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Panda gigante dá à luz um casal de filhotes no Japão

12 ago 2010 - 01h06
(atualizado às 04h46)
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Dois filhotes gêmeos da panda gigante Rauhin nasceram em um parque da província de Wakayama, centro do Japão, dois anos após o nascimento de outras duas crias da mesma mãe, informaram nesta quinta-feira seus tratadores. Rauhin, de dez anos, deu à luz na quarta-feira um macho de 158 gramas e uma fêmea de 123 gramas, nascidos com 19 minutos de diferença, segundo o site do parque Adventureworld.

Foto divulgada pela da JijiPress mostra os filhotes gêmeos de panda gigante, nascidos em Shirashama
Foto divulgada pela da JijiPress mostra os filhotes gêmeos de panda gigante, nascidos em Shirashama
Foto: AFP

Ainda não foram escolhidos os nomes dos filhotes, que chegaram ao mundo quase dois anos depois que Rauhin teve, no mesmo parque, seus primeiros dois gêmeos, Meihin e Eihin. Nos dois casos a panda gigante foi fertilizada por métodos naturais, segundo os responsáveis pelo parque. A própria Rauhin nasceu em 2000, também no Adventureworld, na localidade de Shirahama, e se tornou a primeira mamãe panda que veio ao mundo no Japão.

O parque de Wakayama realiza um programa de pesquisa e criação de pandas gigantes com a colaboração do Centro de Pesquisa de Reprodução do Panda Gigante de Chengdu (China). Com o programa, as autoridades chinesas enviaram a Wakayama, há dez anos, a fêmea Meimei, que teve dez filhotes (entre eles Rauhin) na China e Japão antes de morrer em outubro de 2008 aos 14 anos, o equivalente a 50 anos humanos.

O panda gigante é um dos animais em maior perigo de extinção devido à dificuldade que tem para se reproduzir, um problema causado pela perda de habitat e a pela endogamia. Cientistas acreditam que cerca de mil de pandas gigantes vivam em liberdade, principalmente nas florestas das províncias chinesas de Sichuan, Shanxi e Gansu, e cerca de 290 estão em cativeiro em todo o mundo.

Os primeiros pandas que viveram no Japão foram Lan Lan e Kang Kang, doados pela China quando os países normalizaram em 1972 suas relações diplomáticas.

EFE   
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