Divulgada foto de espécie de girafa ameaçada de extinção
1 out2010 - 12h20
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O Centro de Girafas de Langata, no Quênia, divulgou nesta sexta-feira a imagem de Girafas-Rotschild, espécie ameaçada de extinção, fotografada no dia 15 de setembro. As informações são da agência EFE.
O Centro, localizado a cerca de 5 km de Nairóbi, capital do país, foi fundado pelos ecologistas americanos Jock Melville e Betty Leslie-Melvillee em 1979 com o objetivo de proteger as girafas da espécie. Existem cerca de 500 girafas-Rotschild no mundo. Quem visita o Centro pode interagir com os animais.
Para quem pretende fazer doações para a preservação da vida animal e não sabe como, a organização WWF oferece um programa de "adoção" de animais. A doação é feita uma vez e, além de certificado, o doador recebe um animal de pelúcia da espécie escolhida. Esses animais vão dos mais exóticos - como ornitorrincos, arraias -, até as mais populares - tigre, panda, urso polar e tartaruga marinha, tudo no endereço: http://wwf.panda.org/how_you_can_help/support_wwf/adopt_an_animal
Foto: Divulgação
Acredita-se que existam cerca de 3,2 mil tigres na natureza hoje, a maioria isolada em fragmentos das florestas originais em que viviam da Índia até o sudeste da China, e da Rússia até a Indonésia. A maior espécie de felinos também é também uma das mais ameaçadas de extinção no mundo animal devido ao crescimento da população humana, perda de habitat, caça ilegal (inclusive das espécies das quais esse animal se alimenta) e o uso de partes do seu corpo na medicina tradicional
Foto: Divulgação
O urso polar pode passar dos 650 kg e dos 2,75 m e vive no mar ártico do Canadá, Groenlândia, Noruega e Rússia. Entre abril e a metade de julho, ele caça focas no mar de gelo. Com o aquecimento global, o gelo está derretendo mais cedo e se formando mais tarde a cada ano, o que diminui a temporada em que o urso polar pode caçar
Foto: Divulgação
O leopardo da neve vive em terrenos montanhosos da Ásia Central e do Himalaia. Com membros posteriores curtos e anteriores longos, esse animal consegue pular mais de 15 m na horizontal. Sua dieta consiste basicamente em ovelhas e cabras selvagens, além de animais pequenos, como marmotas. Sofre com a perda de habitat, caça ilegal para o tráfico de animais, além de ser caçado por criadores de ovelhas
Foto: Divulgação
Encontrados apenas nas florestas temperadas da China, os pandas gigantes, embora classificados como carnívoros por causa do seu organismo preparado para comer carne, basicamente só comem bambu. Um dos animais mais ameaçados do planeta, os pandas gigantes sofrem com a fragmentação de seu habitat e o desenvolvimento insustentável. Segundo a organização, acredita-se que existam apenas 2,5 mil pandas vivendo na natureza
Foto: Divulgação
O leopardo de Amur é um predador do leste da Rússia e que gosta de caçar veados, pequenos javalis, texugos e cães-guaxinim. Chama a atenção a capacidade do salto do animal, que pode alcançar 5,8 m horizontalmente e 2,75 verticalmente. Criticamente ameaçado - acredita-se que menos de 40 espécimes existam na natureza - por causa da perda de habitat e caça
Foto: Divulgação
As tartarugas marinhas existem há cerca de 100 milhões de anos, tendo convivido com os dinossauros. Esses animais se alimentam de águas-vivas, plantas aquáticas e outros animais. Sofre grave risco de extinção por causa de muitos fatores, como destruição do seu habitat, pesca predatória (o animal morre preso em redes de pesca), caça aos seus ovos, mudança climática e poluição
Foto: Divulgação
O golfinho nariz de garrafa vive em mares tropicais e temperados ao redor do planeta em grupos com cerca de 12 animais. Os grupos cooperam para facilitar a pesca de seu alimento. Estão ameaçados por causa de toxinas, poluição e a pesca predatória (costumam morrer presos em redes de pesca)
Foto: Divulgação
O lobo cinzento vive nas áreas mais inacessíveis de uma pequena parte do que um dia foi seu grande habitat na América do Norte. Sua dieta consiste basicamente em veados e pequenos animais, como castores e lebres. Sofre com a perda de habitat e a caça por "vingança" por ataques a animais domésticos
Foto: Divulgação
O pinguim-imperador vive em pequenas ilhas de gelo da Antártida. É o pinguim com a maior capacidade de mergulho, podendo atingir 520 m. Alimenta-se de crustáceos, pequenos peixes e lulas. As mudanças climáticas e a perda de habitat são os maiores riscos para este animal
Foto: Divulgação
O elefante-pigmeu é encontrado apenas no nordeste da ilha de Bornéu. Apesar de ser menor que os outros elefantes asiáticos, o pigmeu é capaz de comer 135 kg de alimento por dia - principalmente grama, folhas, bananas e cana-de-açúcar. Segundo a organização, estima-se que existam cerca de 1,6 mil animais na natureza. O conflito com o ser humano e a perda de habitat são as maiores ameaças a esse animal
