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Pesquisa diz que ciumentos podem ficar cegos por instantes

15 abr 2010 - 13h59
(atualizado às 14h06)
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Um estudo do departamento de psicologia da universidade de Delaware, nos Estados Unidos, indica que o ciúmes pode distrair tanto uma pessoa a ponto de ela não perceber o que está a frente de seus olhos, ou seja, "cegar" o ciumento. As informações são do Live Science.

Durante a pesquisa, casais foram colocados em computadores individualmente, sendo separados por cortinas. As mulheres tinham que clicar em imagens de paisagens e fotos de arquitetura que eram giradas em 90° na tela. Durante a sessão, piscavam na tela imagens "emocionalmente desagradáveis" que deveriam ser ignoradas pelos participantes.

Enquanto as parceiras escolhiam as imagens, os homens deveriam avaliar a atratividade das paisagens que apareciam em suas telas. Em meio ao experimento, um pesquisador anuncia que os homens deveriam avaliar a atratividade de mulheres solteiras.

No final do experimento, as mulheres foram questionadas sobre o quão desconfortáveis se sentiam no momento da avaliação dos parceiros sobre outras mulheres.

Quanto mais ciumentas eram, mais distraídas elas ficaram no momento em que apareciam imagens "emocionalmente desagradáveis" e diminuía a capacidade destas de clicar nos objetos solicitados. Mas esta "cegueira" só era verificada quando os parceiros estavam avaliando uma mulher solteira, não quando os homens estavam vendo paisagens.

Segundo a reportagem, os pesquisadores acreditam que o cérebro geralmente tende a priorizar informações emotivas, o que explicaria a utilização de imagens desagradáveis que piscavam na tela para tirar a atenção do objetivo das mulheres na tarefa. Mesmo estas imagens fortes não foram percebidas enquanto os parceiros avaliavam outras mulheres.

O pesquisador Steven Most afirma que "quando um estímulo emocional aparece, ele chama atenção para si - e diminui a atenção de outras coisas que aparecem imediatamente após". "Quando a atenção está preocupada de tal forma, tendemos a perder algo que aparece na frente de nossos olhos", diz Most.

Fonte: Redação Terra
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