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ONU acredita que COP-16 terá progressos tangíveis

7 dez 2010 - 20h54
(atualizado às 21h35)
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta terça-feira que a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática realizada em Cancún (México), a COP-16, pode ter avanços tangíveis, mas para isso pediu maiores esforços aos 194 países que participam do processo.

"Em Cancún, é preciso haver resultados. Os progressos podem ser tangíveis", disse Ban na abertura da COP-16. Para ele, os acordos não têm de ser definitivos, "mas é preciso haver progressos em todas as frentes".

Ban uniu-se nesta terça-feira às negociações ministeriais sobre mudança climática que se desenvolvem em Cancún, que contam com a presença do anfitrião da conferência, o presidente do México, Felipe Calderón, e a secretária executiva de mudança climática da ONU, Christiana Figueres.

Os 194 países que participam do encontro, que começou no dia 29 de novembro e que termina no próximo dia 10, iniciaram nesta terça-feira as negociações de alto nível, que contará com a presença de ministros de Meio Ambiente e representantes governamentais, com o objetivo de conseguir um acordo que substitua o Protocolo de Kioto (1997) quando este expirar dentro de dois anos.

"Cancún tem de representar um avanço. Não podemos ficar na mesma. É preciso determinação", destacou Ban.

Ele pediu aos países que, para conseguir esse fim, ajam como "nações unidas, com coragem, bom senso e compromisso", lembrando que a luta contra as emissões de gases do efeito estufa faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e que a falta de ação também terá um custo econômico.

"Quanto mais atrasarem, mais terão de pagar em termos econômicos, ambientais e de vidas humanas", ressaltou Ban, que fez do combate à mudança climática um dos eixos de seu mandato na Secretaria-Geral da ONU.

EFE   
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