Foto: Divulgação
O longo pescoço das girafas é uma adaptação para alcançar as folhas que outros animais não conseguem. As marcas no pelo do animal são únicas, como uma digital. Corre risco por causa da destruição de seu habitat
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O tubarão branco é encontrado em águas temperadas ao redor do planeta, mas é mais comum na Austrália, África do Sul e norte da Califórnia, nos Estados Unidos. Suas presas normalmente são mamíferos, como focas, leões-marinhos, baleias, golfinhos, além de peixes e lulas. Seus dentes, pele e barbatana são vendidos a alto preço. Além disso, o animal sofre com as redes de pesca, onde acaba preso e morto - sendo que os animais que sobrevivem são mortos pelas valiosas partes de seu corpo
Foto: Divulgação
O coala vive nas regiões costeiras da Austrália e sua comida preferida é folha de eucalipto. Com membros fortes, garras afiadas e dedos opositores, esse animal é adaptado para subir em árvores. O coala é um marsupial de hábitos noturnos e passa a maior parte do dia dormindo nas árvores. Dependente das árvores de eucalipto, a espécie sofre com a perda do seu habitat
Foto: Divulgação
As focas conseguem passar dias no mar e viajar grandes distâncias na busca por locais com comida, mas tendem a retornar a locais familiares, principalmente em costas rochosas. Conseguem comer o equivalente a 5% do seu peso e gostam de peixe e lulas. Mais um animal que costuma ser vítima de redes de pesca, além de sofrer com a poluição e com ataques de pescadores (já que disputam a mesma presa)
Foto: Divulgação
Habitante das planícies e das savanas da África Subsaariana, o leão é o mais social dos grandes felinos. As fêmeas fazem a maior parte do serviço de caça e os machos defendem seus territórios. Os leões são ameaçados pela perda de habitat
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A lontra marinha é o menor mamífero marinho, mas é a maior lontra conhecida - com 36 kg e 1,2 m de comprimento. Caçadas por causa de sua pele, as lontras marinhas são protegidas por lei em muitos países. Apesar das medidas de proteção, sofre com a caça ilegal e com a poluição
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A raposa de Darwin é encontrada em dois locais no Chile: no parque Nahuelbuta e na ilha de Chiloè. Descoberta por Charles Darwin em 1834, essa raposa está em risco crítico por causa da perda de habitat e invasão de espécies não nativas - como cães
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O peixe-boi pode ser encontrado da Flórida, nos Estados Unidos, à América do Sul. Esse herbívoro passa entre seis e oito horas comendo durante o dia e pode consumir o equivalente a 11% do seu peso. Colisões com barcos e a poluição ameaçam o peixe-boi
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Vivendo em uma altitude entre 2,1 mil e 3,7 mil m, o panda vermelho pode ser encontrado no Himalaia e no sul da China. Assim como seu primo distante, o panda gigante, o panda vermelho se alimenta principalmente de bambu, mas complementa sua dieta com frutas. A perda de habitat transformou-se em um risco maior para esse animal do que seu principal predador, o leopardo da neve
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O atobá de pata azul é encontrado em ilhas tropicais e subtropicais na costa do Pacífico da América do Sul. Esse animal consegue sobreviver 17 anos e se alimenta basicamente de peixes. Os pés azuis servem para chamar a atenção durante o ritual de acasalamento. A perda de habitat e a procura por seus ovos ameaçam essa ave
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O cavalo de Przewalski chegou a ser considerado extinto na natureza, mas um trabalho reintroduziu animais que viviam em cativeiro nas planícies da Mongólia. Vivem em grupos e se alimentam basicamente de grama. Mais "gordinho" e mais baixo que o cavalo doméstico, esse animal sofre com a perda de habitat
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A orca pode ser encontrada em praticamente todo o oceano, mas é mais comum em águas frias. Um dos maiores predadores do mar, ela come peixes, pequenos mamíferos, pássaros e, às vezes, baleias lentas. São os maiores membros da família Delphinidae, a mesma dos golfinhos
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O chimpanzé é um dos primatas mais conhecidos. Ele vive nas florestas e savanas da África equatorial, é altamente inteligente e é capaz de fazer caçadas em grupo, além de utilizar ferramentas, como varas, para conseguir comida. O animal poderia ser encontrado em 25 países africanos, mas agora está extinto em pelo menos três e próximo da extinção em outros devido ao desflorestamento e à caça comercial
Foto: Divulgação
