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Descoberta câmara mortuária em palácio real na Síria

21 set 2009 - 14h54
(atualizado às 15h45)
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Arqueólogos alemães descobriram nas ruínas do palácio real de Qatna, no centro da Síria, uma câmara mortuária intacta com restos humanos de 30 pessoas e oferendas. Cientistas da Universidade de Tubinga disseram nesta segunda-feira que, além de ter sido encontrado um tesouro de valor incalculável, a câmara estava fechada há mais de 3,5 mil anos.

Ornamento em ouro com duas cabeças de pato está entre os objetos encontrados na câmara de 3,5 mil anos, em Qatna
Ornamento em ouro com duas cabeças de pato está entre os objetos encontrados na câmara de 3,5 mil anos, em Qatna
Foto: EFE

Segundo os especialistas, os corpos poderiam pertencer à "família real de Qatna ou a membros de sua corte" e qualificaram o achado de espetacular pelo fato da câmara ter permanecido fechada e sem ter sido roubada por três milênios e meio. Qatna foi um importante reino no território da atual Síria durante a média e antiga Idade do Bronze.

A nova câmara, que possui 4,9 m por 6,3 m, se encontra ao noroeste do palácio de Qatna e é fechada por uma grande porta de pedra. Junto aos restos humanos, os arqueólogos descobriram numerosas vasilhas de cerâmica, assim como outras peças de granito e alabastro, que parecem proceder do Egito.

Entre os objetos encontrados estão valiosas joias de ouro e uma peça com a figura de um macaco segurando um recipiente de maquiagem.

EFE   
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