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Vaso sanitário e cólica são temas de próxima missão à ISS

26 nov 2009 - 14h38
(atualizado às 15h11)
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Consertar um vaso sanitário estragado, problema cada vez mais recorrente na Estação Espacial Internacional (ISS), é uma das provas que a tripulação principal da próxima missão à plataforma orbital teve de superar nesta quinta-feira no primeiro dia de exames. "As cédulas de provas incluíam ainda tarefas como a de solucionar um problema de despressurização, tratar do astronauta (da Nasa) Timothy Creamer de cólica renal, assim como regular o vaso sanitário e o sistema de ventilação", revelou Irina Rogova, porta-voz do Centro de Preparação de Cosmonautas, nos arredores de Moscou.

O grupo principal, do qual faz parte o cosmonauta russo Oleg Kotov, o americano Creamer e o japonês Soichi Noguchi, realizou provas no simulador terrestre do segmento russo da ISS. "A tripulação principal obteve a máxima qualificação", disse Rogova, citada pela agência oficial RIA Novosti.

Serguei Krikaliov, diretor do Centro de Preparação de Cosmonautas, contrariou dizendo que as tripulações não costumam superar as provas com máxima qualificação. "Se tivéssemos certeza que todas as tripulações alcançariam pontuação máxima, não seria necessário submetê-los a exames", ressaltou Krikaliov, à agência Interfax.

O grupo suplente, formado pelo russo Antón Shkaplerov, o americano Douglas Wheelock e o japonês Satoshi Furukawa, fez os testes no simulador da nave pilotada Soyuz TMA. "Todos os cosmonautas seguem o mesmo programa de treinamento, do qual fazem parte várias situações de emergência", detalhou Krikaliov.

Na próxima quinta-feira, a comissão anunciará a composição final da missão da ISS. A nova expedição encontrará na plataforma orbital com o cosmonauta russo Maxim Suráyev e o americano Jeffrey Williams, que estão na estação desde o início de outubro.

Os demais tripulantes da missão, o russo Román Romanenko, o canadense Robert Thirsk e o belga Frank de Winne, retornarão à Terra no próximo dia 1º. O lançamento da Soyuz TMA-17 está previsto para 21 de dezembro a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão.

EFE   
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