A coruja-das-neves habita a tundra da costa do Alasca, Canadá e Groenlândia, assim como o norte da Escandinávia e na Rússia (inclusive na Sibéria). Durante o inverno, pode ser vista também no norte dos Estados Unidos. Gosta de caçar à noite e suas presas são pequenos roedores
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A águia careca vive ao longo de rios, lagos, pântanos e costas da América do Norte. A maior parte de sua dieta é constituída por peixes, mas também caça outras aves e pequenos mamíferos, como coelhos. Após grande esforço de conservação, a população do animal foi salva, mas ainda corre risco principalmente por causa da perda de habitat e poluição
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A baleia jubarte vive em águas abertas e tem hábitos migratórios. Esse animal é considerado ágil para seu tamanho e costuma levantar sua cauda para fora da água. Apesar de ser um dos gigantes dos mares, sua dieta se baseia em pequenos peixes, camarões e plâncton. Corre risco por causa da colisão com navios, poluição e pesca com rede
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Suricatos vivem na savana da África do Sul, Namíbia, Botsuana e Angola. Comem basicamente insetos, mas podem se alimentar também de pequenos vertebrados, ovos e plantas. Vivem em grandes comunidades com cerca de 30 indivíduos, podendo ser agressivos com estranhos. Sofrem com a perda de habitat
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Os orangotangos são encontrados em Bornéu e Sumatra, no sudeste da Ásia. As florestas onde vivem esses primatas estão desaparecendo rapidamente devido ao desflorestamento e às queimadas causadas pela agricultura
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A raposa do ártico pode ser encontrada no ártico e tundra da Europa, Ásia, América do Norte e Groenlândia. Preferem pequenos mamíferos, mas são animais que comem o que encontrarem, até pequenos frutos. Quando há falta de comida, costuma seguir o rastro de ursos polares e se alimentar de restos de suas presas. A procura por sua pele, a perda de habitat e as lutas com predadores, como a raposa vermelha, ameaçam essa espécie
Foto: Divulgação
O guepardo - também conhecido como chita - já foi encontrado em grandes regiões da Ásia e África, mas agora está isolado na savana da África Subsaariana. O animal terrestre mais rápido do planeta caça, por exemplo, gazelas e gnus. O declínio das populações de presas, a caça e a perda de habitat ameaçam o guepardo
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O tubarão-baleia pode ser encontrado em todas as águas temperadas e tropicais ao redor do planeta, com exceção do mar Mediterrâneo. Esse gigante, que pode passar dos 14 m, se alimenta filtrando a água, expelindo o excesso pelas guelras e comendo o plâncton, além de ingerir camarões, lulas e pequenos peixes. Considerado um animal gentil pela WWF, pode viver entre 100 e 150 anos e é ameaçado pela pesca comercial
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A lebre ártica vive no oeste de Newfoundland e parte de Hudson Bay (Canadá) e parte da costa da Groenlândia - onde não há gelo, apenas neve. Apesar de sua capacidade de reprodução (a gestação dura apenas 53 dias), está em risco por causa das mudanças climáticas e da perda de habitat
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O lêmure de rabo anelado é encontrado apenas no sudeste e sul de Madagascar e, ao contrário dos outros lêmures - que vivem em árvores -, passa a maior parte do tempo no chão. Anda em grupos com até 25 indivíduos
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A preguiça de três dedos habita principalmente as selvas da América Central. Um macho geralmente passa toda sua vida na mesma árvore, mas a fêmea, após dar à luz, deixa a árvore para os filhotes. Ao contrário de outros mamíferos, as preguiças não conseguem controlar a temperatura corporal, necessitando de um ambiente úmido e quente. Por esse motivo, a proteção do habitat é vital para a sobrevivência da espécie
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O rinoceronte de Sumatra é o menor dos rinocerontes, pesando "apenas" entre 590 e 770 kg. Vive na região que lhe dá nome e em Bornéu. Sua dieta é constituída de uma grande diversidade de plantas tropicais. É considerado em risco crítico e acredita-se que apenas 300 espécimes existam na natureza. É ameaçado pela perda de habitat e pela caça
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Habitante do mar aberto de todos os oceanos, encontrada dos trópicos aos polos, a baleia azul é o maior animal do nosso planeta. Esses gigantes podem chegar a 30 m de comprimento e 150 toneladas. Caçadas até quase a extinção antes da proibição, a população atual estaria em 5 mil indivíduos, de acordo com estimativas. A colisão com navios, poluição e a pesca (acabam sendo pegadas "por engano" na procura por outros animais) são seus principais inimigos
