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Maioria dos países diz que prolongar Kyoto é chave para sucesso

5 dez 2010 - 02h35
(atualizado em 9/12/2010 às 16h14)
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A maioria dos países que participam da 16ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP-16), na cidade mexicana de Cancún, advertiram neste sábado que o estabelecimento de um segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto é o ponto mais importante da reunião.

Durante uma sessão de trabalho na qual ia se discutir um primeiro texto sobre o Protocolo de Kyoto, mas não se fez perante o anúncio que, neste domingo de manhã, se apresentará uma nova versão do documento, a delegação da Venezuela disse que o tema mais importante da COP-16 "é o prolongamento e acordo de um segundo período de compromissos".

A representação do Iêmen, que falou em nome do G77, que inclui cerca de 130 países não alinhados e a China, assinalou também que o segundo período do Protocolo de Kyoto "é uma pedra angular para um resultado positivo em Cancún".

O Protocolo, cujo primeiro período de compromissos de diminuição de gases do efeito estufa vence em 2012, deve ir à frente dessa data, argumentou Iêmen.

John Ash, de Antígua e Barbuda, e que preside o grupo de trabalho sobre Kyoto, assegurou que há um progresso substancial nas negociações sobre o tamanho e a duração de um segundo período do Protocolo, mas reconheceu que ainda resta trabalho a ser feito.

Neste sentido, Ash sustentou que há temas nos quais se requer urgentemente a liderança política dos ministros do Meio Ambiente dos países, que começarão a chegar a Cancún na próxima segunda-feira.

A chanceler mexicana e presidente da COP-16, Patricia Espinosa, assegurou que a negociação sobre o Protocolo de Kyoto seguirá a cargo dos grupos de trabalho nos quais todos os países estão representados, e rejeitou que os ministros vão redigir novos acordos ou interferir no trabalho das equipes técnicas quando chegarem ao México.

EFE   
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