bagre que vive em águas subterrâneas. A espécie foi encontrada em Rondônia
Foto: Janice Muriel Cunha / AFP
Entre os animais das fotos divulgadas pela WWF, talvez este sapo (Ranitomeya amazonica) seja o mais bonito, com manchas que lembram chamas em sua cabeça e manchas de cor azulada brilhante pelo corpo e patas. Seu habitat é em Iquito, no Peru
Foto: Lars K. / AFP
No primeiro caso de espécie de anaconda encontrada desde 1936, a Eunectes benienses foi vista na região amazônica no nordeste da Bolívia e também nas várzeas bolivianas da região de Pando. Ela tem 4 metros de comprimento e acreditava-se que fosse fruto da relação entre anacondas amarelas e verdes - ou seja, um híbrido. Porém, foi determinado que é, sim uma espécie única
Foto: Jose Maria Fernandez / AFP
O golfinho Inia boliviensis recebeu este nome científico em 2006, quando evidências provaram que se tratava de uma espécie separada do Inia geoffrensis. Ele vive na região boliviana da Amazônia. Possui mais dentes do que os golfinhos da outra espécie comparada, cabeças menores e corpo menor porém mais largo e arredondado