Cientistas: grande asteroide pode atingir a Terra em 2182
28 jul2010 - 12h22
(atualizado às 12h24)
Compartilhar
Cientistas alertaram que um grande asteroide pode atingir a Terra e estimam que o mais provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro de 2182. O asteroide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data estimada. Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores, qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.
Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a agência espacial americana -, 560 m de diâmetro. Segundo a reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999 RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.
Como desviar um asteroide
Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de mudar a trajetória de um asteroide. O método mais conhecido seria detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.
Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteroide. Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente, impulso.
Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano precisaria de muito tempo para fazer efeito.
Por que não se tem certeza?
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por telescópios e 13 medições por radar.
Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode subitamente mudar sua órbita.
Astrônomo amador conseguiu tirar fotografias da Terra a partir da estratosfera
Foto: Reprodução
Colin Rich utilizou uma câmera que custou cerca de R$ 80 para registrar as imagens
Foto: Reprodução
O americano utilizou um balão, um invólucro e um paraquedas, além da câmera
Foto: Reprodução
Apesar do amadorismo, o resultado foram imagens que parecem tiradas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), ou de algum milionário satélite lançado por uma superpotência
Foto: Reprodução
No total, o projeto teria custado cerca de R$ 1,3 mil
Foto: Reprodução
A câmera foi comprada no site de leilões eBay
Foto: Reprodução
A altitude é cerca de quatro vezes maior que a capacidade de um avião comercial
Foto: Reprodução
A câmera digital tem 5 anos de uso
Foto: Reprodução
A caixa que continha o equipamento foi fechada com fita adesiva
Foto: Reprodução
Câmera também gravou vídeos
Foto: Reprodução
Segundo o americano, a 15 mil m de altitude, eles perderam contato visual com o aparato
Foto: Reprodução
Como o nome sugere, o projeto Pacific Star 2 foi a segunda empreitada do americano ao espaço
Foto: Reprodução
O Pacific Star 2 foi lançado quatro meses após o planejamento começar
Foto: Reprodução
Segundo o Daily Mail, Rich se inspirou no fotógrafo britânico Robert Harrison, que conseguiu tirar fotos da estratosfera em 2008
Foto: Reprodução
O Pacific Star 1 foi bem menos longe que o "irmão" mais novo
Foto: Reprodução
Segundo o americano, o lançamento ocorreu no dia 5 de junho
Foto: Reprodução
"Nós lançamos (o Pacific Star 2) de Oxnard, na Califórnia", disse o astrônomo amador à reportagem
Foto: Reprodução
"Nós trouxemos nosso tanque de hélio e inflamos o balão meteorológico de látex (...) e, no final da tarde, nós lançamos", disse o americano
Foto: Reprodução
Rich ainda brinca com o projeto
Foto: Reprodução
"Foi muito amador, mas é claro que isso é metade da diversão", diz
Foto: Reprodução
O balão foi lançado na Califórnia
Foto: Reprodução
Em baixa altitude, a câmera já registrou imagens do Estado americano
Foto: Reprodução
"O invólucro de Styrofoam protegeu a câmera do frio e permitiu que ela gravasse vídeos e tirasse fotos com o timer que eu tinha programado", afirma o americano
Foto: Reprodução
O balão levou cerca de uma hora e meia para chegar à estratosfera
Foto: Reprodução
Ao chegar ao seu destino, o tamanho do balão aumentou cerca de sete vezes por causa da pressão interna
Foto: Reprodução
"Ele então estourou e o paraquedas entrou em funcionamento", diz Rich
Foto: Reprodução
Após o pouso, ele foi buscar o equipamento e checar os registros
Foto: Reprodução
O invólucro pousou a cerca de 32 km do local do lançamento
Foto: Reprodução
Segundo a reportagem, o voo do Pacific Star 2 levou cerca de duas horas e meia
Foto: Reprodução
Rich não precisou do orçamento bilionário da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ou da japonesa (Jaxa), mas conseguiu registrar suas imagens com muita criatividade e um pouco de esforço
Foto: Reprodução
Pacific Star 2 registra imagens de área rural no Estado americano da Califórnia
Foto: Reprodução
Rich não precisou de muitos equipamentos para realizar o feito
Foto: Reprodução
local para o lançamento é preparado
Foto: Reprodução
A câmera utilizada era uma simples e barata digital
Foto: Reprodução
O balão é preparado para ser lançado
Foto: Reprodução
O astrônomo amador utilizou gás hélio
Foto: Reprodução
Os últimos preparativos são feitos
Foto: Reprodução
Segundo o americano, após o Pacific Star, ele começou a pensar no segundo projeto - nas configurações da câmera, umidade interna, tipo de sistema de energia, tipo de câmera utilizado, onde lançar, como encontrar o aparato depois de lançado, como abrir o paraquedas e coisas do tipo