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A galinha surgiu antes do ovo, diz estudo inglês

13 jul 2010 - 19h33
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Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida, que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje, está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich, no Reino Unido. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução onde dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha.

Segundo estudo, o ovo só pode ter surgido após a galinha
Segundo estudo, o ovo só pode ter surgido após a galinha
Foto: O Dia

No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários deste tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína - chamada ovocledidin-17 (OC-17) - atua como um catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro.

Na pesquisa foi utilizado um super computador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, indicou que a OC-17 é fundamental no inicio da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: "há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora."

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. "Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos", disse ele. "A cada dia a natureza nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela", afirmou o professor.

Fonte: O Dia
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