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O ornitorrinco vive em tocas no leste da Austrália e na Tasmânia. Esse estranho ser com bico e pé de pato e rabo de castor se alimenta de crustáceos e plantas. O animal é tão estranho que naturalistas acreditavam que se tratava de uma farsa. Pra completar, apesar de ser um mamífero, as fêmeas põem ovos. É protegido por lei desde 1912, mas a perda de habitat e a caça ameaçam a espécie
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O beija-flor esmeralda vive nas áridas florestas espinhosas e matas dos vales do interior de Honduras. Enfrenta sério risco de extinção por causa da perda de habitat e desflorestamento causado pela expansão da agricultura
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O urso-pardo é o urso mais bem distribuído do planeta, inclusive com grandes populações intactas no Alasca, Canadá e Rússia. São onívoros e mudam sua dieta de acordo com a época do ano e a disponibilidade de alimento. Geralmente caminha lentamente, mas pode correr rápido como um cavalo, se necessário. Os filhotes podem subir em árvores, mas perdem essa capacidade ainda durante o primeiro ano de vida. A perda de habitat é o maior risco
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O termo pantera negra é aplicado a várias espécies de grandes felinos, contudo, na Amazônia se refere à onça-pintada. Não é uma espécie diferente, mas apenas uma variação de cor. Poderosas caçadoras e mestres da emboscada, as onças negras sofrem, assim como as pintadas, com a perda de habitat
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O furão de pé preto é nativo da América do Norte e um dos mamíferos que mais correm risco de extinção na região - ele já foi, inclusive, considerado extinto na natureza. Solitário e noturno, esse animal vive em tocas que proveem abrigo, proteção contra predadores e rápido acesso à presa - no caso, o cão da pradaria. Uma das ameaças a essa espécie é a queda na população do cão da pradaria devido à ação humana
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O hipopótamo pode chegar a pesar 3,6 toneladas e é o segundo animal terrestre mais pesado, atrás apenas do elefante. Procura refúgio do calor ao passar o dia na água. À noite, se alimenta de grama e frutas caídas das árvores. Corre risco por causa da perda de habitat
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O lince canadense vive nas florestas boreais da América do Norte e nas montanhas do Canadá. Chama a atenção o corpo curto, as orelhas pontudas e as bochechas peludas. As patas são largas e peludas. As fêmeas dão à luz entre dois e três filhotes em troncos ou árvores caídas para protegê-los dos predadores. Corre risco por causa da queda da população de presas (pássaros, peixes e mamíferos, principalmente lebres) e a caça por sua pele
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A zebra de Burchell é a espécie mais abundante de zebra. Esse animal vive nas savanas do leste da África. Geralmente viaja em grupo, que se dispersa durante o dia para a alimentação dos membros, e volta a se formar na busca por água. Chama a atenção o fato de que as listras nunca são iguais, variando de acordo com o indivíduo. Os grupos são pequenos e permanentes e costumam se unir a antílopes para aumentar a proteção contra predadores. Corre risco devido à perda de habitat
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O cavalo-marinho vive em águas tropicais e temperadas, se prendendo a plantas e corais. Sua dieta consiste de pequenos organismos, como minúsculos crustáceos e plâncton. Chama a atenção o fato de ser monogâmico, tendo a mesma parceira por toda a vida. Além disso, o macho é quem cuida dos ovos, e não a fêmea. Corre risco por causa da captura acidental e a degradação de seu habitat
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O golfinho do Mekong é encontrado no sudeste da Ásia, Indonésia e norte da Austrália. Alimenta-se de uma variedade de peixes, crustáceos e cefalópodes. Ele pode viver tanto em água salgada quanto doce. Apesar de ser encontrado em alguns zoológicos e aquários, está tão ameaçado que o comércio está totalmente proibido. Entre os maiores inimigos estão a morte em redes de pesca e a degradação do seu habitat devido a construção de barragens
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As araras podem ser encontradas nas florestas tropicais do México ao Brasil. São consideradas inteligentes, sobrevivendo até 70 anos com uma dieta de frutas e sementes. Correm risco por causa da perda de habitat e da captura para comércio ilegal
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O alce é um excelente nadador. Esse animal foi muito caçado no início do século XX e agora é protegido. Apesar dos esforços, corre risco por causa da perda de habitat
