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ESO divulga nova imagem de espetáculo de cores em nebulosa

7 jul 2009 - 15h31
(atualizado às 15h41)
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O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira em seu site uma nova imagem da nebulosa Ômega - uma das mais brilhantes e massivas da Via Láctea - que registra o espetáculo de cores produzido no interior da formação de poeira e gás. A ômega, que também é chamada de nebulosa Cisne, é um grande berçário de estrelas jovens que se localiza entre 5 e 6 mil anos-luz da Terra.

O telescópio NTT, em La Silla, no Chile, captou nova imagem em cores da nebulosa Ômega
O telescópio NTT, em La Silla, no Chile, captou nova imagem em cores da nebulosa Ômega
Foto: ESO / Divulgação

A foto foi captada pelos equipamentos do telescópio NTT em La Silla, no Chile. Em 2000, o ESO já havia obtido uma outra imagem da nebulosa Ômega que impressionou os cientistas por penetrar no interior da poeira cósmica, revelando estrelas que estiveram ocultas em observações anteriores.

A nebulosa, que tem diâmetro estimado em 15 anos-luz, é composta por cerca de 10 mil estrelas jovens. Um forte brilho e ventos de alta intensidade são gerados a partir da interação dessas estrelas, formando linhas de gás e poeira em toda a extensão da Ômega.

Alguns astrônomos dizem que, quando vista de um pequeno telescópio, a nebulosa tem um formato que lembra a última letra do alfabeto grego (ômega), enquanto outros acreditam que a forma dela seja a de um cisne. Ainda assim a nebulosa também é chamada de nebulosa Ferradura ou Lagosta.

O astrônomo suíço Jean-Philippe Loys observou pela primeira vez a região de formação estelar em 1745. Vinte anos depois, o famoso caçador de cometas, o francês Charles Messier, redescobriu-a independentemente. Em 1866, o astrônomo britânico William Huggins concluiu em novas observações que o fenômeno espacial era uma nuvem brilhante composta por gases distintos.

Nebulosas

As nebulosas são espécies de nuvens de gás, poeira e plasma geradas pelos resquícios da morte de uma estrela. Possuem uma intensa formação de estrelas e desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos.

Fonte: Redação Terra
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