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Substâncias perigosas são liberadas nos perfumes, diz estudo

12 mai 2010 - 19h30
(atualizado em 13/5/2010 às 09h48)
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Numerosas marcas de perfume entre as mais vendidas no Canadá contêm pelo menos dez produtos químicos secretos potencialmente perigosos para a saúde, segundo uma pesquisa da ONG Defesa Ambiental, divulgada nesta quarta-feira.

Segundo o estudo, o efeito da associação de substâncias químicas pode ir de uma simples reação alérgica à perturbação do funcionamento endócrino.

Dos 17 perfumes testados (submetidos à avaliação de um laboratório independente da Califórnia), 12 contêm ftalado de dietila, um produto associado ao desenvolvimento anormal dos órgãos genitais de bebês do sexo masculino e a anomalias no esperma dos homens adultos.

Cada produto testado possui, em média, 14 substâncias químicas secretas, componentes, estes, não indicados no rótulo devido a um vazio jurídico que permite aos fabricantes reuni-los na etiqueta "perfume".

São citados como exemplo, "Seventy Seven" da American Eagle, o pior deles, com 24 componentes. E ainda o "Halle" da atriz Halle Berry; "Quiksilver" e "Lo Glow" de Jennifer Lopez, que contêm sete substâncias capazes de perturbar o sistema endócrino, entre eles seis que imitam o estrogênio e outro com influência na glândula tireoide.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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