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A borboleta monarca pode ser encontrada na América Central e do Norte. Sobrevive de néctar e vive entre quatro e cinco semanas. Na primavera, uma geração especial nasce e sobrevive oito meses para realizar a migração do Canadá e Estados Unidos para o centro do México e também o retorno. Corre risco por causa da perda de habitat
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O gorila pode ser encontrado nas florestas subtropicais e tropicais da África Central. São herbívoros e vivem em grupos liderados por um macho dominante. Sofrem com a caça, doenças e perda de habitat
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O cão selvagem africano vive em populações bem distribuídas, mas fragmentadas nas savanas e florestas da África. Consegue caçar animais com o dobro do seu tamanho - ou até maiores. Seus grupos têm uma intricada estrutura, sendo que os animais cuidam uns dos outros e a comida é compartilhada com aqueles que não participaram da caçada. Doenças de espécies não nativas e a perda de habitat são as maiores ameaças a esse animal
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O leopardo nebuloso (ou pantera nebulosa) pode ser encontrado nas florestas tropicais de Bornéu, Índia, Indochina, Malásia, Sumatra e Taiwan. Passa a maior parte do tempo em árvores e tem grande agilidade. Seus dentes superiores são os maiores dentre os felinos. Até mesmo parte de suas presas vivem em árvores - pássaros e macacos -, sendo que se alimenta ainda de porcos selvagens, veados, répteis, entre outros animais. Corre risco por causa da caça e da perda de habitat
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O wombat é um herbívoro de hábitos noturnos que pode ser encontrado no sudeste da Austrália e na Tasmânia. Seus dentes continuam a crescer ao longo de sua vida e servem para raspar materiais fibrosos das plantas que come. Corre risco por causa da caça
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Os leões-marinhos de Galápagos habitam de águas temperadas a regiões subpolares. Se alimenta de peixes e vive em colônias com centenas de indivíduos. Correm risco por causa da pesca - costumam ficar presos em linhas, redes e outros equipamentos
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A baleia beluga vive em águas frias do hemisfério norte. Sua dieta consiste em várias espécies de peixe, moluscos e crustáceos. Esse animal consegue ficar 25 minutos debaixo d'água e alcançar 800 m de profundidade. A mudança climática, caça, desenvolvimento industrial e poluição urbana se transformaram em inimigos maiores que seus predadores - o urso polar e a orca
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Raposas vermelhas são encontradas em diferentes habitats, como tundra, deserto e floresta. São caçadoras solitárias que se alimentam de roedores, coelhos, pássaros e outros pequenos animais. Podem comer também frutas, vegetais, peixes, sapos e até minhocas. O rabo serve para o equilíbrio, mas também é utilizado para o animal se aquecer no inverno e como uma "bandeira" para se comunicar com outras raposas. Corre risco por causa da degradação, perda, fragmentação e exploração de se ambiente
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O pinguim de penacho amarelo se alimenta de camarões, crustáceos e lulas. Os machos cuidam do ovo por quatro meses enquanto dependem da fêmea para alimentá-los. Se a fêmea não retornar, ele regurgitará "leite de pinguim" do seu sistema digestivo para alimentar a prole. São ameaçados por derramamentos de óleo, redução de suas presas e pela pesca comercial
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O morcego-vampiro é encontrado do México até a Argentina e vive, como o nome indica, do sangue de outros animais. Ele se prende à vítima e usa seus dentes mais afiados para furar a pele e sua comprida língua para sugar o sangue. Costuma se desenvolver mais lentamente que outras espécies de morcego, sendo que leva nove meses dependendo dos pais e anos para atingir o tamanho máximo
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Os polvos vivem em buracos ou fendas nas rochas e se alimentam basicamente de crustáceos. Eles se prendem a qualquer superfície, inclusive à presa, com as ventosas em seus tentáculos. Esse animal ainda tem um bico afiado, parecido com o de um papagaio, no centro do grupo de tentáculos, na parte inferior do corpo. Sofrem com a poluição e toxinas
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A onça-pintada já viveu do sudoeste dos Estados Unidos ao norte da Argentina, mas atualmente não pode mais ser encontrada América do Norte. É o terceiro maior felino do planeta. É hábil nadadora e gosta de subir em árvores. A perda de habitat e o ataque de humanos são seus maiores inimigos - a população diminuiu drasticamente em regiões onde humanos começaram a viver
