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Cientistas acham "peixe monstro" e outras espécies na Austrália

15 jul 2010 - 13h19
(atualizado às 13h25)
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Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, divulgaram a descoberta de espécies nas profundezas abaixo da Grande Barreira de Coral. Os pesquisadores utilizaram equipamentos de última geração para registrar a vida a 1,5 mil m de profundidade. As informações são do Daily Mail.

Peixe lophiiforme foi observado a mais de 1 km de profundidade
Peixe lophiiforme foi observado a mais de 1 km de profundidade
Foto: AFP

Segundo os biólogos da instituição australiana, foram capturados pela câmera tubarões de seis guelras pré-históricos, peixes gigantes e grandes grupos de crustáceos. Na região do coral Osprey, considerada de grande importância para a conservação da vida marinha, também foram descobertas muitas novas espécies de peixes.

Segundo a reportagem, os cientistas passaram dez dias pesquisando as profundezas dos mares australianos e utilizaram câmeras especiais controladas remotamente e que sensíveis a baixos níveis de luz.

Os especialistas acreditam que estudar esses animais e seus olhos e cérebros primitivos podem beneficiar outras áreas da ciência, como, por exemplo, ajudar neurocientistas a entenderem melhor a visão humana. Os pesquisadores planejam agora uma expedição para a América do Sul, onde planejam alcançar os 2 mil m de profundidade e encontrar uma lula gigante, animal que tem uma das maiores células nervosas da natureza.

o Gymnotus omarorum na verdade já era conhecido há décadas e era modelo de estudos, mas era erroneamente nomeado como sendo um Gymnotus carapo, mas neurofisiologistas uruguaios descobriram que na realidade era uma espécie diferente. Segundo o instituto, esse caso é um exemplo de como conhecemos pouco sobre a biodiversidade, já que um "modelo de estudos" passou décadas sem ser corretamente descrito. Foto: Divulgação
Fonte: Redação Terra
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