A Academia Pontifícia das Ciências deu seu sinal verde aos organismos geneticamente modificados (OGM) ao considerar que não existe perigo no uso de engenharia genética para a melhora da produtividade agrícola. O organismo do Vaticano expressou sua aprovação em um relatório sobre plantas transgênicas para a segurança alimentar, que será publicado na revista científica New Biotechnology, cujos trechos foram publicados antecipadamente nesta terça-feira pela imprensa italiana.
"Não há nada de intrínseco no uso da engenharia genética para melhorar os cultivos que tornaria perigosas as plantas e os produtos alimentícios delas derivados", assinala o relatório, elaborado após a semana de estudos realizada em maio passado pela Academia Pontifícia das Ciências, sediada no Vaticano.
O relatório é assinado por 40 especialistas, entre eles sete membros do organismo vaticano. Ele indica que 1 bilhão de pessoas, dos 6,8 bilhões que formam a população mundial, sofrem de desnutrição, o que exige o desenvolvimento urgente de novos sistemas de tecnologias agrícolas.
O estudo acrescenta que esses novos sistemas de tecnologia agrícolas são mais que urgentes do que nunca, levando-se em conta que a população mundial aumentará entre 2 bilhões e 2,5 bilhões até 2050 e que a mudança climática e a redução dos recursos hídricos para a agricultura repercutirão na capacidade alimentar da população. Segundo o relatório, as práticas agrícolas atuais "já não se sustentam".
Os especialistas assinalaram que a "aplicação apropriada" da engenharia genética e de outras modernas técnicas moleculares "contribui para enfrentar esses desafios".
Eles assustam, mobilizam cientistas e espantam muitas pessoas, mas ficam marcados na história como enganos ou até mentiras. O mais famoso certamente é o da autópsia do ET de Roswell. Um filme divulgado em 1995 mostrava a suposta autópsia que teria sido realizada em 1947 e, após ser reproduzido em TVs de todo o mundo, descobriu-se que era apenas um boneco e o filme, uma fraude
Foto: Reprodução
O chupa-cabra é um dos animais míticos mais relatados nos últimos anos. Esta cabeça, por exemplo, encontrada em 2007, foi encontrada por um morador de Cuero, no Estado americano do Texas. Contudo, exames de DNA indicaram que era apenas um coiote em estado de decomposição
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Os misteriosos sinais em campos costumam ser ligados a ovnis e até inspiraram um filme de Hollywood. Contudo, pelos menos estes da imagem eram falsos. Eles foram criados pelos artistas britânicos Dave Chorley e Doug Bauer em 1991. Na verdade os dois confessaram terem feito os círculos durante 13 anos em campos de milho do Reino Unido
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Em 2009, jovens panamenhos encontraram em uma floresta o corpo de um estranho ser. Eles registraram em imagens que percorreram o mundo da criatura que ficou conhecida como "ET do Panamá". Apesar de parecer ter vindo de outro mundo, o animal na verdade era uma espécie de preguiça da região que apenas tinha perdido o pelo por permanecer muito tempo na água após a morte
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Em 1868 o americano George Hull fez o que pode ser considerada uma das maiores brincadeiras de todos os tempos. Ele criou uma estátua de um gigante de 3 m. O "achado" chamou a atenção e virou atração local, já que as pessoas achavam que era um gigante bíblico petrificado. Hoje, a estátua é exposta em um pequeno museu dos EUA
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Em 1934 o jornal britânico Daily Mail publicou aquela que seria a primeira foto do monstro do lago Ness. Por anos a imagem captada pelo médico Robert Kenneth Wilson foi considerada a mais importante prova da existência do tal monstro. Contudo, na década de 90, um homem chamado Christian Spurling confessou que a foto era falsa. O próprio Spurling diz ter criado o falso ser a pedido de Wilson
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Em maio deste ano, uma isolada comunidade indígena da província canadense de Ontário encontrou o que achava ser uma criatura mítica sinal de mal agouro - o omajinaakoos. Duas investigações separadas das imagens, feitas por dois cientistas, indicaram que se tratava apenas de um pequeno animal local. Um deles chegou a ser mais detalhista: era uma marta americana (um animal parecido com uma lontra)
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Muitos já foram os relatos de pé grande. Em 2008, dois homens foram além: apresentaram o que diziam ser provas da captura desse animal. Pouco tempo depois, contudo, eles confessaram que era apenas uma fantasia de gorila modificada. Eles disseram terem sido enganados por dois caçadores que venderam o "corpo". Um dos dois "descobridores", que era policial, acabou demitido por causa do caso
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Em 1912, o britânico Charles Dawson apresentou ao mundo o que seria o "elo perdido" entre os homens e nossos ancestrais - o homem de Piltdown. Segundo a BBC, contudo, 40 anos depois, um estudo indicou que se tratavam de ossos de orangotango. O culpado nunca foi descoberto, mas se acusou até sir Artur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e morador da região e membro da sociedade arqueológica de Dawson. Obviamente, o "descobridor" também é um dos suspeitos
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Em 1983 a revista alemã Stern publicou a descoberta dos supostos diários de Adolf Hitler. Segundo o site da TV Deutsche Welle, a revista afirmava que os diários tiveram a autenticidade comprovada por historiadores e peritos em análise de caligrafia. Contudo, novas análises indicaram que o papel não existiria na época e que os selos e a caligrafia eram falsos. Konrad Kujau, um negociante de artigos militares, e o repórter Gerd Heidemann foram condenados a 4 anos de prisão