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Aos 10 anos de ocupação, ISS terá pelo menos mais 10

2 nov 2010 - 09h03
(atualizado às 10h17)
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Em 2 de novembro de 2000, atracava na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) a nave Soyuz com os cosmonautas russos Yuri Gidzenko e Serguei Krikalev e o astronauta americano William Shepherd. Começava a história tripulada da estação, que desde então não passou nenhum momento sem astronautas a bordo. Contudo, após 10 anos de ocupação ininterrupta, as agências que administram o complexo afirmam que ele tem, pelo menos, mais 10 anos de vida. Veja aqui o especial do Terra sobre a década de ocupação da ISS.

Agência espaciais afirmam que ISS ajuda a desenvolver a exploração espacial
Agência espaciais afirmam que ISS ajuda a desenvolver a exploração espacial
Foto: Nasa / Divulgação

"Uma nova era para a utilização da Estação Espacial Internacional está para começar", diz Simonetta Di Pippo, diretora de voos espaciais tripulados da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Segundo a instituição, com a ISS, os cientistas conseguem novas ideias para sistemas, subsistemas e componentes de espaçonaves e novas tecnologias. A estação ainda permite observar o resultado à saúde dos astronautas da longas permanências no espaço - onde eles sofrem com radiação, microgravidade (que afeta ossos e músculos) e a isolação prolongada.

Até mesmo as falhas, manutenções e reparos ajudam o desenvolvimento da exploração espacial. O desenvolvimento de equipamentos e de telecomunicações aumenta a independência dos astronautas com relação do suporte na Terra.

Para Mike Suffredini, diretor desde 2005 do programa que administra a estação, a ISS servirá como teste da capacidade de resistência humana, da confiabilidade dos equipamentos e processos essenciais para a exploração espacial.

"Com mais 10 anos de operação de uma ISS madura, nós devemos esperar e perceber os retornos para a ciência, para os quais a estação foi construída. Devemos respostas ao mundo sobre questões de ciência básica e medicina, e a ISS pode entregá-las abundantemente se for utilizada com cuidado ", diz o engenheiro de voo Mike Barratt, que participou de duas missões na estação.

Fonte: Redação Terra
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