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O boto cor-de-rosa pode ser encontrado nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco - no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. É considerado um animal brincalhão e curioso e pode ser visto brincando com outras espécies, como tartarugas e peixes. A pesca acidental e barragens ameaçam a espécie
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O peixe-palhaço pode ser encontrado nas águas quentes do Pacífico e do Índico. Esse animal é conhecido por viver em uma relação de benefício mútuo com as anêmonas - o peixe tem um muco que o protege dos tentáculos e se alimenta dos restos do vizinho venenoso. Sofre com toxinas e poluição e ainda com a pesca para aquários
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O macaco de Douc é encontrado nas florestas tropicais da China e do sudeste asiático. Come basicamente folhas, mas pode ingerir também frutas, sementes e flores. Curiosamente não bebe água, pois adquire o necessário na sua alimentação. Por causa da perda de habitat e da captura para venda ilegal, é um dos 25 primatas mais ameaçados do planeta
Foto: Divulgação
O sagui-bigodeiro habita a bacia do Amazonas. Vive na mesma região que outros saguis, mas, devido a uma série de comunicações e movimentos, evita o contato com outras espécies. A perda de habitat é seu maior inimigo
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Os leopardos podem ser encontrados no sul da Ásia e em boa parte da África. Vive em diversos ambientes - de florestas a vales rochosos. É um animal de hábitos noturnos e que se alimenta de pequenos mamíferos. Apesar de ser difícil vê-lo, é o felino mais distribuído do planeta. A morte por vingança - principalmente por criadores de gado e outros animais - e a caça por sua pele são as maiores ameaças ao leopardo
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A salamandra hellbender é encontrada nos Estados Unidos, do norte do Alabama ao sul de Nova York. Comem basicamente crustáceos e correm risco por causa da expansão da agricultura e das barragens de rios
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A iguana-marinha pode ser encontrada apenas no arquipélago de Galápagos. Vive nas rochas da costa dessas ilhas, mas pode ser achada também em mangues e banhados. Come basicamente algas marinhas e pode passar apenas períodos curtos na fria água marinha. Após um mergulhar, tem que tomar longos banhos de Sol para recuperar a temperatura. Nesse momento, a iguana-marinha fica vulnerável a predadores, como cães e felinos não nativos. A perda de habitat também coloca esse animal em risco
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O papagaio do mar usa suas curtas asas para "voar" debaixo d'água. Segundo a WWF, ele é o equivalente no hemisfério norte do pinguim, mas, ao contrário do "primo", pode voar. Corre risco por causa da perda de habitat, mudanças climáticas e introdução de ratos nas ilhas nas quais fazem seus ninhos
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Acredita-se que a população de bisões nas grandes planícies da América do Norte ficava entre 30 milhões e 60 milhões. Hoje, a agricultura deixa a espécie em risco. Um bisão pode chegar a 900 kg e 1,8 m de altura. Apesar de parecerem lentos e pesados, podem correr rápidos como um cavalo
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O gibão de bochecha branca vive nas florestas do Laos, Vietnã e sul da China. Esse animal se alimenta de frutas, folhas, brotos, flores e, ocasionalmente, ovos, jovens pássaros e insetos. Dificilmente descem das árvores e são muito sociais e territoriais. São ameaçados pela caça e perda de habitat
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Os diabos da Tasmânia já viveram também na Austrália, mas agora habitam apenas a ilha vizinha. Ele é o maior marsupial carnívoro do planeta. Curiosamente, ele guarda gordura na cauda, ou seja, um diabo da Tasmânia com o rabo gordo está saudável. Uma doença está devastando a população desse animal e pode levá-lo à extinção
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A tartaruga de Galápagos é a maior tartaruga viva e é endêmica ao arquipélago equatoriano. Com um tempo de vida estimado entre 150 e 200 anos, esse animal é herbívoro e acredita-se que existam cerca de 15 mil vivos após a espécie sofrer com a caça. Apesar da proteção, ela sofre com espécies invasoras, como ratos e gatos, que caçam seus ovos. A subespécie Geochelone nigra abingdoni já é considerada extinta na natureza, mas seu membro mais famoso vive em cativeiro: George Slitário
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O canguru cinzento ocidental vive na costa leste da Austrália e é a única espécie de canguru encontrada na Tasmânia. Come gramas e plantas suculentas, o que permite que enfrente longos períodos sem tomar água. Correm risco por causa da perda de habitat
