Gorilas também brincam de pega-pega, dizem pesquisadores
14 jul2010 - 11h23
(atualizado às 13h02)
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Cientistas descobriram que gorilas brincam de pega-pega de uma maneira semelhante aos humanos. Após estudar imagens de vídeo gravadas em zoológicos, a equipe de cientistas constatou que os gorilas tocam em um companheiro e logo fogem, quando o outro começa a correr atrás deles.
A pesquisa, publicada na publicação especializada Biology Letters, sugere que os primatas testam os limites de comportamento aceitável dentro de seu grupo social.
"Isso mostra uma grande semelhança como jogo de pega-pega das crianças," diz Marina Davila Ross, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra.
"Não podemos dizer que é exatamente igual a um jogo de pega-pega, porque jogos envolvem regras e os indivíduos precisam estar cientes dessas regras, mas o comportamento é semelhante."
Os cientistas assistiram a vídeos de gorilas brincando, gravados durante três anos em cinco zoológicos. Marina Davila Ross, que realizou a pesquisa com cientistas da Free University de Amsterdã, na Holanda, e da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, disse que a equipe identificou exemplos desse comportamento em 86 ocasiões.
Casey Anderson e o urso Brutus são inseparáveis, tanto que o segundo foi padrinho do casamento do dono
Foto: Reprodução
Jéssica, o animal de estimação do casal Tonie e Shirley Joubert, da África do Sul, tem seu colchão próprio, sabe abrir a porta da casa e cochila com a cabeça encostada no colo da dona enquanto recebe carícias
Foto: BBC Brasil
Quem vê, até pensa que são bonitinhos, mas são morcegos resgatados e cuidados pela australiana Trish Wimberley, em Gold Coast, no Estado de Queensland
Foto: Divulgação
Trish diz que, geralmente, os morcegos são encontrados com feridas visíveis, pneumonia, infecção nos rins ou membros fraturados. Alguns animais voltam à natureza, mas outros, com problemas mais sérios, acabam adotados por ela
Foto: Getty Images
Na Indonésia, o governo permitiu a adoção de tigres de Sumatra para salvar a espécie. Contudo, há várias exigências para ter o grande felino como animal de estimação, como o pagamento de cerca de US$ 100 mil e a reserva de um espaço de pelo menos 60 m² para o animal. Entidades, como o Greenpeace, criticaram a medida e dizem que o correto seria salvar a selva onde os animais vivem, e não preservá-los em cativeiro