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Censo criou maior compilação sobre vida marinha da história

4 out 2010 - 14h00
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Cientistas divulgaram nesta segunda-feira os resultados do primeiro Censo da Vida Marinha - um estudo iniciado há 10 anos que permitiu a descoberta de 6 mil novas espécies em potencial.

O <i>Ceratonotus steiningeri</i> foi descoberto a 5,4 mil m de profundidade em 2006 em Angola
O Ceratonotus steiningeri foi descoberto a 5,4 mil m de profundidade em 2006 em Angola
Foto: Reuters

O projeto internacional, que está ajudando a avaliar como a atividade humana está afetando ecossistemas marinhos antes inexplorados, envolveu mais de 2,7 mil pesquisadores de 80 países, que passaram 9 mil dias em ao menos 540 expedições nos mares.

As pesquisas geraram 2,6 mil trabalhos científicos e a maior compilação existente no mundo sobre a vida nos oceanos. O estudo "definiu pela primeira vez tanto o que era conhecido como o que era desconhecido e inexplorado nos oceanos", disse Ian Poiner, presidente do comitê do censo.

"Toda a vida na superfície depende da vida nos oceanos. A vida marinha fornece metade do nosso oxigênio, muito da nossa alimentação e o controle do clima."

O recenseamento, iniciado no ano 2000, custou US$ 650 milhões e envolveu mais de 670 instituições globais, para tentar responder às questões: O que viveu nos oceanos? O que vive nos oceanos? O que viverá nos oceanos?

Segundo os estudiosos, das 6 mil novas espécies em potencial descobertas, 1,2 mil já foram descritas formalmente. Mesmo assim, os cientistas do censo dizem que ainda é impossível estimar, com precisão, o número de espécies marinhas existentes.

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