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O atobá de pata vermelha vive nas regiões tropicais e subtropicais do Atlântico, Pacífico e Índico. Sobrevive de uma dieta de peixe e pequenos polvos. Como passa a maior parte do tempo voando em busca de alimento, raramente é visto por humanos. A pesca comercial diminui a oferta de comida para esse animal. Além disso, corre risco por causa da destruição da vegetação costeira
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O okapi pode ser encontrado nas florestas tropicais da República Democrática do Congo. Seu tamanho é similar ao de um cavalo, mas caminha de modo parecido com uma girafa. Muitas das plantas que esse animal come são venenosas para os humanos. Como vive em uma região reduzida, a perda de habitat é um sério risco para essa bizarra espécie
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O cão da pradaria vive em locais secos, com vegetação curta. Vive em grandes comunidades e sua dieta consiste de grama e plantas rasteiras de folhas largas. Enfrenta programas privados e públicos de erradicação (por veneno e tiros). Sofre também com a perda de habitat e pragas
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O mico-leão-dourado pode ser encontrado na Mata Atlântica em pequenas famílias. Pode comer de frutas a pequenos pássaros e lagartos. É um dos primatas mais ameaçados do planeta devido à perda de habitat e caça para venda ilegal. Nos anos 80 se estimava uma população de 200 animais na natureza, mas programas de proteção, reintrodução à natureza e restauração do habitat aumentaram esse número para 1,5 mil
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O sagui-leãozinho-pigmeu é o menor macaco do planeta e pode ser encontrado nas florestas tropicais do alto rio Amazonas. É muito ágil e vive apenas em árvores. Sobrevive de seiva de plantas, mas pode comer, ocasionalmente, aranhas e insetos. Sofre com a perda de habitat
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O sapo de olhos vermelhos vive na América Central e coloca seus ovos em uma base gelatinosa embaixo de folhas. Após uma ou duas semanas, os ovos abrem e os girinos caem na água, onde crescerão. Esse animal sofre com a perda de habitat
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Os castores vivem próximos a lagos e córregos com acesso a comida e material para construir suas represas. Esse animal tem garras e dentes poderosos para morder e roer galhos. Desapareceu de algumas regiões, como a Grã-Bretanha, onde se realizam projetos para reintroduzir essa espécie na natureza
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O dugongo vive em águas costeiras tropicais e subtropicais em mais de 37 países e territórios. O animal é listado como vulnerável e é o único mamífero herbívoro estritamente marinho. Vivem muito e tem um período longo de gestação, além de se reproduzir pouco. Nas melhores condições, a população de dugongo pode crescer no máximo 5% ao ano. Corre risco por causa da perda de habitat, caça e doenças
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O urso de óculos é único urso da América do Sul. Vive em áreas de densa floresta dos Andes. São classificados como onívoros, mas comem basicamente vegetais, apenas ocasionalmente se alimentando de pequenos roedores, aves e insetos. Como tem comida por todo o ano, não hiberna. Suas garras permitem que subam em árvores. Além disso, esse urso é capaz de fazer plataformas nas árvores para alcançar frutas. Corre risco por causa da perda de habitat
Foto: Divulgação
O crocodilo americano está na lista de animais em risco de extinção do governo dos Estados Unidos. Esse animal pode ser encontrado do Equador à Flórida. Come pequenos animais, mas indivíduos maiores pode atacar grandes presas. Corre risco por causa da perda de habitat, pesca (fica preso em redes) e caça ilegal
Foto: Divulgação
A jiboia vive nos pântanos e rios da América do Sul e se alimenta de grandes roedores, peixes, tartarugas, aves e outros animais. Não é venenosa, mas é uma especialista em emboscadas, esperando por sua vítima embaixo da água. O desflorestamento e a caça para venda são seus maiores inimigos
Foto: Divulgação
O puma é o grande felino mais bem distribuído do ocidente. Pode ser encontrado tanto em florestas tropicais como em semiáridos, montanhas, florestas de coníferas e pântanos. Come basicamente animais como veados, alces e renas, mas pode caçar presas menores, como esquilos e coelhos. Costuma esconder a comida para ingerir mais tarde. Corre risco por causa da caça e da invasão de seu habitat
Foto: Divulgação
O tucano de bico colorido pode ser encontrado do México à Venezuela. Não consegue voar grandes distâncias e sobrevive com uma dieta de frutas. O grande bico serve para alcançar pequenas frutas. Corre risco por causa do desflorestamento e pela captura para venda ilegal
