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Médicos dizem ter curado leucemia com células-tronco de cordão umbilical

25 nov 2010 - 11h06
(atualizado às 12h43)
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Médicos alemães afirmaram nesta quinta-feira ter curado completamente pela primeira vez leucemia linfoblástica com transplante de células-tronco do próprio cordão umbilical de uma paciente de nove anos de idade. Os dados foram divulgados pelo banco de cordões umbilicais alemão Vita 34, uma empresa fundada em 1997 por médicos da cidade germânica de Leipzig.

A estudante russa Darya Egorova, 6 anos, passou por uma cirurgia pioneira contra um câncer de osso, em Londres. <a href="http://noticias.terra.com.br/ciencia/fotos/0,,OI131950-EI238,00-Cirurgia+retira+osso+e+reimplanta+em+menina+com+cancer.html" target="_blank"><b>Leia notícia relacionada</b></a>
A estudante russa Darya Egorova, 6 anos, passou por uma cirurgia pioneira contra um câncer de osso, em Londres. Leia notícia relacionada
Foto: Harley Street Clinic / BBC Brasil

Com base nas informações da empresa, a doença foi diagnosticada em uma menina alemã de três anos e, após receber tratamento de quimioterapia, comprovou que sua única possibilidade de sobrevivência era um transplante de células-tronco. "A esperança de vida da paciente se reduzia para três meses sem um tratamento de células-tronco", explica em comunicado o médico Eberhard Lampeter, diretor médico de Vita 34, quem comentou que as células cancerígenas haviam alcançado já o cérebro.

Acrescentou que os pais da pequena no momento de seu nascimento decidiram conservar seu cordão umbilical, do qual extraíram as células-tronco necessárias para o transplante.

Vita 34, o mais antigo e maior banco de cordões umbilicais da Alemanha, ressaltou que até agora 75 mil pais utilizam seus serviços. Lampeter destacou que 15 crianças, entre elas seis com danos cerebrais, foram tratadas até agora com células-tronco de seus cordões umbilicais.

A empresa centraliza suas investigações no envelhecimento, multiplicação e reprogramação das células-tronco, assim como no desenvolvimento de novos tratamentos baseados em células-tronco para tratar o diabetes de tipo 1, danos cerebrais e doenças cardíacas.

EFE   
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