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O társio pode ser encontrado nas florestas tropicais de Sumatra até as Filipinas. Come basicamente insetos, mas pode ingerir pequenos vertebrados, como aves e lagartos. Vive em pequenos grupos com no máximo quatro indivíduos. Apesar de ter o tamanho de um rato, pode pular até 1,8 m de altura. Tem uma ótima audição e visão noturna. A perda de habitat e a caça são os maiores inimigos destes pequenos animais
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A morsa se alimenta basicamente de peixe. Esse animal habita as regiões do Pacífico e Atlântico próximas ao Ártico. Os dentes são menores que os de elefantes, mas mesmo assim impressionam e servem para quebrar gelo, limpar sedimentos, como armas e símbolo de status. Sua presa de marfim, contudo, levou à caça deste animal, agora proibida por lei. A caça ilegal, toxinas e poluição ameaçam a espécie
Foto: Divulgação
O macaco-narigudo vive nas florestas de Bornéu. Come frutas, folhas, sementes e, eventualmente, invertebrados. É um excelente nadador, mergulhando diretamente do alto das árvores. Costuma viver nas árvores, mas nunca se afasta de rios. A caça e a perda de habitat ameaçam esse macaco
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O carcaju é mais conhecido por seu nome em inglês (wolverine) e é o maior membro da família da doninha - um adulto tem o tamanho de um cão de médio porte. Habita o extremo hemisfério norte - principalmente o Canadá. É muito forte e agressivo para o seu tamanho relativamente pequeno e pode atacar animais muito maiores, como um alce preso na neve. Sofre com a perda de habitat
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O tenrec é um tipo de porco-espinho que vive em florestas secas de Madagascar. Come insetos, minhocas e pequenos roedores. Quando ameaçado, se defende rolando como uma bola com os espinhos apontando em todas as direções. Quando adultos, são criaturas solitárias e evitam outros da mesma espécie, exceto quando for para acasalar. Corre risco por causa da perda de habitat e da caça
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Bonobos habitam as florestas tropicais da República Democrática do Congo. Comem basicamente frutas, mas podem se alimentar de folhas, flores e outros vegetais. São muito sociais. As mães ensinam os filhotes sobre como encontrar comida dando o exemplo. Podem se comunicar visualmente, por toque e sons. Sofrem com a perda de habitat e a caça por sua carne
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O javali africano pode ser encontrado na savana e florestas africanas. Pode comer grama, plantas e usar seu focinho para desenterrar raízes. Secas e a caça podem resultar em extinções localizadas desse animal
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A arraia habitam normalmente as costas de águas temperadas. Quando ameaçada, ataca o invasor com seu ferrão venenoso. Poluentes tóxicos ameaçam este animal
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O guaxinim é encontrado em pântanos, mangues e florestas. Come frutas, nozes, insetos, pequenos mamíferos, ovos de aves, répteis, além de sapos, peixes, invertebrados, vermes e lixo. A caça e o envenenamento são os maiores perigos para esse animal
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O mandril habita florestas tropicais densas na África Central. Passa o dia no chão, mas dorme nas árvores. É onívoro e come de frutas a animais invertebrados. Corre risco por causa da perda de habitat e da caça
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O tamanduá-bandeira habita a América Central e do Sul. Usa suas grandes garras para abrir troncos e colônias de insetos para comer formigas, cupins e larvas, com ajuda de sua rápida e comprida língua. Apesar de ser um eficiente cavador, prefere viver em tocas abandonadas a criar sua própria e é solitário. Corre risco por causa da perda de habitat
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A cacatua crista de enxofre vive em florestas úmidas da Indonésia. Come sementes, frutas, nozes e plantas herbáceas. Na natureza, é amigável e vive em pares ou pequenos grupos. Apesar de ser protegida internacionalmente contra a venda, corre risco por causa da perda de habitat e do tráfico
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O carneiro selvagem Ovis canadensis habita basicamente as Montanhas Rochosas do Canadá ao Estado americano do Colorado. É ativo durante o dia, comendo gramas e moitas durante a manhã. Briga muito, mas as lutas normalmente terminam sem feridos. Sua visão é excepcional, podendo ver a mais de 3 km de distância. Corre risco por causa da perda de habitat e pela caça ilegal
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O pica-pau de banda branca é considerado muito arisco e difícil de ser observado. Costuma abrir buracos em troncos e comer os insetos que acha ali. Corre risco por causa da perda de habitat